segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

DEUS É O MOTOR QUE MOVE O MUNDO

Jefferson Magno Costa 

ARISTÓTELES: DEUS É O MOTOR QUE MOVE O MUNDO

 Nascido em Estagira, Grécia, em 384 a.C, Aristóteles é o terceiro grande nome da filosofia pagã. Mudando-se para Atenas aos 18 anos de idade, começou a frequentar a escola de Platão, com quem aprendeu filosofia durante 20 anos. Mais tarde tornou-se professor de Alexandre, o Grande, e fundou sua própria escola. Suas idéias sobre Deus marcaram profunda­mente o pensamento dos teólogos cristãos, surgidos cinco sécu­los após sua morte. O gigantesco edifício de ciência e cultura criado por Aristóteles permanece nos séculos e milênios como um monumento imperecível do seu potente gênio.
Para provar a existência de Deus, Aristóteles criou o argu­mento do motor. Diz ele que tudo o que está em movimento é movido por outra coisa. Tomemos o Sol como exemplo. Ele está em movimento; portanto, outra coisa o movimenta. Essa coisa que move o Sol, ou está também em movimento ou está imóvel. Se está imóvel, o argumento de Aristóteles fica demonstrado, ou seja: que é necessário afirmar a existência de algo que tudo move e que não é movido por nada: Deus. Porém, se o que move o Sol está também em movimento, isto significa que ele está sendo movido também por outra força. Aristóteles mostra que é impossível continuarmos recuando até o infinito. Faz-se, portanto, necessário afirmar a existência do causador de todos esses movimentos, que não é outra pessoa senão Deus. Ele é o motor que movimenta tudo.
Alguém já comentou que se há alguma verdade no ensino dos filósofos e dos cientistas, deve ela vir do próprio Deus da verdade. Esse comentário está de acordo com o que Aristóteles pensava sobre Deus. No seu livro Metafísica, Aristóteles ad­mite a existência de um Deus distinto do mundo, um Deus vivo, onipotente, Causa Primeira, motor imóvel (que move tudo e não é movido por nada fora de si mesmo), vivente, eterno e perfeito; um Deus que é soberano, infinitamente inteligente, invisível em si mesmo, mas visível em suas obras, que a tudo governa por sua ação e por sua Providência, como um general governa um exército. Um Deus justo, que castiga o homem livre e violador de sua lei imutável, e recompensa com a felicidade, agora e no porvir, aos que se unem à justiça.
Falando dessa maneira sobre Deus, Aristóteles confirma aqui perfeitamente a frase de Platão: "Todos os sábios não têm mais que uma voz." Há uma filosofia universal, uma sabedoria natural e comum; ela é a mesma em todos os homens dóceis à luz da razão; é ela que os conduz ao reconhecimento da exis­tência de Deus. Todos os pensadores de primeira ordem chegam à esta conclusão: Deus existe. Porém, hoje estamos inseridos no século do ateísmo. Milhões de seres humanos vivem separados da fé universal na existência de Deus: são como "estrelas errantes, para as quais tem sido eternamente reservada a escuridão das trevas" (Judas v.13).
Vimos que os três maiores pensadores da filosofia grega (e, podemos dizer, de toda a filosofia pagã antes do advento do cristianismo), reconheceram a existência de Deus, apesar de não terem obtido o conhecimento de sua essência, conforme o próprio Deus revelou a Moisés no monte Horebe (Êxodo 3.14). Porém, todos os grandes gênios da humanidade sofreram a influência de uma espécie de iluminação natural acerca da existência de Deus. Através da imensa capacidade de raciocínio de que foram dotados (a chamada razão humana), eles conseguiram obter sólidas provas da existência do Criador.
Fica evidenciado deste modo que, através do trabalho da mente humana (fazendo-se uso da razão, portanto), o homem pode descobrir pelo menos uma parte da verdade sobre Deus. É o que se chama "conhecimento natural". Porém, esse conhe­cimento é incompleto. Foi necessário que Deus se revelasse à humanidade através de sua Palavra para que todos pudessem conhecê-lo. Essa revelação alcançou a sua plenitude no seu Filho Jesus Cristo.
Devemos considerar também o fato de que o "conhecimento natural" que o ser humano pode obter de Deus é insuficiente para levá-lo ao reconhecimento da necessidade de ele ser alcançado pela salvação proporcionada por Jesus Cristo. Admitir a existência de Deus não é a mesma coisa que reconhecer a necessidade de salvação. Foi o que faltou a todos os homens que alcançaram um conhecimento natural da exis­tência do Criador, sem terem passado a caminhar, a partir de então, através da fé. É nesse aspecto que podemos constatar a grande diferença entre os filósofos pagãos e os teólogos cristãos.

Jefferson Magno Costa

domingo, 30 de janeiro de 2022

PLATÃO TATEIA NAS TREVAS

Jefferson Magno Costa

 EM BUSCA DO CRIADOR

 De todos os filósofos pagãos que falaram sobre Deus antes da Era Cristã, Platão foi o maior. O orador e teólogo francês Bossuet chamava-o de "divino", e outros teólogos chegaram a compará-lo a Moisés. "Era Moisés escrevendo em grego", diziam, cheios de admiração diante das obras desse célebre filósofo.
Nascido em Atenas, Platão, ainda bem moço, tornou-se aluno de Sócrates, e foi sob a influência e os ensinamentos desse célebre pensador grego que ele se tornou filósofo, criando, entre outras coisas, o Idealismo — sistema das idéias, onde a mais importante de todas elas é a idéia da  existência de Deus. Para nós, apologistas (defensores) do Cristianismo, é muitissimamente importante sabermos o que a genialidade de Platão descobriu sobre o Criador do universo. Comparando a verdade à luz, e Deus ao próprio sol (séculos mais tarde, o escultor e pintor italiano Miguel Ângelo escreveria: "O sol é a sombra de Deus"), Platão declarou:
"Se tu abres os olhos, vês a luz, mas o teu olhar seguinte eleva-se para cima, para a origem de onde toda a luz é oriunda, para o sol; e quando os olhos do espírito se abrem, vê-se a verdade; mas o segundo olhar volta-se para onde nasce toda a verdade, para o sol dos espíritos, para Deus."
Platão costumava afirmar que existe na alma um ponto central, uma região onde Deus se manifesta ao ser humano "tocando-o neste ponto e suspendendo-o a Ele". A isto Platão chamava "Voz da consciência" ou "lei natural gravada no cora­ção". Ele também dizia que todos os homens deveriam esforçar-se para corrigir em si, mediante a contemplação da harmonia do Todo, "esses movimentos pessoais e desordenados que a natureza humana semeou no foco de nossa alma ao sermos gerados, a fim de que o contemplador recobre sua primeira natureza e, através dessa semelhança divina, torne-se apto a possuir finalmente a vida perfeita que Deus oferece aos homens para o tempo presente e para a eternidade".
Ora, não são perfeitamente visíveis, nas palavras desse filósofo pagão, a doutrina do pecado original e a necessidade de o homem experimentar a regeneração e voltar ao seu antigo bom relacionamento com Deus? Se o mundo no tempo de Platão estava mergulhado no pecado, e a humanidade (com exceção da Nação escolhida) procurava conviver pacificamente com a idolatria e a corrupção moral, o que teria levado o aluno de Sócrates a detectar entre os seus contemporâneos, quase 500 anos antes do nascimento do nosso Salvador Jesus Cristo, a necessidade de regeneração, a não ser o Deus da justiça, da pureza e da verdade? "Filosofar é amar a Deus", reconhece o grande filósofo.
Jefferson Magno Costa

sábado, 29 de janeiro de 2022

OS MAIORES FILÓSOFOS DA HUMANIDADE RECONHECEM: DEUS EXISTE!

