sexta-feira, 22 de abril de 2022

POR QUE O NOVO TESTAMENTO É DIGNO DE CONFIANÇA

 


Jefferson Magno Costa

O fato que mencionaremos a seguir não ocorre com relação a nenhum livro secular antigo; só com os livros que compõem o Novo Testamento.

Graças à quantidade de cópias manuscritas, escritas a partir do II século da Era Cristã (existem quase 5.000 manuscritos gregos do NT, aproximadamente 8.000 da Vulgata Latina – tradução do NT do grego para o latim -, e uns 1.000 manuscritos compondo a coleção das versões primitivas, perfazendo assim cerca de 14.000 cópias manuscritas do Novo Testamento); graças às citações que os mais antigos escritores da Igreja Primitiva fizeram dos 27 livros neotestamentarios, seria possível reconstruirmos hoje integralmente o texto do Novo Testamento a partir dos versículos e passagens inteiras citados pelos primeiros escritores da Igreja Primitiva. Diante desses dois fatores - existem muitos outros – podemos ter absoluta certeza de que os livros do Novo Testamento lidos por nós hoje correspondem fielmente àqueles que foram escritos pelos apóstolos e discípulos de Jesus.

A SUPERIORIDADE DOS MANUSCRITOS DO NOVO TESTAMENTO COM RELAÇÃO AOS MANUSCRITOS DOS LIVROS DE AUTORES CLÁSSICOS
Se compararmos hoje o grau de confiabilidade que os manuscritos do Novo Testamento oferecem em relação aos manuscritos da chamada Literatura Clássica da Antiguidade, veremos o quanto o Novo Testamento é superior. Os eruditos e críticos literários aceitam como verdadeiros os textos de obras de autores gregos e romanos, como Heródoto, Demóstenes, Sófocles (escritores gregos), Virgílio, Tácito e Suetônio (escritores romanos), e muitos outros. Ora, o fato é que hoje muitos desses eruditos e críticos são capazes de colocar em dúvida a autenticidade do Novo Testamento, mas eles ficariam envergonhados se soubessem que nenhuma obra da literatura clássica greco-romana tem a mínima condição de competir em número de provas de sua autenticidade interna (ou externa) com o Novo Testamento!
Enquanto existem cerca de 14 mil cópias manuscritas, reproduzindo fielmente o texto original do Novo Testamento, dos livros seculares da Antiguidade só existem 10, 20, 100 e no máximo 200 cópias, como ocorre com os discursos do maior de todos os oradores gregos, Demóstenes (384-322 a.C.).
Além do mais, temos de considerar as datas em que essas cópias foram feitas. No caso de Demóstenes, por exemplo, seus discursos foram escritos entre os anos 350 a 322 antes de Cristo. A cópia mais antiga que temos hoje de um desses discursos data do ano 1.100 d.C. Portanto, entre o manuscrito original e a cópia mais próxima que temos dele, hoje existe um espaço de tempo de 1.400 anos – um verdadeiro abismo! Mas nenhum crítico põe em dúvida a autenticidade de Demóstenes. Vejamos ainda a situação das obras de outros escritores.

ARISTÓTELES (384–322 A.C.)
Não sabemos exatamente quando o filósofo grego Aristóteles começou a escrever suas obras. Portanto, os pontos de referência a que nos reportamos são as datas do seu nascimento e de sua morte. Hoje, são conhecidas cinco cópias manuscritas, em grego, de algumas obras daquele que teve, entre os seus discípulos, Alexandre, o Grande. Elas datam do ano 1.100 depois de Cristo, existindo, portanto, o mesmo abismo de separação de 1.400 anos entre as cópias e o manuscrito original, conforme ocorre com Demóstenes. E também no caso de Aristóteles, os eruditos e críticos não vêem nenhuma dificuldade em aceitar suas obras como autênticas.

