17 ARGUMENTOS PARA CONVENCER UM JUDEU DE QUE JESUS É O MESSIAS
“Lembrai-vos das causas passadas da antiguidade; que eu sou Deus e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer, e desde a antiguidade as cousas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade” (Is 46.9,10).
Além de ter sido um personagem real, histórico – a maior personalidade da História – , Jesus Cristo, que está vivo e habita no Céu e dentro de nós, é a pessoa em quem todas as profecias messiânicas se cumpriram.
Sendo a figura central da esperança judaica, Cristo, o Messias prometido, nasceu entre os homens e viveu entre eles, como dádiva enviada por Deus dos Céus à Terra para salvar a humanidade dos seus pecados, em cumprimento de tudo o que os profetas haviam predito sobre o Messias.
Neste artigo citaremos as principais profecias messiânicas do Antigo Testamento, e mostraremos que elas se cumpriram na pessoa de Jesus Cristo. Este cumprimento está documentado nos escritos neo-testamentários. Através de uma apresentação de passagens do Novo Testamento, demonstraremos o quanto é inabalável a certeza de que Jesus Cristo é o Messias que havia de vir!
A EXPECTATIVA NAS VÉSPERAS DO APARECIMENTO DO MESSIAS
Antes do advento de Jesus Cristo sobre a face da Terra, havia uma ansiedade, uma expectação pelo aparecimento de alguém que mudasse o curso da história, que exercesse influência sobre os costumes degenerados do povo. Já o filósofo Platão confessara no seu livro Apologia de Sócrates: “Como não quer Deus enviar-nos alguém para instruir-nos, não espereis reformar nunca os costumes dos homens.” Sim! Os filósofos reconheciam que não eram capazes de transformar o mundo, e apelavam para Deus, ou para os “deuses”, conforme expressão do memorialista e militar grego Xenofonte, nos seus Ditos e Feitos Memoráveis de Sócrates: “Se os deuses querem convencer-nos que se preocupam conosco, enviem-nos então conselheiros para instruir-nos sobre o que devemos fazer e o que não devemos fazer.”
Do fundo da história surgia esse clamor angustiando, esse anseio por um encontro com a verdade – verdade esta que filósofo algum mostrava-se capaz de revelar. Eles nada haviam feito para erguer o povo de seu abatimento, da lastimável condição moral e espiritual em que todos se encontravam da sua desilusão. Pilatos foi o espelho de sua época e de nossa época, o homem que diante da Verdade, perguntou o que era a verdade. A deplorável situação em que se encontra hoje a filosofia pagã é a mesma dos tempos de Pilatos. Confusos e contaminados pelo micróbio da dúvida, os filósofos de hoje, esses homens soberbos que se acham no direito de assumir o papel de mestres da humanidade, estão ressuscitando todos os erros que dominavam o pensamento dos filósofos materialistas da Antiguidade.
E que proveito os seus ensinamentos têm trazido à inclinação moral dos seres humanos? Nenhum! Com muita razão já dizia o irônico Voltaire: “Não conheço um filósofo que haja reformado os costumes, não digo nem de uma cidade, mas da própria rua em que viveu.”
É por esse motivo que todas as tentativas de os homens conduzirem a humanidade fazendo uso tão-somente da força e da razão, têm resultado em fracasso. “Nós, os filósofos – dizia o francês Victor Cousin (1792-1867) pouco antes de morrer -, navegamos ao acaso, extraviados, expostos sempre a naufragar. A filosofia é uma viagem de exploração audaz, pelo mar do desconhecido e do infinito, viagem em que não sabemos muitas vezes onde encontrar terra. Vós, os cristãos, sois os que possuís a bússola, as cartas hidrográficas, as estrelas, o piloto, o porto.” A história do pensamento no mundo antigo resume-se naquelas palavras melancólicas, pronunciadas por Aristóteles pouco antes de morrer: “Tenho vivido na dúvida, e morro na incerteza.”