Jefferson Magno Costa
OS MAIORES FILÓSOFOS DA HUMANIDADE RECONHECEM: 
Ao contrário do que muitos ateus pensam, as maiores inteligências que o mundo já viu, os gênios que deixaram as marcas mais profundas de sua passagem sobre a face da terra, reconheceram a existência de Deus. Conforme comentou um apologista cristão, "estas frontes iluminadas pelos esplen­dores do gênio, aureoladas pelas glórias do saber, consagradas e abençoadas pela memória dos homens, curvaram-se humil­des e reverentes ante o nome de Deus." Com muita razão, o filósofo inglês Francis Bacon (1561-1626) observou que "pouca ciência afasta o homem de Deus, porém muita ciência a Deus o conduz".

SÓCRATES CONFESSA SUA CRENÇA NA EXISTÊNCIA DE UM SÓ DEUS
 Consideremos o período da história humana em que a filosofia atingiu o seu esplendor. Entre os gregos, precisamente em Atenas, existiu um filósofo pagão, cuja agudeza de raciocínio e método de ensinar filosofia aos seus alunos o colocou entre os mais profundos pensadores de todos os tempos: Sócrates. Por não ter concordado com a crença politeísta dos gregos, Sócrates foi julgado e condenado à morte. (Aliás, este foi um dos motivos de sua condenação). Mas eis o que esse pensador declarou sobre Deus:
"Acredito na existência de um só Deus todo-poderoso, dotado de sabedoria e bondade absolutas, provadas com a sublime harmonia do universo e com a maravilhosa orga­nização do corpo humano. Relativamente à fé na existên­cia de Deus, há nos diversos povos um acordo unânime que faz a humanidade como que uma só família. A fé religiosa é anterior a toda civilização; os viajantes não descobrem povo algum sem lhe reconhecerem pelos menos um culto grosseiro; a história vê por toda parte Deus associado geralmente tanto às alegrias como às lágrimas da huma­nidade. Esta crença, quaisquer que sejam os erros que a tenham obscurecido, longe de favorecer em si mesma as paixões, combate-as; só pode ter, portanto, como origem, os princípios que o próprio Deus gravou no espírito huma­no."
Isto foi dito por um filósofo pagão! Foi diante de posiciona­mentos como este que o filósofo cristão Clemente de Alexandria chegou a declarar que a filosofia dos gregos não continha toda a verdade, "mas em todo caso era um fragmento da verdade eterna". Além de Sócrates, dois outros filósofos tornaram a filosofia grega digna das palavras elogiosas de Clemente. Seus nomes: Platão (429-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.)

Jefferson Magno Costa

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

DEZ PROVAS DE QUE O MESSIAS PROFETIZADO AOS JUDEUS É O MESMO JESUS DOS CRISTÃOS

Jefferson Magno Costa

     Ajude um judeu a ter um encontro de salvação com Jesus. Apresente-lhe estas dez provas de que o Messias esperado até hoje pelo povo judeu já veio ao mundo, e é o mesmo Jesus Cristo em quem os evangélicos creem, e a quem servem.
     Apresente-lhe dez profecias messiânicas do Antigo Testamento, e prove-lhe com o Novo Testamento que elas se cumpriram unicamente em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. 

1a. PROFECIA: O VERDADEIRO MESSIAS TERIA A UNÇÃO ESPECIAL DO ESPÍRITO SANTO
     Coube ao profeta Isaías profetizar, cerca de sete séculos antes do nascimento de Jesus Cristo, que o Messias teria sobre si o Espírito de Deus:
     “Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de entendimento, O Espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor” (Isaías 11.2).
     Mais adiante, no capÍtulo 42, versículo 1, o Senhor diz: “Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz: pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios.”

1a. PROVA: CUMPRIMENTO DESTA PROFECIA EM JESUS CRISTO
     Assim está escrito no relato do batismo de Jesus: “Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3.16,17). Veja também Marcos 1.10,11; Lucas 4.15-21.

2a. PROFECIA: O VERDADEIRO MESSIAS TERIA ZELO PELO TEMPLO DO SENHOR
     No salmo messiânico 69, versículo 9, assim diz o Messias: “Pois o zelo da tua casa me consumiu, e as injúrias dos que te ultrajam caem sobre mim.”

2a. PROVA: CUMPRIMENTO DESTA PROFECIA EM JESUS CRISTO
     Jesus Cristo, o Messias, zeloso pelas coisas de Deus, purificou o Templo, em cumprimento do que estava escrito a seu respeito:
     “E encontrou no Templo os que vendiam bois, ovelhas, e pombas, e também os cambistas assentados; tendo feito um azorrague de cordas, expulsou a todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas e disse aos que vendiam as pombas: tirai daqui estas cousas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio” (João 2.14-16).

3a. PROFECIA: UM MENSAGEIRO ANUNCIARIA A VINDA DO VERDADEIRO MESSIAS
     Tanto o profeta Isaías (mais de 700 anos antes do nascimento do Messias), como o profeta Malaquias (mais de 400 anos antes do nascimento do nosso Salvador, o Messias, Jesus Cristo) profetizaram sobre alguém que viria para preparar o caminho do Senhor. Isaías 40.3:
     “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda ao nosso Deus”. Malaquias 3.1: “Eis que eu envio o meu mensageiro que preparará o caminho diante de mim; de repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo da aliança, a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o Senhor dos Exércitos”.

3a. PROVA: CUMPRIMENTO DESTA PROFECIA EM JESUS CRISTO
     “Naqueles dias apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia, e dizia: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mateus 3.1,2). Em João 1.19-23, vemos que os sacerdotes e levitas interrogaram João Batista para saber quem ele era:
    “Disseram-lhe pois: Declara-nos quem és, para que demos respostas àqueles que nos enviaram; que dizes a respeito de ti mesmo? Então ele respondeu: Eu sou a voz do que clama no deserto: endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías”.
     João Batista foi, portanto, o mensageiro anunciador da vinda de Jesus Cristo, o Messias que havia de vir (Mateus 3.11,12; João 1.29-31).

4a. PROFECIA: O VERDADEIRO MESSIAS INICIARIA O SEU MINISTÉRIO NA GALILEIA
     Falando sobre o nascimento e o reino do Príncipe da Paz – Jesus Cristo, o Messias -, o profeta Isaías revelou profeticamente (mais de sete séculos antes do fato acontecer) onde o nosso Salvador iniciaria seu ministério: “Mas para a terra que estava aflita não continuará a obscuridade; Deus nos primeiros tempos tornou desprezível a terra de Zebulom e a terra de Naftali; mas nos últimos tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios” (Isaías 9.1).

4a. PROVA: CUMPRIMENTO DESTA PROFECIA EM JESUS CRISTO
      A confirmação da profecia de Isaías em Jesus Cristo está em Mateus 4.12,13,17: “Ouvindo, porém, Jesus que João fora preso, retirou-se para a Galileia; e, deixando Nazaré, foi morar em Cafarnaum, situada à beira-mar, nos confins de Zebulom e Naftali; (...) Daí por diante passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.”

5a. PROFECIA: O VERDADEIRO MESSIAS ENTRARIA EM JERUSALÉM MONTADO EM UM JUMENTINHO
      Zacarias iniciou o seu ministério profético 520 anos antes do nascimento de Jesus Cristo. Humanamente falando, era totalmente impossível ele saber se o Messias entraria ou não em Jerusalém, e em que circunstâncias entraria. Porém, assim escreveu o profeta:
      “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumentinho, um jumentinho, cria de jumenta” (Zacarias 9.9).