TÁCITO (55–120 D.C.)
O famoso livro de história de autoria do escritor romano Cornélio Tácito, intitulado Anais, foi escrito por volta do ano 100 d.C. A mais antiga cópia que temos do manuscrito original desse livro (ao todo existem 20 cópias manuscritas) é do ano 1.000 d.C. Portanto, 1.000 anos a separa do manuscrito sobre o qual Tácito deslizou suas mãos. E todos os historiadores hoje leem confiadamente os Anais de Tácito.

 SUETÔNIO (69–141 d.C.)
A cópia mais antiga que temos hoje da Vida dos Doze Césares foi escrita no ano 950 d.C. Entre essa cópia e a época em que a obra foi escrita, há um espaço de 800 anos. Mas ninguém põe dúvida sobre a autenticidade do livro de Suetônio.

TEMPO QUE SEPARA OS MANUSCRITOS ORIGINAIS DO NT DE SUAS PRIMEIRAS CÓPIAS
E quanto ao Novo Testamento, que espaço de tempo separa os manuscritos originais de suas cópias mais antigas? Para respondermos a esta pergunta, e demonstrarmos o quanto as cópias manuscritas neotestamentárias superam em número e antiguidade as cópias dos livros de literatura clássica greco-romana, é necessário tecermos um breve comentário sobre os mais famosos documentos do Novo Testamento, guardados atualmente nos grandes museus e bibliotecas do mundo.

UM FRAGMENTO DO EVANGELHO DE JOÃO
A mais antiga cópia manuscrita do Novo Testamento data do ano 130 d.C. Incompleta, ela contém parte do Evangelho de João, e sua descoberta no início deste século foi de importância capital para se desmentir a teoria do professor de Tubingen, na Alemanha, Ferdinand Cristian Baur, que dizia que o Quarto Evangelho tinha sido composto por volta do ano 200 d.C. Porém, está confirmado hoje que João concluiu seu Evangelho antes do ano 1000 d.C. Esse fragmento do Quarto Evangelho é conhecido como Manuscrito John Ryland, por se encontrar guardado na Biblioteca John Ryland, em Manchester, Inglaterra. A partir desse documento é possível verificar o quanto o Novo Testamento lido hoje por nós é fiel.

O PAPIRO CHESTER BEATTY
A autenticidade e confiabilidade do Novo Testamento pode ser também confirmadas comparando-se o texto que lemos hoje em nossas Bíblias, com o Papiro Chester Beatty – uma cópia incompleta do NT, datada do ano 200 d.C. Nenhum livro secular dispõe de cópias escritas em cima da época tão próxima a do ano em que foi escrito o seu manuscrito original. O erudito cristão Sir Frederic Kenyon afirmou que “nenhum outro livro antigo dispõe do testemunho da autenticidade do seu texto, tão abundante e tão próximo ao original, conforme dispõe o Novo Testamento. Nenhum estudioso honesto negará que o texto do NT chegou até nós substancialmente íntegro e fiel aos manuscritos originais”.
O Papiro Chester encontra-se hoje guardado na Universidade Chester Beatty, em Dublin, capital da Irlanda.

DIATESARÃO, OU HARMONIA DOS QUATRO EVANGELHOS
Por volta do ano 160 d.C., o escritor Taciano, um assírio convertido ao Cristianismo, escreveu uma obra intitulada Diatesarão, que em grego significa “uma harmonia de quatro partes”. Hoje, essa obra é conhecida como “harmonia dos Quatro Evangelhos”. Através dela também podemos comprovar a fidelidade dos Evangelhos.

 O CÓDICE SINAÍTICO
Em 1844, o pesquisador alemão Tischendorf estava manuseando alguns velhos papéis que ele encontrara junto com outros destinados ao lixo, no Mosteiro de Santa Catarina do Monte Sinai, quando de repente deparou-se com uma relíquia: ele encontrara o Códice Sinaítico! Esse manuscrito contém quase todo o Novo Testamento (falta apenas Mc 16.9-20 e Jo 7.53-8.11), e foi escrito por volta do ano 350 d.C. O responsável pelo Mosteiro doou esse documento ao Czar da Rússia em 1859, mas no Natal de 1953, a Inglaterra o comprou por 100.000 libras. Atualmente, ele se encontra guardado no Museu Britânico. O Códice Sinaítico constitui-se em mais um instrumento através do qual é possível hoje verificar-se a fidelidade do texto do Novo Testamento.