O SER HUMANO NÃO FOI ESQUECIDO POR DEUS
Portanto, quando já não havia dúvidas sobre a inutilidade de todas as tentativas da razão humana para alcançar a verdade, desceu dos céus o Verbo imortal, Jesus Cristo; apareceu o Messias na Terra! Onde quer que seus ensinamentos foram aceitos, resplandeceu a salvação. Porém, onde quer que Seu nome foi rejeitado, reinaram as sombras da morte. O testemunho dos séculos e o tribunal das gerações têm cingido a fronte de Jesus Cristo com uma auréola soberana de glória e de esplendor, reconhecendo-o como Deus e Salvador do mundo!
O Antigo Testamento registra mais de 400 referências proféticas ao Messias, e foi em Jesus Cristo que essas profecia se cumpriram, pois “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou tendo falado, não o cumprirá?” (Nm 23.19). Sim, Deus não nos deixaria ignorantes acerca do seu Filho, o Salvador do mundo. Ele jamais deixaria a humanidade confusa, sem nada saber sobre a única pessoa que pode resgatar o ser humano de sua situação de pecado e separado de Deus: Jesus Cristo (At 4.11,12).
Por esse motivo (diz o Senhor) “as primeiras coisas desde a antiguidade as anunciei; sim, pronunciou-as a minha boca, e eu as fiz ouvir; de repente agi, e elas se cumpriram (...) Por isso te anunciei desde aquele tempo, e to dei a conhecer antes que acontecesse, para que não dissesses: O meu ídolo fez estas coisas, ou a minha imagem de escultura e fundição as ordenaram” (Is 48.3,5). Sim, Jesus Cristo é o Messias. Deus o anunciou ao mundo através de sua Palavra. Ele é a esperança do mundo, “o qual foi por Deus outrora prometido por intermédio dos seus profetas nas Sagradas Escrituras, com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de Davi, e foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos...” (Rm 1.2-4).
TEMPO DE SEPARAÇÃO ENTRE OS PROFETAS QUE PROFETIZARAM SOBRE O MESSIAS E A ÉPOCA EM QUE NASCEU JESUS
Um dos fatos mais impressionantes, diante do qual os mais severos críticos da Bíblia se curvam, é saber-se que 450 anos antes do nascimento de Cristo, o Antigo Testamento tinha sido completado, ou seja: todos os seus livros, nessa data, já estavam escritos.
Portanto, havia-se passado um espaço de tempo de quase meio milênio da época em que os profetas haviam predito inúmeros detalhes sobre a vida e a pessoa do Messias, o Salvador do mundo, do tempo em que Jesus havia nascido, vivido e cumprido o seu ministério. A vida de Jesus Cristo representou o cumprimento dessas profecias em sua totalidade!
A grande prova de que existia um grande espaço de tempo separando os profetas da época em que nasceria aquele em quem as profecias messiânicas se cumpriram, está no fato de a Septuaginta, ou seja: a tradução da Bíblia hebraica (Antigo Testamento) para o idioma grego, ter sido realizada sob o reinado do soberano grego Ptolomeu Filadelfo, que governou o Egito de 285 a 246 a.C. Ora, se no ano 250 a.C. as Escrituras hebraicas já tinham sido, um sua totalidade, traduzidas para o idioma grego, isto só pôde ser possível diante da existência de todos os livros do Antigo Testamento. Diante disto, humanamente falando, não havia como os profetas, sem terem sido usados pelo Espírito de Deus, acertarem em tantos e tão impressionantes detalhes sobre a pessoa e a vida de Jesus. Para demonstrar isso, analisemos as principais profecias messiânicas.
1ª. PROFECIA: O MESSIAS NASCERIA DA SEMENTE DA MULHER
A primeira referência sobre o Salvador do mundo encontra-se em Gênesis 3.15: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (ARC). Estas foram as palavras de Deus à serpente (Satanás). Na versão Almeida Revista e Atualizada da Bíblia, a referência a Jesus esta mais clara: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente...” (Gn 3.15).
CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
O cumprimento deste versículo está em Gálatas 4.4. Paulo, falando sobre Cristo, diz: “...vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei...” Jesus Cristo nasceu para esmagar a cabeça da serpente (Satanás) e reconduzir a humanidade a Deus.
2ª. PROFECIA: O MESSIAS NASCERIA DE UMA VIRGEM
Cerca de oito séculos antes do nascimento de Jesus Cristo, Isaías profetizou: “Portanto, o Senhor mesmo vos dará sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel” (Is 7.14). O interessante é que no idioma hebraico existem duas palavras com o significado de virgem. Porém, entre ambas há uma pequena diferença que aumenta mais ainda o lastro de certeza de que o profeta Isaías, ao falar sobre a mãe do Messias, referiu-se a Maria, mãe de Jesus.
A primeira palavra utilizada com o sentido de virgem é bethulah, e significa “uma moça virgem”. Este vocábulo é empregado com relação à Rebeca (Gn 24.16), à esposa do sumo sacerdote (Lv 21.13); nas leis da castidade e do casamento (Dt 22.14,23,28), com relação à filha de Jefté (Jz 11.37), e a respeito de Abisaque (1Rs 1.2,3). Porém, não foi esta a palavra que Isaías empregou no seu livro (Is 7.14), e sim almah, que além de significar “moça virgem”, significa também que ela está na idade de casar, que tenha foi prometida em casamento ou já se casado, mas que não tenha ido ainda para a companhia do marido. Esta era a situação de Maria: moça virgem, que já havia inclusive desposado José, mas ainda não coabitara com ele.
CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
Assim registrou o evangelista Mateus o nascimento de Jesus: “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada de José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo. José... contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus” (Mt 1.18,24,25). Veja também Lucas 1.26-35
3ª. PROFECIA: O MESSIAS NASCERIA EM BELÉM
Entre os anos 738 a 698 a.C. um homem chamado Miquéias exerceu seu ministério profético. Quando ele morreu, a humanidade ainda assistiria a passagem de sete séculos antes que o Salvador do mundo, Jesus Cristo, nascesse! E foi o profeta Miquéias quem profetizou em que cidade o Messias nasceria: “E tu, Belém Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2)
Belém é também chamada “casa de pão”. O Pão da Vida descido dos céus nasceria nos seus arredores, em uma humilde manjedoura! A esperança de que Cristo (“O Ungido”) nasceria em Belém era muito antiga, conforme vemos em um comentário feito pelo próprio povo judeu, em João 7.42: “Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi e da aldeia de Belém, donde era Davi?”, e pelos sacerdotes e escribas diante de Herodes (Mt 2.4-6).
CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
Em Mateus 2.1 está escrito: “Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia...” O evangelista Lucas acrescenta mais alguns detalhes sobre a cidade e as circunstâncias em que Jesus nasceu: “José também subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, para a Judeia, à cidade de Davi, também chamada Belém, por ser ele da casa da família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhes os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e deitou numa manjedoura porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc 2.4-7).
4ª. PROFECIA: O MESSIAS SERIA HOMENAGEADO COM PRESENTES
No salmo messiânico sobre o rei justo e o seu reinado eterno (Sl 72), vemos que o Messias receberia presentes: “Paguem-lhe tributos os reis de Tarsis e das ilhas; os reis de Sabá e de Sebá lhe ofereçam presentes” (v 10). O profeta Isaías, no capítulo 60, versículo 6 do seu livro, fala sobre os presentes que seriam trazidos ao Senhor, cuja luz resplandeceria sobre Jerusalém: “...todos virão de Sabá; trarão ouro e incenso e publicarão os louvores do Senhor.”
Ora, os magos que vieram adorar a Jesus e trazer-lhe presentes eram orientais. Sabá e Sebá ficavam no Oriente, precisamente na Arábia, que é chamada em Gênesis 25.6, de terra oriental. O que os magos trouxeram de lá para presentear o menino Jesus eram produtos genuinamente orientais.
CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
Em Mateus 2.1,11, está escrito: “Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do oriente a Jerusalém... entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra.”