5a. PROVA: CUMPRIMENTO DESTA PROFECIA EM JESUS CRISTO
      “E indo os que foram mandados, acharam segundo lhes dissera Jesus. Quando eles estavam soltando o jumentinho, seus donos lhes disseram: Por que o soltais? Responderam: Porque o Senhor precisa dele. Então o trouxeram e, pondo as suas vestes sobre ele, ajudaram Jesus a montar. Indo eles, estendiam no caminho as suas vestes. E quando se aproximava da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulo passou, jubilosa, a louvar a Deus em alta voz, por todos os milagres que tinham visto, dizendo: Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor!...”(Lucas 19.32-38).

6a. PROFECIA: O VERDADEIRO MESSIAS ENTRARIA NO TEMPLO
      O livro do profeta Malaquias foi escrito mais de 400 anos antes do nascimento de Jesus Cristo; porém, em uma de suas profecias messiânicas, lemos: “... de repente virá ao seu templo do Senhor, a quem vós buscais...” (Malaquias 3.1b).
      Tanto Malaquias 3.1, como Daniel 8.26 revelam que o Messias viria antes da destruição do Templo. (Quando Jesus Cristo nasceu, o Templo em Jerusalém ainda estava de pé. Porém, Cristo profetizou que “não ficaria pedra sobre pedra”, Mateus 24.1,2.
      Esta profecia se cumpriu no ano 70 d.C., quando o general romano Tito e suas tropas o destruíram, e até hoje ele não foi reconstruído. Esta é mais uma das irrefutáveis provas de que Jesus Cristo é o Messias que havia de vir!)

6a. PROVA: CUMPRIMENTO DESTA PROFECIA EM JESUS CRISTO
      Isto aconteceu com Jesus Cristo: “Tendo Jesus entrado no templo...” (Mateus 21.12).

7a. PROFECIA: O VERDADEIRO MESSIAS REALIZARIA MILAGRES
     Esta foi outra grande profecia messiânica de Isaías, ao falar sobre o reinado do justo Rei (Isaías 32.3,4). Não haveria dúvidas quanto aos seus milagres: “Então se abrirão os olhos dos cegos, e se desimpedirão os ouvidos dos surdos; os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará...” (Isaías 35.5,6).

7a. PROVA: CUMPRIMENTO DESTA PROFECIA EM JESUS CRISTO
      Os milagres realizados por Jesus Cristo durante o seu ministério maravilharam todo o povo da Palestina (Mateus 9.32,33). A notícia de que o Messias era chegado e estava entre o povo de judeu realizando milagres corria de cidade em cidade:
     “E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades” (Mateus 9.35).
      Àqueles que duvidavam se Jesus era ou não o Messias que havia de vir, Jesus respondia mencionando os milagres que estavam sendo por Ele realizados:
      “Quando João ouviu no cárcere falar das obras de Cristo, mandou por seus discípulo perguntar-lhe: És tu aquele que estava para vir, ou havemos de esperar outro? E Jesus, respondendo, disse-lhes: Ide, e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: Os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitado, e aos pobres está sendo pregado o evangelho” (Mateus 11.2-5).
8a. PROFECIA: O VERDADEIRO MESSIAS USARIA PARÁBOLAS NOS SEUS ENSINAMENTOS
      No salmo 78, versículo 2, lê-se a seguinte passagem profético-messiânica: “Abrirei os meus lábios em parábolas, e publicarei enigmas dos tempos antigos”.
8a. PROVA: CUMPRIMENTO DESTA PROFECIA EM JESUS CRISTO
      Mateus 13.3,4: “Todas estas coisas disse Jesus às multidões por parábolas, e sem parábolas nada lhes dizia...”
9a. PROFECIA: O VERDADEIRO MESSIAS SERIA CHAMADO DE SENHOR
      No Salmo 110, escrito por Davi sobre o reino e o sacerdócio do Messias, leem-se as seguintes palavras proféticas: “Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés” (Salmo 110.1).
9a. PROVA: CUMPRIMENTO DESTA PROFECIA EM JESUS CRISTO
      Quando Jesus nasceu, um anjo anunciou aos pastores em Belém: “...É que hoje vos nasceu na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2.11).
      Para deixar bem claro aos escribas e saduceus que Ele, Jesus Cristo, apesar de humanamente descender do rei Davi, estava acima dele como Rei dos reis e Senhor dos senhores, Jesus perguntou a esses homens:
     “Como podem dizer que o Cristo é filho de Davi? Visto como o próprio Davi afirma no livro dos Salmos: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés. Assim, pois, Davi lhe chama Senhor, e como pode ser ele seu filho?” (Lucas 20.41-44).

10a. PROFECIA: O VERDADEIRO MESSIAS SERIA CAHAMADO DE "EMANUEL" ("DEUS CONOSCO")
      Esta foi mais uma profecia messiânica de Isaías (7.14): “Portanto, o Senhor mesmo nos dará sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel”.

10a. PROVA: CUMPRIMENTO DESTA PROFECIA EM JESUS CRISTO
      Durante o relato do nascimento de Jesus, o evangelista Mateus comentou: “Ora, tudo isso aconteceu, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome Emanuel (que quer dizer: Deus Conosco).”
      Eis, portanto, dez provas de que o Messias profetizado no Antigo Testamento é o mesmo Jesus a quem nós, os evangélicos, confessamos como Salvador e servimos. Em Jesus Cristo, tudo o que os profetas profetizaram sobre o Messias teve o seu fiel cumprimento.
Jefferson Magno Costa

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

O TRIUNFO DO EVANGELHO SOBRE A FACE DA TERRA

Jefferson Magno Costa

     








A Bíblia é a Palavra de Deus, e sua finalidade principal é revelar o Filho de Deus e sua mensagem ao mundo. Cristo, o nosso Salvador e amigo, é real, é a maior personalidade da História, é o Messias prometido aos judeus, é aquele que morreu para nos salvar dos nossos pecados, mas ao terceiro dia venceu a morte e ressuscitou. Ele está vivo no Céu, e um dia nós passaremos a viver eternamente com Ele!      
     Esta é a base, as colunas que sustentam a pregação da Igreja desde a sua fundação, e é a mensagem que nós, evangélicos, pregamos ao mundo, e aquilo em que cremos. Apesar de todas as perseguições movidas contra o Evangelho ao longo dos séculos, a nossa fé jamais será aniquilada.      
     Muito pelo contrário: ela tem-se tornado cada vez mais firme, tem-se mostrado a cada dia mais forte e inabalável à proporção que os ataques têm sido desferidos contra o cristianismo. A Mensagem Evangélica – a Verdade que nós pregamos – sempre tem-se saído vitoriosa de todos os combates enfrentados, e demonstra pelos seus triunfos a divindade de sua origem.
     É necessário, portanto, que a nossa fé seja posta em prova “...para que o valor da vossa fé, uma vez confirmado, muito mais precioso do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo” (1 Pedro 1.7).