OUTROS DOCUMENTOS PRECIOSOS
Além dos documentos citados até aqui, existem outros que fazem parte dos pontos de referência de que lançamos mão como evidências internas da confiabilidade do Novo Testamento. Eles são o Códice Vaticano, escrito por volta do ano 350 d.C., e que contem quase toda a Bíblia em grego (está guardado na Biblioteca do Vaticano); o Códice Alexandrino (escrito em 400 d.C.), guardado no Museu Britânico, contendo também quase toda a Bíblia; e outros.
O que se conclui diante de tudo isso, é que nenhum outro livro está tão bem respaldado bibliograficamente como o Novo Testamento. Isto se deve ao zelo e à reverência com que os antigos copistas (ou escribas) trabalhavam na preparação das cópias, e principalmente à providência de Deus em reservar para a sua Igreja um texto fiel e exato das Escrituras. A abundância de testemunhos dessa fidelidade chegados até nós colocam o Novo Testamento acima de qualquer outro livro no mundo.
Os eruditos e críticos aceitam como dignos de confiança os livros da literatura clássica, mesmo sabendo que as cópias manuscritas mais antigas desses livros estão mais de mil anos distantes da época em que foram escritos originalmente por seus autores. E em muitos casos, o número de manuscritos existentes é muito pequeno. Diante disto, podemos ver o quanto o Novo Testamento, com suas quase 14.000 cópias manuscritas, muitas delas escritas em épocas bem próximas aos manuscritos originais, é digno de confiança!
Jefferson Magno Costa

quarta-feira, 20 de abril de 2022

GRANDES NATURALISTAS, FÍSICOS E MATEMÁTICOS RECONHECEM A EXISTÊNCIA DE DEUS

 


"O Deus eterno, o Deus imenso, sapientíssimo e onipotente passou diante de mim. Eu não vi o seu rosto, mas o resplendor de sua luz encheu de assombro e admiração a minha alma. Tenho estudado aqui e ali as marcas de sua passagem entre as criaturas, e em todas as suas obras, inclusive nas mais pequeninas, nas mais imperceptíveis, que poder, que sabedo­ria, que imensa perfeição!" Estas palavras foram escritas pelo cientista sueco Carlos Lineu (1707-1778), grande naturalista, criador da sistemática dos animais e das plantas, considerado mundialmente o fundador da Botânica moderna.
O testemunho de cientistas do porte de Carlos Lineu depõe contra a opinião de milhões de pessoas que afirmam haver inimizade entre a ciência e a fé. Hoje, muitos estudantes, influenciados pelos seus professores, confessam-se ateus por julgarem que isto os colocará em pé de igualdade com os grandes cientistas — que, segundo pensam, eram ateus. Mas esses jovens estão enganados. Os grandes cientistas reconhe­ceram a existência de Deus.
Em 1903, o doutor Dennert (filho de uma família protestante da Alemanha), publicou em Berlim um livro sobre a vida de 300 cientistas famosos. Vinte daqueles homens confessavam-se ateus, 38 não quiseram revelar suas opiniões religiosas, e 242 afirmaram crer na existência de Deus. Vários anos depois, outro escritor realizou na França uma pesquisa entre 432 cientistas, e descobriu, surpreso, que apenas 16 deles confes­savam-se ateus. Os demais, de um modo ou de outro, apresen­tavam motivos para crer na existência do Criador. Vemos que só os espíritos rasos, superficiais, negam a existência de Deus.
São oportunas aqui as palavras de um moderno apologista da fé cristã:
"O ateísmo encontra-se mais frequentemente na meia-ciência, isto é, nesta turbamulta de inteligências medío­cres que, por haverem galgado uma cátedra universitária, já se julgam com autoridade para falar em nome da Ciência, com o C maiúsculo. Em torno do seu nome, o ruído do escândalo poderá levantar uma notoriedade fugaz, pois mais barulho fazem dez homens que gritam que dez mil que silenciam. Mas são vozes passageiras; delas a história da ciência não conservará sequer a sobrevivência de um eco atenuado. Os príncipes do saber, os que enriqueceram a ciência com a profundidade do seu pensamento e a originalidade das suas descobertas, esses que sobrevivem a pontear, como astros de primeira grandeza, o Armamen­to da ciência, continuam a cantar a glória de Deus.

