quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

O ASTRÔNOMO E SEU AMIGO

 Jefferson Magno Costa

     Conta-se que o grande astrônomo Kirchner no seu tempo de estudante tinha um amigo que dizia não acreditar na existência de Deus. Porém, Kirchner sabia o quanto o seu amigo costumava apelar para a lógica dos fatos. Ambos moravam juntos. Aproveitando-se certa vez da prolongada ausência do companheiro de estudos, Kirchner fabricou um globo representando a Terra e o colocou em cima da mesa. Ao retornar, o amigo do astrônomo perguntou:
     — Quem fez este globo?
    — Ninguém — respondeu Kirchner. — Havia pedaços de madeira, esquadros, papel, uma esfera, cola e pregos sobre a mesa. Eu estava distraído, procurando um livro na estante, quando de repente vi que no lugar onde estava aquele material apareceu este globo.
     — Ah! ah! ah! ah! — gargalhou o rapaz que se dizia ateu. — Deixe de brincadeira e diga logo quem foi que fabricou isto, ou você acha que eu vou acreditar que o globo criou a si mesmo?
     — Pois é, você está rindo da explicação que eu estou lhe dando, mas eu lhe digo que é mil vezes mais fácil aceitar que esse pequeno globo tenha se criado por vontade própria, do que acreditar que a Terra e todo o Universo criaram-se a si mesmos e são obra do acaso. Vamos, por que você não ri também disto? (Jesus Garcia Lopes, Nuestra Sabedoria Racional de Dios. Tall Graf, Madrid, 1950, p. 129.)


APAGUEM AS ESTRELAS!
     E impossível não reconhecer as marcas de Deus impressas em tudo aquilo que Ele criou. E é impossível também apagar essas marcas.
Isto ficou provado durante um interessante episódio ocorrido em 1789, em plena Revolução Francesa.
     Esse acontecimento histórico de repercussão mundial tinha sido intelectualmente preparado por políticos e filósofos inimigos do cristianismo. Durante a revolução, pilhas de Bíblias foram queimadas, igrejas fechadas e muitos cristãos lançados em úmidos cárceres, na tentativa de que a certeza da existência de Deus fosse apagada da mente e do coração do povo.
     Em uma aldeia francesa, um dos responsáveis pela perseguição religiosa disse a um camponês que a igreja da aldeia e tudo o que fizesse lembrar Deus seriam destruídos.
     - Assim — disse o perseguidor — conseguiremos apagar os meios que levam o povo a crer na existência de Deus.
     - Então o senhor terá que mandar apagar também as estrelas — respondeu o camponês.


O SOL É UM DOS SEUS EMBAIXADORES
     — Onde esta o seu Deus? Você pode mostrá-lo? — perguntou a vez o terrível imperador romano Trajano, ao rabino Josué.
    — Meu Deus não pode ser visto, Majestade — respondeu-lhe o rabino. — Nenhum olho humano suportaria o fulgor de sua glória. Posso, porém, mostrar à Vossa Majestade um de seus embaixadores.
    — Onde? Onde posso vê-lo?
— Aí fora, em vossos jardins, Majestade.
O imperador dirigiu-se para fora do seu palácio seguido pelo rabino. O sol brilhava esplendorosamente no céu, na força total do meio-dia.
     — Levantai os vossos olhos para o céu e vede, Majestade. Eis aí um dos embaixadores do meu Deus.
    — Ora, você está brincando... não posso fitá-lo. Sua luz me deixaria cego!
    — Senhor, não podeis olhar face a face uma das criações de Deus, e pretendeis ver o próprio Criador? (Luiz Waldvogel. Vencedor em Todas as Batalhas, 2a edição, São Paulo, CPB, s/d., pp. 13, 14.)
Jefferson Magno Costa



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