OBSTÁCULOS ENFRENTADOS PELA MENSAGEM DE JESUS NO MUNDO


     












 Uma das grandes provas da origem divina do cristianismo nos foi dada pela sua rápida difusão e aceitação no mundo, em meio a circunstâncias que lhe eram totalmente adversas. Jesus nasceu no meio de um povo que vivia embalado pela esperança do aparecimento do Messias.
     Porém, ao se apresentar ao povo judeu como cumprimento das profecias messiânicas, Jesus Cristo deparou-se com a rejeição de muitos à sua pessoa, pois Ele personificava exatamente o oposto daquele homem que o povo judeu esperava como Redentor.
     Aos que aguardavam um rei poderoso sobre a face da Terra, Jesus disse que o seu reino não era deste mundo (Jo 18.36).
      Aos que confiavam na glória de um conquistador triunfante, Ele apresentou-se como exemplo da paciência sofredora, e modelo da humildade submissa a Deus (Mateus 21.5).      
     Aos judeus exclusivistas, que viviam dominados pela egoística idéia de que a salvação era só para a nação judaica, Cristo afirmou que viera ao mundo para convocar todos os povos a participarem do banquete divino (Mateus 22.1-10).
      Ora, esse revolucionário posicionamento assumido por Jesus Cristo diante dos judeus e do mundo fez com que fossem levantados sérios obstáculos à sua missão aqui na Terra.
       Porém, Ele enfrentou todas as dificuldades que lhe foram criadas, e saiu triunfante de todas elas, mesmo tendo sido contado entre malfeitores e crucificado no alto do Calvário. Sim, pois Ele não era um simples homem.
Jefferson Magno Costa

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

OBSTÁCULOS INTERNOS À PREGAÇÃO DO EVANGELHO

 Jefferson Magno Costa

    










1o. obstáculo: Na opinião do mundo, o cristianismo era uma religião estrangeira, e de origem judaica. Conforme documentaram os escritores romanos Tácito (Histórias, 1.v. c.5;c.8,3 ) e Plínio, o Moço (História Natural, 13,9) os judeus eram, naquela época, objeto do desprezo e do ódio universal.
     Nenhuma nação estaria inclinada a mudar de mentalidade, comportamento e religião sob a influência de representantes (os apóstolos) de um povo que o mundo odiava.
      2o. obstáculo: Jesus Cristo, o fundador do cristianismo, tinha sido, na opinião de muitas pessoas daquela época, um simples judeu rejeitado por sua própria nação, e sua morte se dera da forma mais infamante para aquela época: em uma cruz, “escândalo para os judeus, loucura para os gentios” (1 Coríntios 1.23;2.14).
     3o. obstáculo: Em uma sociedade politeísta, a pregação da crença em um só Deus era uma espécie de provocação.
     4o obstáculo: O mundo pagão e politeísta não entendia o cristianismo no seu aspecto moral, por este condenar os vícios, exigir resistência às paixões e o abandono dos prazeres, ensinar a perdoar as injúrias, a amar os inimigos e a desprezar as honras e vaidades humanas.
     5o. obstáculo: O que, certamente, deve ter atraído o ódio e a perseguição de todas as outras religiões contra o cristianismo foi o fato de ele ter-se apresentado como a única religião verdadeira e revelada por Deus, o único caminho de salvação para a humanidade. Isto, mesmo sendo verdadeiro, foi interpretado como mais uma provocação.
       6o. obstáculo: Naquela época, a escravidão legalmente instituída, o ódio racial que separava entre si judeus, gregos, romanos e bárbaros, dificultou tremendamente o trabalho da Igreja, pois o Evangelho passou a proclamar a igualdade natural e a fraternidade de todos os componentes da família humana, convidando todos á filiação adotiva de Deus.
     Apesar de todos estes obstáculos, a Mensagem Evangélica triunfou no mundo! Uma nova família de fé viva e de costumes puros começou a ser formada dentro da sociedade natural e dissoluta pertencente ao velho mundo pagão. O Evangelho venceu todos os obstáculos, e finalmente a mensagem da Cruz tornou-se a esperança das nações, apesar de nem todo o mundo a ter abraçado.
     Esse triunfo ocorreu também com relação aos obstáculos externos, que passaremos a considerar a seguir.

OBSTÁCULOS EXTERNOS À PREGAÇÃO DO EVANGELHO
    










1o. obstáculo: O primeiro obstáculo externo enfrentado pela Igreja no início de suas atividades evangelísticas foi a própria religião judaica. A lei de Moisés e as práticas do culto judaico eram profundamente veneradas pelos judeus. 
     Além do mais, eles esperavam um Messias temporal, político e nacionalista, que os libertasse do domínio dos odiados romanos. Por esse motivo, opuseram-se duramente à pregação evangélica, e passaram a considerar "traidores da lei e das tradições nacionais" a todos os que aceitavam a Cristo, que para eles não era o Messias, pois havia sido condenado pelos próprios sacerdotes e fariseus.
     2o. obstáculo: O paganismo foi o segundo maior obstáculo à propagação do cristianismo no mundo. Combinando o culto à divindades pagãs com todos os gozos da vida, e apresentando os seus deuses como personificações das mais baixas inclinações do ser humano para todos os vícios, as religiões pagãs viram nas severas exigências da moral cristã uma séria ameaça aos seus cultos libertinos e idólatras, cujas práticas influenciavam profundamente as reuniões familiares e sociais. 
     Tornar-se cristão significava, portanto, romper com tudo aquilo e isolar-se da vida social. Era correr o risco de ser expulso da própria família, quando esta permanecia pagã. Os escritores cristãos Tertuliano e Justino, o Mártir, registraram em suas obras a confirmação histórica das profecias de Jesus em Mateus 10.21, 34-38: filhos eram repudiados pelos pais e esposas abandonadas pelos maridos e denunciadas aos tribunais, após confessarem Cristo como Salvador.
     Para o povo em geral, o cristianismo não passava de uma “superstição execrável”, conforme o denominou o Governador romano Plínio, o Moço; “uma superstição nova e maléfica”, conforme os registros dos historiadores romanos Tácito e Suetônio.
     As multidões, nos circos, pediam a morte dos cristãos e regozijavam-se com os seus suplícios e morte. Além do mais, o Império Romano considerava sua religião como uma forma de segurança para a prosperidade nacional, e todos os povos entre os quais o Evangelho passou a ser pregado tinham as suas religiões como uma manifestação nacional, e quem negava os chamados “deuses pátrios” era considerado réu de sacrilégio e traidor da pátria.
     Por esse motivo os cristãos, por desprezarem os deuses romanos, eram olhados como ateus e levavam a culpa de qualquer calamidade pública. Sobre isto comentou o escritor cristão Tertuliano na sua Apologia em Favor dos Cristãos Contra os Gentios:
     “Se o rio Tigre transborda nas margens, se o Nilo não transborda nos campos, se no céu não aparecem nuvens, se a terra treme, se há fome, se há peste, dizem que foram os cristãos, e logo levanta-se o clamor: ‘Lancem os cristãos aos leões!”’
     3o. obstáculo: Os sacerdotes das religiões pagãs passaram a combater ferozmente o cristianismo, pois este, negando os falsos deuses e contribuindo para que os templos dos cultos pagãos se esvaziassem pouco a pouco, trazia um sério perigo à autoridade daqueles sacerdotes, além de diminuir drasticamente os seus lucros.
     Portanto, o cristianismo encontrou reunidas contra si todas as forças da sociedade humana, e todas as forças das hostes diabólicas. Sobre isto, o historiador J. Mors comenta:
     “A Igreja tinha contra si a superstição dos povos, a inveja dos sacerdotes pagãos, a sutileza dos filósofos, a eloquência dos retóricos, a astúcia dos políticos, a crueldade dos tiranos.”
     Tornar-se cristãos era, além de expor-se a muitos desentendimentos na família, candidatar-se ao martírio. Todas essas dificuldades e perigos funcionavam como sérios obstáculos à conversão. Mas assim mesmo a Mensagem Evangélica triunfou!
Jefferson Magno Costa