"EU NUNCA FUI ATEU!" DISSE DARWIN
Quando o naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882) faleceu, seu filho Francis Darwin publicou o livro A Vida e a Correspondência de Charles Darwin. Em uma de suas cartas, datada de 2 de abril de 1873, Darwin escreveu:
"Posso dizer-vos que a impossibilidade de considerar este magnífico universo, que contém o nosso 'eu' consciente, como obra do acaso, é para mim o principal argumento em favor da existência de Deus."
Em outra carta, datada de 3 de julho de 1881, Darwin confessou ao seu amigo W. Graham:
"Devo dizer-vos que em vosso livro Pretensões da Ciência expressastes a minha profunda convicção, e mesmo mais eloqüentemente do que eu saberia fazê-lo, isto é, que o universo não é e nem pode ser obra do acaso."
Porém, a frase que se destaca neste livro sobre Darwin é esta sua declaração:
"Por piores que fossem as crises que atravessei, nunca desci até ao ateísmo, nunca neguei a existência de Deus."
O verdadeiro homem da ciência prefere repetir as palavras do salmista, que há muitos séculos disse: "Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras de suas mãos" (Salmo 19.1). Leiamos o testemunho dos cientistas, desses homens cujas cabeças se embranqueceram no estudo da ciência. Quase todos eles confessaram ter visto as pegadas de Deus impressas nos caminhos por onde passaram. Ouçamos suas vozes, registradas no mesmo tom de adoração e reconhe­cimento da existência do Criador de todas as coisas.
FÍSICOS E MATEMÁTICOS
Abramos este tópico citando as palavras do grande físico e matemático inglês Sir Isaac Newton (1642-1727), descobridor da Lei da Gravitação, e um dos grandes estudiosos da mecânica celeste. Deslumbrado diante da harmonia reinante entre os planetas, Newton escreveu:
"Esta elegantíssima coordenação do sol, das estrelas, dos planetas e dos cometas não pode ter outra origem que o plano e o império do Ser dotado de inteligência e de poder, que tudo domina, não como alma do mundo, mas como o Senhor de todas as coisas, eterno, infinito, onipotente, onisciente."

Outro grande físico inglês, William Thompson, confessou que "provas brilhantes de uma ação inteligente multiplicam-se em torno de nós e, se por vezes, dúvidas metafísicas nos afastam temporariamente destas idéias, elas voltam com uma força irresistível. Elas nos ensinam que todas as coisas vivas dependem de um Criador e de um Senhor Eterno."
O genial matemático francês Luís Cauchy (1789-1857), con­siderado o primeiro geômetra do século 15, afirmou não temer os estudos que muitos dos seus contemporâneos faziam para tentar provar a inexistência de Deus ou lançar dúvidas sobre a autenticidade da Bíblia:
"Cultivai com ardor as ciências abstratas e naturais; estudai a matéria; desvendai ante nossos olhares admira­dos as maravilhas da natureza; explorai, se puderdes, todas as partes deste universo; pesquisai depois nos anais das nações, nas histórias dos povos antigos; consultai em toda a superfície do globo os velhos monumentos dos séculos passados. Muito longe de me assustarem estas pesquisas, eu sempre mais as provocarei, anima-las-ei com meus esforços e votos. Nunca temerei que a verdade se possa achar em contradição consigo mesma, ou que os fatos e documentos por vós acumulados possam jamais achar-se em desacordo com as Sagradas Escrituras."