5ª. PROFECIA: NO NASCIMENTO DO MESSIAS HAVERIA MATANÇA DE INOCENTES
O capítulo 31 do livro do profeta Jeremias (escrito quase seis séculos antes do nascimento do Messias Jesus Cristo) é indiscutivelmente messiânico. No versículos 15 desse capítulo, está escrito: “Assim diz o Senhor: Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto e grande lamento; era Raquel, chorando por seus filhos, e inconsolável por causa deles, porque já não existem.”
CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
Mais de 600 anos depois, falando acerca do nascimento de Jesus, o evangelista Mateus escreveu: “Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente, e mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos. Então se cumpriu o que fora dito pelo profeta Jeremias: ‘Ouviu-se um clamor em Rama, pranto, [choro] e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existiam”’ (Mt 2.16-18).
6ª. PROFECIA: O MESSIAS NASCERIA COMO FILHO DE DEUS
O mais conhecido versículo no Antigo Testamento que revela a filiação divina do Messias está no livro dos Salmos (2.7): “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei.” Ora, mais foi no tempo do rei Davi que o Senhor Deus, através do profeta Natã, anunciou que enviaria seu Filho, o Messias, para sempre. Eis a profecia: “Há de ser que, quando teus dias se cumprirem, e tiveres de ir para junto de teus pais, então farei levantar depois de ti o teu descendente, que será dos teus filhos, e estabelecerei o seu reino. Esse me edificará a casa; e eu estabelecerei o seu trono para sempre. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; a minha misericórdia não a apartarei dele, como a retirei daquele, que foi dantes de ti. Mas o confirmarei na minha casa e no meu reino para sempre, e o seu trono será estabelecido para sempre” (1 Cr 17.11-14). Comparar também 2 Samuel 7.12-16.
CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
No Novo Testamento existem 41 referências a Jesus Cristo como Filho de Deus. Os discípulos o reconheceram como Filho de Deus (Mt 14.33); Pedro o confessou publicamente (Mt 16.16); Natanael o confessou individualmente (Jo 1.4). O centurião e os soldados romanos também reconheceram sua filiação divina (Mt 27.54). Até os demônios o reconheceram como Filho de Deus (Mt 8.29; Mc 3.11; 5.7; Lc 4.41). Mas dentre essas declarações, a que tem maior peso e autoridade é de autoria do próprio Deus. Foi na ocasião do batismo de Jesus. “Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.16,17).
7ª. PROFECIA: O MESSIAS SERIA DA DESCENDÊNCIA DE ABRAÃO
Na edição Revista e Corrigida da Bíblia traduzida por João Ferreira de Almeida, no capítulo 12, versículo 7 de Gênesis, Deus faz a seguinte promessa a Abraão: “...À tua semente darei esta terra...” No capítulo 22, versículo 18 do mesmo livro, o Senhor faz a grande promessa messiânica ao seu servo: “E em tua semente serão benditas todas as nações da terra...” Em Gálatas 3.16, Paulo tece um importantíssimo comentário sobre este último versículo: “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: E ao teu descendente, que é Cristo”.
CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
“Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão...” (Mt 1.1).
8ª. PROFECIA: O MESSIAS SERIA DA DESCENDÊNCIA DE ISAQUE
“Disse, porÉm, Deus a Abraão:... porque por Isaque será chamada a tua descendência” (Gn 21.12).
CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
“Ora, tinha Jesus cerca de trinta anos ao começar o seu ministério. Era... filho de Isaque” (Lc 3.23,34). Dos versículos 23 ao 34, vemos que a genealogia de Jesus prova que Ele é descendente do patriarca Isaque.
9ª. PROFECIA: O MESSIAS SERIA DA DESCENDÊNCIA DE JACÓ
O livro de Números foi escrito cerca de 13 séculos antes do nascimento de Jesus Cristo. No capítulo 24, versículo 17 desse livro, há uma profecia indicando que o Messias seria descendente de Jacó: “Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá todos os filhos de sete”.
CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
O mesmo versículo que revela ser Jesus Cristo descendente de Isaque, revela que Ele é também descendente de Jacó (Lc 3.34).