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

A QUASE IMPOSSÍVEL MISSÃO DOS APÓSTOLOS

Jefferson Magno Costa
     





 

Realizar uma revolução completa nas ideias, nos costumes e nas crenças e práticas religiosas do povo não era, de fato, uma pequena missão. Na época em que o cristianismo começou a se estabelecer no mundo, a humanidade, mergulhada no sensualismo, encontrava-se infinitamente distanciada de Deus.
     A sociedade romana, composta pelos dominadores do mundo, atingira o mais baixo ponto na escala da degradação moral. Trocando a rede de pescadores pelo cajado de peregrinos, os apóstolos saíram pelo mundo, pregando o evangelho que viria a mudar a história da humanidade.
     Quando começaram a pregar, todos se admiraram do modo como eles falavam, pois os conheciam como homens rudes, vindos do meio do povo (Atos 4.13). Eles anunciavam que Jesus Cristo é o Filho de Deus, o Messias prometido, que morreu o ressuscitou, e multidões passaram a crer nessa pregação e a confessar a Cristo como Salvador (Atos 2.14-41).
     Todavia, humanamente falando, essa mensagem era uma verdadeira “loucura”. O apóstolo Paulo estava consciente disto: “Mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios” (1 Coríntios 1.23; 2.14).
     Devemos considerar também que os apóstolos, assim como todos os judeus, alimentavam sobre o Messias idéias contrárias a tudo o que Jesus demonstrara ser. Eles esperavam um rei poderoso, um conquistador triunfante que viesse libertar Israel do jugo do Império Romano, e elevá-lo acima de todas as nações.

     Porém, o Messias que passaram a anunciar era o pobre filho de um carpinteiro, que no período em que viveu entre eles não tinha sequer onde reclinar a cabeça (Mateus 8.20). 
     Deveriam ter surgido razões muito poderosas para mudar assim a opinião dos discípulos sobre o milenarmente esperado Messias, e levá-los a crer que Jesus representava finalmente o cumprimento de todas as profecias messiânicas. Sim, essas razões existem, e é nelas que se tem apoiado a Igreja, há quase 2000 anos!
     Observe-se também que os apóstolos não começaram a pregar movidos por uma empolgação irrefletida, filha da credulidade entusiasmada, supersticiosa e cega. Não. Eles haviam testemunhado tudo o que Cristo pregara e realizara, e tinham-se tornado, finalmente, testemunhas de sua ressurreição. 
     Um deles (Tomé), para se convencer de que Jesus Cristo ressurgira do meio dos mortos, confessou que necessitaria ver as marcas dos cravos nas mãos do Senhor, apalpar as feridas e certificar-se do ferimento que o soldado romano fizera com a lança no Seu corpo.
     Não havia nos apóstolos lugar para o entusiasmo fanático. Eles estavam com medo, e se reuniam de portas fechadas (João 20.19). Mas são esses mesmos apóstolos que, após se certificarem da vitória de Cristo sobre a morte, transformam-se em corajosos pregadores do Evangelho!
     No meio das praças, nas ruas e nas sinagogas, diante do povo e dos governadores, passaram a anunciar que o "crucificado do Gólgota" ressurgira dentre os mortos, e era o Filho de Deus! E aconteceu o que Renan descreve, em rápidas linhas, no seu livro Os Apóstolos:
     “Um rápido raio partindo da Palestina, iluminando quase simultaneamente as três grandes penínsulas da Ásia Menor, da Grécia, da Itália, seguido logo por um reflexo que abrasou quase todas as costas do Mediterrâneo, eis o que foi o aparecimento do Cristianismo.”
     Porém, temos de considerar que a propagação do Evangelho no mundo, a partir da pregação dos apóstolos, não pode ser humanamente explicada.      Diante das leis históricas e sociológicas, os obstáculos que o cristianismo teve de vencer para se espalhar no meio da humanidade não encontram uma explicação lógica. Temos que reconhecer nisto a maravilhosa intervenção de Deus!
     Havia dois tipos de obstáculos que a Igreja teria de enfrentar: Os obstáculos internos, provenientes da própria mensagem que os cristãos pregavam, e os obstáculos externos, criados pelas pessoas às quais a mensagem evangélica era anunciada.
Jeffersom Magno Costa

domingo, 23 de janeiro de 2022

A MENSAGEM DE JESUS CRISTO PERMANECERÁ INALTERÁVEL NO MUNDO ATÉ O FINAL DOS TEMPOS!


Jefferson Magno Costa
     








A quem foi dada a missão de iniciar a pregação do Evangelho? A homens e a mulheres que não se calavam diante de nenhuma ameaça, homens e mulheres decididos a selar com o seu próprio sangue a verdade que pregavam.
     Milhões deles morreram como mártires, mas não negaram Aquele a quem haviam confessado como Salvador de suas almas! Ora, isto parecia assombroso e incompreensível aos olhos do mundo. Diante da dificuldade de se entender com os olhos da carne a grandiosidade da missão e o espírito de sacrifício da Igreja Primitiva, o mais inspirado pregador da língua grega, João Crisóstomo ("boca de ouro"), que pastoreou a Igreja de Antioquia da Síria no século IV, teceu este sublime comentário:
     Se um homem dissesse a outros homens: "Vós abandonareis as vossas atividades, tomareis o bordão de peregrinos e ireis pregar por esse mundo a fora que eu sou o Cristo, o Filho do Deus vivo, que morri supliciado na cruz para vencer a morte e salvar a humanidade, mas que ressuscitarei ao terceiro dia, subirei ao Céu e breve voltarei, não mais como Salvador, mas como juiz de vivos e mortos. Ides como cordeiros".
     Se dissesse também: "Eu vos mando para o meio de lobos. A doutrina que levais às nações ser-vos-á motivo de aflição. Sereis odiados, perseguidos, presos, açoitados, e por último vos matarão. Mas não temais. Pelos ilusórios e efêmeros bens que o mundo vos rouba, dar-vos-ei Eu a glória infinita da eternidade no Céu".
     Se um homem dissesse isto a outros homens, tê-los-iam eles acreditado se ele não lhes tivesse dado evidentes provas de ser verdade o que dizia? Teriam eles tomado sobre os seus ombros essa gigantesca tarefa se não estivessem convencidos da verdade daquilo que ensinavam e pregavam?

     Pois bem, existiram 12 homens a quem essas palavras foram ditas, e que às custas de suas vidas pregaram essa mensagem ao povo judeu e ao mundo pagão. Voltemos o nosso pensamento para o tempo e o lugar onde esses homens começaram suas atividades evangelísticas, e tentemos vê-los.
     São doze homens rudes, de condição humilde. Eles não têm exércitos, e vão conquistar o mundo. Não têm ciência, e vão confundir as escolas de Alexandria e o Areópago de Atenas!
     Os orgulhosos Césares de Roma, com exércitos poderosos, com ricos tesouros, com numerosos escravos, nada poderão contra esses simples homens. A voz deles será mais poderosa que a força dos tiranos, mais eloquente que toda a ciência humana. Tudo se erguerá contra essa voz, mas ela triunfará!

Jefferson Magno Costa

sábado, 22 de janeiro de 2022

É POSSÍVEL O SER HUMANO LIMITADO CONHECER O DEUS ILIMITADO?