O MAIOR INVENTOR NORTE-AMERICANO DECLARA A SUA FÉ NA EXISTÊNCIA DE DEUS
Em uma de suas viagens a Paris, o cientista norte-america­no Thomas Alva Edison (1847-1931), um dos maiores invento­res de todos os tempos, visitou a Torre Eiffel. Após haver percorrido toda a torre, trouxeram-lhe um livro no qual os visitantes ilustres registravam suas impressões. Eis o que Edison escreveu:
"Ao senhor Eiffel, arquiteto desta torre: Sou um homem que admira todos os engenheiros do Universo; mas que profunda admiração tenho pelo maior de todos eles, que é Deus!"
O físico francês André-Maria Ampére (1775-1836), que pas­sou para a história como o grande cientista da eletricidade dinâmica, escreveu em 1804 no seu Diário a seguinte medita­ção, dirigida à sua própria alma:
"Passa a figura deste mundo; se te nutrires de suas vaidades, passarás como ele. A verdade de Deus para sempre permanece. Deus meu! que são todas estas ciên­cias, todos estes raciocínios, todas estas geniais descober­tas, todos estes vastos pensamentos que o mundo admira e de que tão avidamente lhe sacia a curiosidade? Na verdade, não são mais que coisas vãs. Estuda, sem preci­pitação. Estuda as coisas deste mundo, pois é dever de tua condição, mas conservando os olhos fixos na Luz eterna. Escuta os sábios, prestando porém sempre ouvidos aos doces acentos da voz do teu celestial Amigo. Escreve só com uma mão. Com a outra segura na mão de Deus, como o menino se agarra na vestimenta de seu pai... Assim perma­neça, minha alma, de hoje em diante, sempre unida a Deus e a Jesus Cristo!"
Professor da Universidade de Copenhague, Oersted (1777-1851) tornou-se mundialmente famoso ao descobrir a ação da eletricidade sobre o fluído magnético, vindo esta descoberta a resultar na invenção da telegrafia elétrica. Eis o testemunho desse grande cientista dinamarquês:
"Todo estudo aprofundado da Natureza leva a Deus. Tudo o que existe é obra incessante de Deus, obra em que a infinita perfeição de sua sabedoria imutável imprimiu seu selo. É esta ação perpétua da divina sabedoria e sua eterna identidade consigo mesma que a observação cien­tífica batiza com o nome de leis da Natureza... A contem­plação do mundo estrelado nos deve ensinar que nada somos diante de Deus, mas que somos alguma coisa por sua bondade."
Também fazendo parte do grupo de cientistas voltados para os estudos sobre a eletricidade, o físico escocês James Maxwell (1831-1879) costumava concluir suas comunicações científicas à Sociedade Real de Londres fazendo verdadeiras orações a Deus. Eis as palavras que Maxwell leu diante de dezenas de cientistas que ouviam uma de suas comunicações científicas:
"Deus Todo-poderoso, que criaste o homem à tua imagem e lhe deste uma alma que pudesse te procurar e reinar sobre as criaturas, ensina-nos a perscrutar as obras de tuas mãos de tal modo que saibamos submeter a terra para nossas necessidades e ao mesmo tempo fortalecer nosso espírito para teu serviço. Concede-nos que recebamos tua santa Palavra com fé naquele que mandaste para nos ensinar a ciência da salvação e a remissão de nossos pecados. Nós o pedimos em nome do mesmo Jesus Cristo, nosso Senhor."

