sábado, 5 de março de 2022

TESTEMUNHAS OCULARES DA MORTE DE JESUS

 

     Numerosas testemunhas oculares, reunidas no Calvário por motivos os mais diversos (curiosidade, ódio, amor, dever de ofício) estavam atentas a tudo o que acontecia a Jesus, e interessadíssimas em saber como todo aquele comovedor e inesquecível episódio no Calvário terminaria.
    Foram elas que, no final de tudo, comprovaram que Jesus realmente morrera. Havia ali amigos, inimigos e pessoas neutras.
     1) Os amigos que estavam ao pé da Cruz e comprovaram que Jesus realmente havia morrido foram:
     a) Todos os conhecidos de Jesus, e as mulheres que o tinham seguido desde a Galileia (Lc 23.49);
     b) Maria, sua mãe, a irmã dela (uma tia de Jesus, portanto), Maria, mulher de Cleopas, e Maria Madalena (Jo 19.25);
     c) Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé (Mc 15.40);
     d) João, discípulo de Jesus (Jo 19.26,27);
     e) José de Arimatéia, membro do Sinédrio, e Nicodemos, mestre da Lei, ambos discípulos ocultos de Jesus (Jo 19.38,39). Nenhum desses parentes e amigos do nosso Salvador teriam consentido que o sepultassem sem antes terem obtido a plena certeza de que Jesus estava realmente morto.
     E não devemos esquecer que o mais sensível dos corações humanos (o coração materno) estava representado ali, na pessoa de uma mulher: Maria. Seu coração pulsava, dolorido e desconsolado, diante do seu filho morto. Teria Maria consentido que sepultassem Jesus se Ele ainda estivesse vivo? Nunca!
     2) Os inimigos de Jesus, ou seja: os príncipes dos sacerdotes e os fariseus comprovaram a morte de Jesus
     Eles jamais teriam abandonado o Calvário sem a certezade que Jesus realmente morrera, pois eram as pessoas que mais estavam interessadas em sua morte. Além do mais, se não estivessem convencidos de que o nosso Salvador não mais vivia, não teriam permitido que os amigos se apoderassem do Seu corpo para o sepultar.
     Temos de considerar também outro interessante fato: os próprios inimigos de Jesus confirmaram sua morte quando foram pedir a Pilatos guardas para o sepulcro (Mt 27.62-66).
     A realidade da morte do nosso Salvador Jesus Cristo era um acontecimento de tamanha verdade e confirmação que, 52 dias depois, Pedro, discursando perante o povo, acusou as autoridades judaicas de O terem matado, e elas não puderam dizer nada em contrário, pois sabiam que o que Pedro estava dizendo era verdade: Cristo fora morto por eles (At 2.23;3.15).
     Portanto, Jesus estava morto. O próprio Sinédrio, reunido, foi acusado da morte de Jesus, e nenhum de seus membros ergueu a voz para dizer que Cristo não morrera (At 4.5-13). (Mas Ele ressuscitou!)
     3) As pessoas neutras, representadas por Pilatos, o centurião e os soldados romanos, comprovaram a morte de Jesus.
     Quando José de Arimatéia veio pedir a Pilatos o corpo de Jesus para sepultá-lo, não o obteve sem antes o Governador ter-se certificado, junto ao comandante da guarda (o centurião) de que Jesus Cristo já estava morto (Mc 15.42-45).
     Em João 19.31-33 vemos que Pilatos, a pedido dos fariseus, havia mandado os guardas acelerar a morte de Jesus e dos dois ladrões. Os soldados quebraram as pernas dos dois homens que haviam sido crucificados ao lado do nosso Salvador; “chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas” (João 19.33).
     Portanto, não havia como todas essas testemunhas terem-se enganado acerca da morte de Cristo.
     Porém, apesar de todas essas provas de que a teoria do desmaio é um absurdo, suponhamos que Jesus Cristo, conforme afirmam os inimigos do Evangelho, tenha sido colocado no túmulo ainda vivo e desacordado.
     Diante desta suposição, é o escritor note-americano Paul Little quem pergunta: “É possível acreditar que Ele teria sobrevivido três dias em um túmulo abafado, sem alimentos, nem água, nem atenção de espécie alguma? Teria Ele sobrevivido após ser envolto nos panos cheios de especiarias do sepultamento? 
     Teria Ele achado forças para desembaraçar-se dos panos do sepultamento, empurrar a pesada pedra do túmulo, subjugar os guardas romanos e caminhar diversos quilômetros com aqueles pés que haviam sido traspassados pelos cravos? Tal crença é mais fantástica do que o simples fato da própria ressurreição.”
     Até mesmo o crítico alemão David Straus, inimigo do Evangelho e violento combatedor da doutrina da Ressurreição, reconheceu o quanto essa teoria do desmaio é absurda, e rejeitou-a terminantemente no seu famoso e polêmico livro Nova Vida de Jesus:
      “É impossível que alguém que acaba de sair da sepultura, semimorto, que vinha se arrastando fraco e doentio, que se achava necessitado de tratamento médico, de ataduras, de fortalecimento e de minucioso cuidado, e que por fim sucumbira ao sofrimento, pudesse jamais ter causado nos discípulos a impressão de que Ele era um vencedor da morte e da tumba; que Ele era o Príncipe da Vida. Isto formava a base do futuro ministério deles. 
     Uma ressurreição assim só poderia trazer enfraquecimento na impressão que Ele havia causado neles, em vida e na morte – ou, no máximo, poderia ter dado à tal impressão um aspecto melancólico – mas não poderia, por nenhuma possibilidade, ter mudado sua tristeza em entusiasmo ou elevado sua reverência ao nível da adoração.”

JESUS MORREU, MAS AO TERCEIRO DIA RESSUSCITOU!
     
O nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo realmente morreu, mas venceu a morte e ressuscitou ao terceiro dia. Ele inaugurou e confirmou para nós a esperança de que um dia, todos os que morreram ou morrerem na condição de salvos e remidos por Ele, vencerão a morte gelada e ressuscitarão em um corpo glorioso, para viver eternamente em Sua companhia!
                                                         Jefferson Magno Costa

Nenhum comentário:

Postar um comentário

.

.

Postagem em destaque

OS MAIORES FILÓSOFOS DA HUMANIDADE RECONHECEM: DEUS EXISTE!

JEFFERSON MAGNO COSTA        Ao contrário do que muitos ateus pensam, as maiores inteligências que o mundo já viu, os gênios que deixa...