Jefferson Magno Costa
     





               
Como é possível a nós, seres humanos, limitados pela matéria, conhecermos a Deus, que é ilimitado e Espírito puro? Poderemos sondá-lo, chegar ao mais profundo de sua onipotência? Ele é mais alto que os céus, e mais profundo que o maior de todos os abismos. Sua grandeza é humanamente insondável. Ele é superior ao mar e à terra.
     "Porventura desvendarás os arcanos de Deus ou penetrarás até a perfeição do Todo-poderoso?" perguntou o patriarca Jó. "Como as alturas dos céus é a sua sabedoria: que poderás fazer? Mais profunda é ela do que o abismo: que poderás saber? A sua medida é mais longa do que a terra, e mais larga do que o mar" (Jó 11.7,9. ARA).
     Nossa capacidade de conhecer as coisas reside nos órgãos sensoriais do nosso corpo: os cinco sentidos — olfato, paladar, tato, visão e audição — que nos foram dados por Deus, e nos permitem entrar em contato com a natureza. Porém, eles foram ajustados para nos fornecer informações sobre o mundo visível, palpável — o mundo material —, mas são incapazes de nos colocar em contato direto com o invisível, o impalpável — o mundo espiritual.
     Todavia, apesar de não nos ser possível ter uma visão imediata e direta de Deus, podemos chegar, através desses mesmos sentidos, ao reconhecimento de Sua existência através do seu reflexo no espelho da natureza — as obras de suas mãos.
     Só desta forma nos é possível, humanamente falando, obtermos o conhecimento de Deus. Isto, de acordo com os nossos próprios esforços e capacidade natural. Não estamos levando em conta aqui o conhecimento e experiências que podemos obter no aspecto espiritual.

CONHECIMENTO NATURAL E CONHECIMENTO REVELADO
     É necessário distinguir os dois tipos de conhecimento que podemos obter de Deus: o natural e o revelado. O conhecimento natural de Deus é aquele que obtemos através daquilo que nos diferencia dos animais irracionais: nossa capacidade de pensar, ou seja, nossa razão, nosso intelecto.
     Portanto, todo homem tem à sua disposição as provas da existência de Deus, refletidas no espelho de tudo o que Deus criou no Universo. É por isso que o ateu será indesculpável diante destes testemunhos; é o que diz Paulo em Romanos 1.20.
     Todavia, sabendo Deus que os poderes da razão humana só eram capazes de fornecer ao homem o conhecimento natural acerca de sua existência, e que esse conhecimento era insuficiente para desvendar à humanidade a necessidade de que todos se arrependessem e fossem salvos dos seus pecados, Deus se revelou a nós através de sua Palavra, e de seu Filho Jesus Cristo. Este é o conhecimento revelado.
     Como não nos era possível obter um conhecimento sobrenatural de Deus do mesmo modo como podemos obter o conhecimento natural, alguém teve que nos ajudar a chegar a esse conhecimento.     Esse alguém é Cristo. Só aqueles que forem alcançados pela graça através da fé em Jesus Cristo é que poderão obter esse conhecimento sobrenatural (ou revelado) de Deus.
     Esta verdade constitui-se em um dos pilares do Evangelho de João: "Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou" (João 1.18). 
Jefferson Magno Costa

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

CRISTO, A PLENITUDE DA REVELAÇÃO DE DEUS

Jefferson Magno Costa
     







           
Deus revelou-se ao homem primeiramente no "espelho" do universo e no tribunal da consciência do homem, depois em sua Palavra, inspirada aos patriarcas e profetas, e finalmente no seu Filho Jesus Cristo: 
     "Havendo Deus, outrora, falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo" (Hebreus 1.1, 2. ARA).
     Assim, pois, à medida que passamos a tomar parte do infinito conhecimento que Cristo tem de Deus, já não contemplamos a Deus com os olhos puramente humanos, mas com os olhos humano-divinos de Cristo, e deste modo poderemos compreender em profundidade e glória aquilo que nos seria impossível conhecer através dos limitados poderes da nossa razão.
     A fé torna possível à nossa mente a obtenção do conhecimento sobrenatural (que está acima do natural) dos imensos mistérios de Deus. 
     "O conceito cristão de revelação é este: a verdade que os homens não podem enxergar por si, sem o auxílio divino, é apresentada em Cristo através da operação da divina graça" — escreveu o apologista Allan Richardson. Pela fé em Jesus Cristo é que descobrimos a face de Deus.
     O fato de Deus nos ter falado em linguagem de homem através de seu Verbo mudou completamente as perspectivas de toda a busca da Divindade. 
    Hoje, os que já aceitamos Jesus Cristo como Salvador, caminhamos em direção a Deus guiados pelo Filho, que nos revela o Pai através de sua doutrina, do seu amor e do seu Espírito.
Jefferson Magno Costa

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

EXISTE HARMONIA ENTRE A RAZÃO E A FÉ?

Jefferson Magno Costa
     







Há pessoas que afirmam ser impossível obter-se sequer uma prova da existência de Deus através da razão. Crê-se na existência de Deus, na Bíblia como sua Palavra, e em Jesus Cristo como Salvador do mundo tão-somente fazendo-se uso da fé; mas provas racionalmente demosntráveis da existência de um Deus sabrenatural, ninguém seria capaz de apresentá-las, afirmam.
     Tais pessoas são conhecidas como fideístas. Idolatram a fé, e se limitam a ela. Por isso, a sua fé é cega. Acreditam que, quando se trata de fé, a razão (ou seja: a capacidade da mente humana raciocinar) não deve tomar parte. Por isso elas fecham os olhos e esforçam-se para continuar crendo, apesar de imaginarem que qualquer avaliação dos porquês de sua crença abalaria os fundamentos de sua fé.
     Tais pessoas estão perigosamente enganadas. "Eu creio, mas desejo compreender", dizia o teólogo italiano Anselmo de Cantuária (1033-1109). E este deve ser o lema de todo crente que deseja estar em condições de cumprir o que nos aconselhou Pedro: "... antes, santificai a Cristo como Senhor, em vossos corações, estando sempre preparados para responder, com mansidão e temor, a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós" (1 Pedro 3.15).
     Em nossa trajetória em busca do conhecimento dos mistérios de Deus, não existe conflito entre a fé e a razão. Há crentes que desconhecem o quanto o uso da razão é importante em nossos esforços para penetrarmos os mistérios relacionados com a nossa salvação. É certo que é Deus quem revela esses mistérios.
     Porém, Ele nos fala tanto ao nosso coração como à nossa mente, para nos levar à certeza de que nossa fé está fundamentada em bases seguras. Ela não é cega, nem irracional.
     Diante disto, afirmamos convictamente que a Bíblia sairá triunfante como um livro verdadeiro, como Palavra da verdade, em qualquer análise a que for submetida. Nossa fé na Bíblia é uma fé possível de ser provada. Assim como existem provas racionais da existência de Deus, existem também inúmeras provas de que a Bíblia é realmente a Palavra da Verdade, e está acima de todos os livros existentes no mundo.
     Porém, os crentes que desconhecem esse fato preferem fechar os olhos e crer. Eles temem que, se os abrirem, ou seja: se sua fé for submetida ao teste da razão, eles se tornarão incrédulos.
     O teólogo inglês Ricardo Hooker fez o seguinte comentário sobre esses crentes: "Há um bom número de gente que pensa não poder admirar, como é preciso, o poder e a autoridade da Palavra de Deus, caso nas coisas divinas se possa atribuir qualquer força à razão humana. Por esse motivo nunca usam de boa vontade a razão, temendo levar a Bíblia a descrédito."
     









Avisamos aqui a essas pessoas que elas podem ficar tranquilas: a Bíblia não corre esse perigo.
Jefferson Magno Costa

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

“JESUS NUNCA EXISTIU”,

AFIRMARAM ALGUNS FILÓSOFOS
Jefferson Magno Costa
     “Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade” (2 Pedro 1.16).