O TESTEMUNHO DO INVENTOR DA TELEGRAFIA SUBMARINA
Que belas palavras pronunciadas por alguém cuja vida foi empregada no estudo da Ciência! Quanto mais lemos o teste­munho desses homens, mais e mais constatamos estar certís­sima a afirmação de Francis Bacon: "Pouca ciência afasta o homem de Deus; muita ciência a Deus o conduz."    Eis um testemunho deixado por um grande pesquisador a Física, o alemão Ernesto Siemens (1816-1892), durante um congresso científico em 1886. Siemens foi o inventor da telegrafia submarina, de dínamos e do pirômetro elétrico:
"Quanto mais profundamente penetramos neste domínio das forças da Natureza, tão harmonioso e regulado por leis imutáveis, e ao mesmo tempo tão longe de ser por nós plenamente compreendido, tanto mais nos sentimos leva­dos a nos refugiar na modéstia e humildade, tanto mais acanhado nos parece o círculo de nossos conhecimentos, tanto mais vivamente aspiramos a sempre mais haurir nesta fonte inesgotável do saber e do poder, tanto mais, finalmente, cresce nossa admiração e sobe nossa gratidão para com a infinita Sabedoria reguladora que dirige todo o Universo."
Outro físico que deixou um garande testemunho sobre sua fé na existência de Deus foi o francês Augusto De La Rive (1801-1873), que tornou-se célebre pelas suas experiências com a capacidade calorífica dos gases. Em 1860, ao concluir suas lições de física, De La Rive escreveu:
"Se alguma coisa aprendi nos longos anos de estudo, que foram um dos maiores encantos de minha vida, é que Deus continuamente opera, é que sua mão que tudo criou vela sobre todo o universo. A Providência, que mantém em equilíbrio as forças da natureza, que dirige os astros em suas órbitas, olha também sobre cada um de nós. Nada nos acontece sem especial licença daquele que nos guarda; nesta convicção profunda descansa em paz a minha alma."
A esse coro de vozes vem se juntar o testemunho do físico britânico A.S. Eddington (1882-1946): "A Física moderna leva-nos necessariamente para Deus."

UM PRÊMIO NOBEL DE FÍSICA RECONHECE A EXISTÊNCIA DE DEUS
E da Alemanha, o físico Max Plank (1858-1947), criador da teoria dos quanta, Prêmio Nobel de 1928, surge para enrique­cer essa galeria de cientistas que afirmaram crer na existência de Deus:
"Para onde quer que se dilate o nosso olhar, em parte alguma vemos contradição entre Ciências Naturais e Reli­gião; antes, encontramos plena convergência nos pontos decisivos. Ciências Naturais e Religião não se excluem na­turalmente, como hoje em dia muitos crêem e receiam, mas completam-se e apelam uma para outra. Para o crente, Deus está no começo; para o físico, Deus está no ponto de chegada de toda a sua reflexão.
Pascual Jordan (1902-1980), outro físico alemão, um dos fun­dadores da Mecânica dos quanta, também une sua voz à de Max Plank: "O progresso moderno removeu os empecilhos que se opunham à harmonia entre ciências naturais e cosmovisão reli­giosa. Os atuais conhecimentos de ciências naturais já não fazem objeção à noção de um Deus Criador."
Werner Von Braun (1912-1977), alemão radicado nos Estados Unidos, um dos maiores físicos nucleares de todos os tempos, também deixou o seu testemunho:
"Não se pode de maneira nenhuma justificar a opinião, de vez em quando formulada, de que já não precisamos crer em Deus. Somente uma renovada fé em Deus pode provocar a mudança que salvará o nosso mundo da catástrofe. Ciência e religião são, pois, irmãs e não pólos antitéticos."
E finalmente, encerrando os testemunhos dos físicos, a palavra de Albert Einstein (1879-1955), físico judeu alemão, criador da Teoria da Relatividade e Prêmio Nobel de 1921:
"Todo profundo pesquisador da natureza deve conceber uma espécie de sentimento religioso, pois ele não pode admitir que seja o primeiro a perceber os extraordinaria­mente belos conjuntos de seres que ele contempla. No Uni­verso, incompreensível como é, manifesta-se uma Inteligên­cia superior e ilimitada."
Jefferson Magno Costa

segunda-feira, 18 de abril de 2022

GRANDES BOTÂNICOS, QUÍMICOS, GEÓLOGOS, ZOÓLOGOS, ANATOMISTAS E NATURALISTAS RECONHECEM A EXISTÊNCIA DE DEUS

 