10ª. PROFECIA: O MESSIAS SERIA DA TRIBO DE JUDÁ
Entre as bênçãos proféticas do patriarca Jacó sobre os seus doze filhos, coube a Judá a seguinte promessa (ARC): “O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Silo; e a ele se congregarão os povos” (Gn 49.10). Silo significa “pacificador”. Isaías disse que Príncipe da Paz seria um dos nomes do Messias (Is 9.6).
CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
“...Jesus...filho de Judá...” (Lc 3.23,33). Uma leitura em linha reta dos versículos 23 ao 33, mostra que Jesus Cristo é descendente de Judá.
11ª. PROFECIA: O MESSIAS SERIA UM RENOVO NA CASA DE DAVI
O ministério do profeta Jeremias iniciou-se em 625 a.C e terminou por volta do ano 586 a.C. Portanto, quase seis séculos antes do nascimento de Jesus Cristo, o Messias, o profeta Jeremias falou sobre um Renovo que nasceria da descendência de Davi. Eis a profecia: “Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, rei que é, reinará, e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na terra” (Jr 23.5). Mais de 100 anos antes do profeta Jeremias, Isaías, conhecido como o “profeta evangélico”, havia escrito: “Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes um renovo” (Is 11.1).
O rei Davi jamais se esquecera desta promessa, conforme vemos no salmo 132.11: “O Senhor jurou a Davi com firme juramento, e dele não se apartará: Um rebento da tua carne farei subir para o teu trono”.
CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
Mateus 1.1: “Livro da genealogia de Jesus Cristo, Filho de Davi...” Mateus 9.27: “partindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos, clamando: Tem compaixão de nós, Filho de Davi!”; Mateus 15.22: “E eis que uma mulher Cananéia, que viera daquelas regiões clamava: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de nós!”; Mateus 21.9: “E as multidões, tanto as que o precediam, como as que o seguiam clamavam: Hosana ao Filho de Davi!” (Veja também Mt 21.15;22.41-46 Mc 9.10; 10.47-48; Lc 18.38,39; At 13.22,23 e Ap 22.16).
Entre os judeus, a expressão “filho de ...” significa também “descendente de ...”, “da família de...”. Na realidade, Jesus Cristo é o Senhor do rei Davi, e não propriamente seu filho. É o que veremos no tópico seguinte.
12ª. PROFECIA: O MESSIAS SERIA CHAMADO DE SENHOR
No Salmo 110, salmo de Davi sobre o reino e o sacerdócio do Messias, leem-se as seguintes palavras proféticas: “Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés” (Sl 110.1).
CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
Quando Jesus nasceu, um anjo anunciou aos pastores em Belém: “...É que hoje vos nasceu na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.11). Para deixar bem claro aos escribas e saduceus que Ele, Jesus Cristo, apesar de humanamente descender do rei Davi, estava acima dele como Rei dos reis e Senhor dos senhores, Jesus perguntou a esses homens: “Como podem dizer que o Cristo é filho de Davi? Visto como o próprio Davi afirma no livro dos Salmos: Disse o Senhor ao meu senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés. Assim, pois, Davi lhe chama Senhor, e como pode ser ele seu filho?” (Lc 20.41-44).
13ª PROFECIA: O MESSIAS SERIA CHAMADO DE EMANUEL (DEUS CONOSCO)
Esta foi mais uma predição messiânica de Isaías (7.14): “Portanto, o Senhor mesmo nos dará sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel”.
CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
Durante o relato do nascimento de Jesus, o evangelista Mateus comentou: “Ora, tudo isso aconteceu, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome Emanuel (que quer dizer: Deus Conosco).”
14ª. PROFECIA: O MESSIAS SERIA PROFETA
Desde os tempos de Moisés, já estava previsto que o Messias seria um profeta, aliás o maior de todos os profetas, devendo ser comparado em importância ao próprio Moises: “Suscitar-lhes-ei um profeta no meio de seus irmãos, semelhante a ti, em cuja boca porei as minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que eu lhes ordenar” (Dt 18.18).
CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
Os evangelistas Mateus, Lucas e João registram várias ocasiões em que Jesus Cristo foi reconhecido como profeta. Mateus 21.11: “E as multidões clamavam: Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia”; Lucas 7.16: “Todos ficaram possuídos de temor, e glorificaram a Deus, dizendo: Grande profeta se levantou entre nós, e: Deus visitou seu povo”; João 4.19: “Senhor, disse-lhe a mulher: vejo que és profeta”; 6.14: “Vendo, pois, os homens o sinal que Jesus fizera, disseram: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo”; 7.40: “Então os que dentre o povo tinham ouvido estas palavras, diziam: Este é verdadeiramente o profeta”.
15ª. PROFECIA: O MESSIAS SERIA SACERDOTE
Davi escreveu, quase mil anos antes do nascimento de Jesus Cristo, as seguintes palavras messiânicas no Salmo 110.4: “O Senhor jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.” Conforme Hebreus 7.15, a expressão “segundo a ordem de Melquisedeque” equivale a “à semelhança de Melquisedeque”.
No livro do profeta Zacarias, capítulo 6, versículo 9 a 15, lê-se o interessante relato da coroação de um homem chamado Josué. Ele era filho do sumo sacerdote Jeozadaque (Zc 6.11). Sabe-se que o nome Josué em hebraico significa “O Senhor (Jeová) é a Salvação”.
O nome Jesus é a forma grega do nome Josué. A cerimônia da coroação descrita por Zacarias é, portanto, um ato simbólico, profético. Referia-se a Jesus Cristo, o Messias que havia de vir. Isto é confirmado principalmente nos versículos 12 e 13: “E disse-lhe: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis aqui o homem cujo nome é renovo: ele brotará do seu lugar, e edificará o templo do Senhor. Ele mesmo edificará o templo do Senhor, e será revestido de glória; assentar-se-á no seu trono e dominará, e será sacerdote no seu trono e reinará perfeita união entre ambos os ofícios.”
CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
A carta aos Hebreus mostra a confirmação de Jesus como Sumo Sacerdote: “Por isso, santos irmãos, que participais da vocação celestial, considerai atentamente o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus...” (Hb 3.1). No capítulo 4, versículo 14, lemos: “Temos, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão.” A função sacerdotal de Cristo veio diretamente de Deus: “Assim, também Cristo a si mesmo não se glorificou para se tornar sumo sacerdote, mas aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei; como em outro lugar também diz: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (Hb 5.5,6). (Veja também Hebreus 7.26-28).
16ª. PROFECIA: O MESSIAS SERIA JUIZ
“Porque o Senhor é o nosso juiz; o Senhor é o nosso legislador, o Senhor é o nosso rei, ele nos salvará”, disse o profeta Isaías (33.22).
CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
Ao explicar sua missão, Jesus Cristo disse: “Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço, julgo. O meu juízo é justo porque não procuro a minha própria vontade, e, sim, a daquele que me enviou” (Jo 5.30). E Paulo, escrevendo a Timóteo sobre o zelo na pregação, disse: “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra...” (2 Tm 4.1,2).
17ª. PROFECIA: O MESSIAS SERIA REI
O salmista profetizou: “Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o santo monte Sião” (Sl 2.6). Anunciando a vinda do Rei de Sião, assim se expressou o profeta Zacarias, 500 anos antes do nascimento de Jesus: “Alegra-te muito, ó filha de Sião, exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta” (Zc 9.9).
CUMPRIMENTO EM JESUS CRISTO
O célebre diálogo entre Jesus e Pilatos mostra que Jesus é rei (Jo 18.33-37); e o evangelista Mateus (21.5) nenhuma dúvida deixa a esse respeito, e menciona inclusive a célebre inscrição que foi colocada no alto da cruz: “Por cima de sua cabeça puseram escrita a sua acusação: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS (MT 27.37).
Jefferson Magno Costa
sexta-feira, 4 de junho de 2010
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