     Desde que o nome cristão foi pronunciado pela primeira vez na cidade de Antioquia (Atos 11.26), o impacto de Jesus Cristo e sua Mensagem vem, ao longo dos séculos, atingindo e transformando a vida de bilhões de pessoas pertencentes a todas as camadas sociais, a ponto de incomodar reis, impérios e governos.
     Sim, Jesus, a maior personalidade da História, tem sido uma perturbadora realidade sobre a face da Terra. Desde que “o Verbo se fez carne e habitou entre nós... cheio de graça e de verdade” (João 1.14), sua grandiosa influência tem mudado o rumo dos acontecimentos do mundo.
     Porém, paralelamente ao avanço da pregação do Evangelho sobre a face da Terra, um grupo de homens tem-se empenhado – desde a Antiguidade, e sobretudo a partir do final do século XVIII – em tentar apagar o nome de Cristo da História, afirmando que Ele nunca existiu.
     O curioso é que não são os historiadores mais renomados do mundo os autores da negação da existência histórica de Jesus, e sim um grupo de filósofos inimigos do Evangelho, homens diabolicamente envenenados pelo ateísmo e o materialismo, que munidos de estudos tendenciosos e indignos de confiança, tentam negar que o Filho de Deus se fez carne e habitou entre nós.
     Porém, ao contrário desses filósofos, nenhum historiador honesto e consciencioso nega o fato de que Jesus viveu realmente durante 33 anos entre aqueles homens e mulheres que ouviram a sua voz, o contemplaram, foram transformados por Ele e tornaram-se suas fiéis testemunhas.
     Conforme sustentam os seguidores dos dois homens que criaram a doutrina cristomítica – os alemães David Strauss, autor do livro Uma Nova Vida de Jesus, e Arthur Drews, autor do livro O Mito de Cristo – fora do Novo Testamento, não existe nenhuma referência histórica da época de Jesus Cristo ou de épocas imediatamente posteriores a Ele, que lhe faça referência e o confirme como um personagem da história.
     No rastro dessa diabólica teoria, o jornal Correio Brasiliense publicou, em 2 de agosto de 1983, um violento ataque contra a existência histórica de Jesus. Assinada por Ézio Flávio Bazzo, a matéria (traduzida), intitulada “Mito, história ou mentira: Cristo nunca existiu”, era a síntese de um livro publicado na Itália.
     Aliás, foi na Itália que surgiu o livro Cristo Nunca Existiu, cujo autor, Emilio Bossi, entre outros ataques à pessoa de Jesus, afirma: “O silêncio da História em volta de Cristo constitui, por irrespondível, uma prova contra a existência real e histórica do fundador do Cristianismo.”
     Na França, o filósofo Voltaire, apesar de ter confessado em um livro de cunho filosófico ser praticamente impossível o homem racional não acreditar na existência de Deus, afirmou sobre Jesus Cristo, no livro Deus e os Homens, que “Não se conserva nenhum documento romano em que conste que fizeram crucificar Jesus.”      Em outro trecho desse livro, Voltaire escreve: “Nenhum autor grego ou romano fala de Jesus.”
     No Brasil, essa maligna tentativa de jogar Jesus Cristo na galeria das figuras míticas, lendárias, irreais, foi imitada pelos escritores Jorge Brandes, autor do livro Jesus Cristo é um Mito (Biblioteca Contemporânea, Rio de Janeiro. S/d. 184 páginas), e Oscar Algarve, cujo livro Jesus de Nazaré e a Crítica Histórica (Editora Germinal. Rio de Janeiro. 1962. 245 páginas) foi escrito sob a influência do mesmo diabólico espírito que há séculos vem tentando fazer a humanidade acreditar que Jesus Cristo nunca existiu.
     Citamos os nomes e os livros desses detratores da pessoa de Cristo, com o propósito de conscientizar o leitor sobre a importância do material apologético sobre Jesus que estamos apresentando neste blog.
     Todo evangélico, todo aquele a quem o Espírito de Deus constituiu testemunha de Jesus Cristo sobre a face da Terra, deve estar preparado para, quando a situação exigir, saber apresentar as provas da existência histórica do nosso Salvador, atuando assim como verdadeiro defensor da autenticidade da nossa fé, conforme nos aconselhou o apóstolo Pedro, em 1 Pedro 3.15: “Santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, e estai sempre preparado para responder, com mansidão e temor, a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós”.
     Como a grandiosa e, ao mesmo tempo, perturbadora e real presença de Cristo no mundo tem incomodado os homens que negam a Sua existência! Porém, conforme disse o antigo apologista Eugênio Cantera:
     “Jesus Cristo tudo enche, tudo domina, é um imã que atrai a si todas as inteligências e corações humanos. Eis aí a questão transcendental da História, a que hoje, como ontem, como sempre, agita os espíritos (...) Apesar das perseguições com que tentam lhe impedir os passos, por sobre as barreiras levantadas contra a Sua marcha triunfal, tudo Ele vence e domina, Seu nome enche os séculos, e milhões de línguas O repetem, chegando a penetrar de tal modo nas entranhas da humanidade e no fundo do coração humano, que tentar arrancá-lo hoje do mundo seria abalar os próprios alicerces da civilização.”
       Essas provas da passagem histórica de Jesus sobre a face da Terra encontram-se em fontes judaicas, gregas, romanas e sírias. Aqueles que negam a existência de Jesus passarão a se posicionar de modo diferente diante do assunto se considerarem atentamente a importância e a autenticidade desses documentos. 
Jefferson Magno Costa

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

O MESSIAS SERIA AÇOITADO E FERIDO

 8a. PROFECIA: O MESSIAS SERIA AÇOITADO E FERIDO

     Tanto Isaías como Zacarias profetizaram sobre as agressões físicas que o Messias sofreria: “Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53.5).

     “Se alguém lhe disser: Que feridas são essas nos teus braços? Responderá ele: São as feridas com que fui ferido na casa dos meus amigos” (Zacarias 13.6).


CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
     “Então Pilatos lhes soltou Barrabás; e, após haver açoitado a Jesus, entregou-o para ser crucificado” (Mateus 27.26).


9a. PROFECIA: O MESSIAS SERIA ESBOFETEADO E CUSPIDO
     Agora são Isaías e Miquéias os autores dessa profecia: “Ofereci as costas aos que me feriram, e as faces aos que me arrancavam os cabelos; não escondi o meu rosto dos que me afrontavam e me cuspiam” (Isaías 50.6).
     Ao profetizar sobre o nascimento e rejeição do Rei dos reis, Miquéias escreveu: “Agora ajunta-te em tropas, ó filhas de tropas; por-se-á sítio contra nós: ferirão com a vara e foice ao juiz de Israel” (Miquéias 5.1).


CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
     “Então uns cuspiam-lhe no rosto e lhe davam murros, e outros o esbofeteavam...” (Mateus 26.67). Veja também Lc 22.63.


10a. PROFECIA: O MESSIAS SERIA ESCARNECIDO
     Cerca de mil anos antes desse fato acontecer, o salmista Davi escreveu sobre ele: “Todos os que me veem zombam de mim; afrouxam os lábios e mexem a cabeça: Confiou no Senhor! Livre-o ele, salve-o, pois nele tem prazer” (Salmo 22.7,8).


CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
     “De igual modo os principais sacerdotes, com os escribas e anciãos, escarnecendo, diziam: salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se. É rei de Israel! Desça da cruz, e creremos nele. Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, (Mateus 27.41-43. Veja também João 19.2,3).