BOTÂNICOS, QUIMICOS E GEÓLOGOS
Jefferson Magno Costa
Membro da Academia Francesa, o botânico Jurien de La Graviére (1812-1892), pronunciando um discurso sobre o botânico Tulasne, assim se expressou:
"Dir-se-ia, na verdade, que a Botânica tem tido sempre o privilégio de formar santos e sábios. É uma ciência de certo modo impregnada pelo perfume das flores. Curvada sobre a relva, ela nunca teve a pretensão de escalar o céu; ela se contenta em admirar humildemente o Criador em suas obras!"
O grande químico inglês Humphry Davy (1778-1829), desco­bridor do potássio e do sódio, escreveu no seu Diário:
"O verdadeiro químico vê a Deus em todas as formas diversas do mundo exterior... E assim, à medida que contem­plar a variedade e beleza do mundo exterior e lhe penetrar as maravilhas científicas, saberá sempre se elevar até a Sabedoria infinita, cuja bondade lhe permite provar as alegrias da ciência; tornar-se-á melhor ao mesmo tempo que mais sábio. A influência da fé sobrevive a todas as alegrias terrestres; fortifica-se, ao passo que nossos órgãos se enfra­quecem e nosso corpo se dissolve; ela surge como a brilhante estrela da tarde no horizonte da nossa vida, e temos a certeza de que ser-nos-á ela um dia a estrela da manhã, cujo resplendor iluminará as sombras da morte."
Após dezenas de anos estudando Química, o químico italiano Carnaldi reconheceu: "Tu existes, porque a operação química se efetua pela aproximação das moléculas, e esta força coerciva não depende delas, mas de um princípio extrínseco — depende de Deus!"
Michel Eugene Chevreul (1786-1889), um dos maiores quími­cos franceses, confessou: "Eu estou convencido da existência de um Ser Divino, criador de uma dupla harmonia: a harmonia que rege o mundo inanimado, revelada pela ciência da mecânica celeste e pela ciência dos fenômenos moleculares, e a harmonia que rege o mundo inanimado. Nunca fui materialista em nenhu­ma época de minha vida, porque só um néscio pode acreditar que esta dupla harmonia, bem como o pensamento humano, tenham sido efeito do acaso."
Na Universidade do Cairo, no Egito, no alto de sua porta central estão escritas as seguintes palavras: "A Química é impor­tante, porém Deus ainda o é mais."

ZOÓLOGOS, ANATOMISTAS E NATURALISTAS
A Zoologia reconhece a glória e a existência do Criador nas palavras do célebre Etienne Geoffrey Saint-Hilaire: "Chegando a este limite (diz Geoffrey em um de seus grandes estudos), o cientista desaparece, e fica só o homem religioso para compar­tilhar do entusiasmo do santo profeta, exclamando com ele: Os céus proclamam a glória de Deus!"
Foi estudando Anatomia que Cruvelhier exclamou: "Diante desta maravilhosa organização onde tudo foi previsto e coorde­nado com inteligência e sabedoria infinitas, qual é o anatomista que não se sente tentado a exclamar com Galeno: Um livro de Anatomia é o mais belo hino que é dado ao homem entoar em honra do Criador?"
Agassiz, estudioso da História Natural, sabia que o mundo é "a manifestação de um pensamento poderoso e fecundo, é prova de uma bondade infinita e sábia, é a demonstração mais palpável de um Deus pessoal, primeiro Criador de todas as coisas, regulador de todo o universo e dispensador de todos os bens." Por sua vez, o grande naturalista Lamarck sabia que a Criação era distinta do Criador: "A natureza não é Deus. Ela é o produto sublime de sua vontade onipotente."
E fechando a galeria de zoólogos, anatomistas e naturalis­tas, eis o testemunho de H. Spemann (1869-1941), zoólogo alemão, Prêmio Nobel de 1935:
"Quero confessar que, durante as minhas pesquisas, muitas vezes tenho a impressão de estar num diálogo em que meu interlocutor me parece com Aquele que é muito mais sábio. Diante desta extraordinária realidade, o pes­quisador é sempre tomado por uma profunda e reverente admiração!"
Jefferson Magno Costa

sábado, 16 de abril de 2022

INIMIGOS DO EVANGELHO AFIRMARAM QUE JESUS NÃO TERIA SIDO VISTO

 POR NINGUÉM APÓS RESSUSCITAR: TUDO NÃO TERIA PASSADO DE UMA ALUCINAÇÃO

Jefferson Magno Costa


 