11a. PROFECIA: SUAS MÃOS E PÉS SERIAM FURADOS
     Tanto o salmista Davi como o profeta Zacarias profetizaram sobre este suplício: “...traspassaram-me as mãos e os pés” (Salmo 22.16b). Foi o próprio Senhor Jesus quem falou nesta passagem profética do livro de Zacarias: “E sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o espírito de graça e de súplicas; olharão para mim, a quem traspassaram” (Zacarias 12.10a).


CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
     A crucificação de Jesus foi executada segundo o costume romano: suas mãos e pés foram pregados no madeiro através de longos e grandes cravos: “Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram...” (Lucas 23.33).
     Observe-se que as marcas dos cravos foi a prova que Tomé pediu para crer que Jesus havia realmente ressuscitado (João 20.25-28).


12a. PROFECIA: O MESSIAS SERIA CRUCIFICADO ENTRE MALFEITORES
     “...foi contado com os transgressores, contudo, levou sobre si o pecado de muitos...” (Isaías 53.12b).


CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
     “E foram crucificados com Ele dois ladrões, um à sua direita e outro à sua esquerda” (Mateus 27.38. Veja também Marcos 15.27,28).


13a. PROFECIA: O MESSIAS INTERCEDERIA PELOS SEUS ALGOZES
     “...levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu” (Isaías 53.12c).


CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
     Ele intercedeu na cruz por aqueles que o maltratavam, e no Céu continua a interceder por nós (Hebreus 9.24; 1 João 2.1). Ele pediu ao Pai que perdoasse seus algozes: “Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem...” (Lucas 23.34a).


14a. PROFECIA: SEUS AMIGOS O CONTEMPLARIAM DE LONGE
     “Os meus amigos e companheiros afastam-se da minha praga; e os meus parentes ficam de longe” (Salmo 38.11).


CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
     Enquanto os inimigos de Jesus o cercavam e lhe infligiam suplícios, seus amigos, temendo ser presos, passaram a acompanhar à distancia o desenrolar dos fatos: “Entretanto, todos os conhecidos de Jesus, e as mulheres que o tinham seguido desde a Galiléia, permaneceram a contemplar de longe estas coisas” (Lucas 23.49).


15a. PROFECIA: O POVO O REPROVARIA COM UM GESTO DE CABEÇA
     “Tornei-me para eles objeto de opróbrio; quando me veem meneiam a cabeça” (Salmo 109.25)


CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
      Esse gesto é característico de quem desdenha ou acredita que, para um determinado caso ou pessoa, não há mais esperança: tudo está perdido. Era isto o que pensavam as pessoas que passavam diante de Jesus crucificado: “Os que iam passando, blasfemavam dele, meneando a cabeça...” (Mateus 27.39).


16a. PROFECIA: ELE ATRAIRIA A CURIOSIDADE PÚBLICA
     É outra profecia contida neste grandioso salmo messiânico escrito por Davi: “Posso contar todos os meus ossos; eles me estão olhando e encarando em mim” (Salmo 22.17).


CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
     “O povo estava ali e a tudo observava...” (Lucas 23.35a.).


17a. SUAS VESTES SERIAM PARTIDAS E SORTEADAS
     Pareceria uma contradição repartir as vestes de alguém, e ao mesmo tempo lançar sorte sobre elas, conforme está no grande salmo messiânico de Davi: “Repartem entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica deitam sorte” (Salmo 22.18). Mas veremos que isto ocorreu no caso de Jesus.


CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
     “Os soldados, pois, quando crucificaram a Jesus, tomaram-lhe as vestes e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte; e a túnica. A túnica, porém, era sem costura, toda tecida de alto a baixo. Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sorte sobre ela para ver a quem caberá...” (João 19.23,24a).


18a. PROFECIA: ELE SENTIRIA SEDE
     No Salmo 69, versículo 21, o salmista escreveu: “...e na minha sede me deram a beber vinagre...” no Salmo 22, versículo 15, a situação de terrível sede é claríssima: “Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca...”


CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
     “...Jesus...disse: Tenho sede!” (João 19.28).


19a. PROFECIA: SER-LHE-IAM OFERECIDOS VINAGRE E FEL
     “Por alimento me deram fel, e na minha sede me deram a beber vinagre” (Salmo 69.21).


CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
     “Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lhe chegaram à boca” (João 19.29). Em Mateus 27.34 vemos que além do vinagre (vinho) misturam fel.


20a. PROFECIA: ELE SE SENTIRIA ABANDONADO POR DEUS
     É o primeiro versículo do salmo 22: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?...”


CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
     “Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lema sabactâni, que quer dizer: Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?” (Mateus 27.46).


21a. PROFECIA: ELE ENTREGARIA SEU ESPÍRITO A DEUS
     Esta é outra profecia de Davi: “Nas tuas mãos entrego meu espírito...” (Salmo 31.5a).


CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
     “Então Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou” (Lucas 23.46).


22a. PROFECIA: SEUS OSSOS NÃO SERIAM QUEBRADOS
     “Preserva-lhe todos os ossos, nenhum deles sequer será quebrado” (Salmo 34.20). Cerca de 1000 anos antes do nascimento do Messias, Deus inspirara estas palavras a Davi.


CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
      “Os soldados foram e quebraram as pernas do primeiro e ao outro que com ele tinha sido crucificado; chegando-se porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebraram as pernas” (João 19.32,33).


23a. PROFECIA: UMA LANÇA FERIRIA O SEU CORAÇÃO
     Na edição Revista e Corrigida da Bíblia traduzida por João Ferreira de Almeida, assim está escrito na parte b do versículo 14 do Salmo 22: “...O meu coração é como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas”.


CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
     O coração do nosso Salvador Jesus Cristo foi atingido pela lança do soldado romano. Todos os médicos e estudiosos da Bíblia se apóiam no fato de Jesus ter sido atingido de lado, e do ferimento ter saído sangue e água: Sinal de rompimento das cavidades cardíacas: “Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água” (João 19.34).


24a. PROFECIA: HAVERIA TREVAS SOBRE A TERRA
     O profeta Amós viveu em uma época distante quase 800 anos da época em que Jesus Cristo seria crucificado. Mas ele profetizou um curioso acontecimento que ocorreu no dia da crucificação de Cristo: “Sucederá que naquele dia, diz o Senhor Deus, farei que o sol se ponha ao meio dia, e entenebrecerei a terra em dia claro” (Amós 8.9).


CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
     “Desde a hora sexta até a hora nona, houve trevas sobre a terra” (Mateus 27.45).
Do nascer do sol ao seu ocaso, os judeus contavam 12 horas. A hora sexta correspondia, portanto, ao meio dia, e a hora nona, às três da tarde.


25a. PROFECIA: SEU CORPO SERIA COLOCADO NA SEPULTURA DE UM HOMEM RICO
     “Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte...” (Is 53.9a).


CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
     “Caindo a tarde, veio um homem rico de Arimatéia, chamado José, que era também discípulo de Jesus. Este foi ter com Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que lho fosse entregue. E José, tomando o corpo envolveu-o num pano limpo de linho, e o depositou no seu túmulo novo, que fizera abrir na rocha; e, rolando uma grande pedra para a entrada do sepulcro, se retirou” (Mateus 27.57-60).
     Eis as 25 principais profecias cujo cumprimento iniciou-se a partir da traição de Jesus por Judas, e se estendeu até o sepultamento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo no túmulo emprestado por José de Arimatéia. Mas Jesus Cristo não ficou no túmulo. Ele ressuscitou, e inaugurou esta esperança para todos os que creem nele: Um dia nós, os que tivermos morrido com Ele, ressuscitaremos em um corpo glorioso, semelhante ao seu!
Jefferson Magno Costa

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