     Na tentativa de abalarem o sólido edifício de provas da ressurreição de Cristo fundamentadas em suas aparecimentos às mulheres e aos discípulos, um grupo de inimigos do Evangelho afirmou que Cristo, na verdade, não apareceu a ninguém: as pessoas tiveram uma alucinação, ou seja: apenas pensaram que O tinham visto, mas tudo não passou de um engano de suas mentes.
     O Dicionário Aurélio assim define o termo alucinação: “Percepção aparente do objeto externo não presente no momento, algumas vezes sintomas de desequilíbrio mental.” Os inimigos do Evangelho dizem que todas as aparições de Jesus “não passaram de alucinações criadas na fantasia dos discípulos pelo seu desejo ardente e a expectativa febril de tornarem a ver seu Mestre”.
     Porém, a psicologia afirma que a alucinação só acontece em meio a determinadas condições:
     1) A pessoa ou as pessoas sujeitas a alucinações geralmente são nervosas e altamente imaginativas, fantasistas. Ora, muitas pessoas, de natureza bem diferente uma das outras, viram Jesus. Entre mulheres crédulas e emotivas havia homens sérios e desconfiados, como Pedro e Tomé.
     2) A alucinação é um fenômeno individual, proveniente de imagens puramente internas da fantasia de cada um. Tendo sido visto por muitas pessoas, inclusive por um grupo de "mais de 500 irmãos" (1 Co 15.6), seria necessário que todos os que O viram durante os 40 dias que Ele passou na Terra após sua ressurreição, estivessem em igual estado de expectativa esperançosa, prontos para vê-lo a qualquer momento. Mas vemos que os fatos não aconteceram bem assim.
     Os estados de ânimo não eram os mesmos. Eles viram Jesus em situações diferentes: Enquanto Maria Madalena estava chorando, Pedro estava cheio de remorsos, as mulheres que voltavam da sepultura estavam surpresas e cheias de temor, os discípulos de Emaús estavam preocupados com os acontecimentos da semana, enquanto Tomé era todo incredulidade. Portanto, não havia “clima” ideal para alucinações.
     Os apóstolos estavam tristes e desanimados devido à morte de Jesus. Eles não esperavam que o Salvador aparecesse de novo diante deles, pois, conforme observou João (20.19), eles não haviam entendido bem o que era realmente a ressurreição.
     Vemos também que as próprias mulheres tinham ido ao sepulcro para ungir o corpo de Jesus. Isto prova que elas jamais esperavam encontrá-lo ressuscitado. Maria Madalena, quando viu o túmulo vazio, logo pensou que tivessem roubado o corpo, e a notícia que ela levou a Pedro e a João não foi: “Cristo ressuscitou!”, e sim: “Tiraram do sepulcro o Senhor, e não sabemos onde o puseram” (Jo 20.2).
     Voltando ao sepulcro, ela ficou chorando à sua entrada, e quando os dois anjos lhe perguntaram por que chorava, ela respondeu: “Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram” (Jo 20.11-13).
     Portanto, se alguém teria que sofrer alucinações, não seria Maria Madalena, pois mesmo vendo o próprio Jesus, ela não o reconheceu: pensou que ele fosse o jardineiro, e lhe pediu: “Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei” (Jo 20.14,15).
     Também não havia predisposição nos apóstolos para alucinações, pois eles, diante da notícia que as mulheres lhes levaram, pensaram que elas estivessem delirando (Lc 24.9-11), não acreditaram que Jesus tivesse aparecido a Maria Madalena (Mc 16.11), e ficaram espantados, pensando que estavam vendo um fantasma, quando Cristo lhes apareceu no Cenáculo (Lc 24.36-37).
     Portanto, não era bem esse tipo de pessoa que estaria sujeita a alucinação, pois para provar-lhes que ele era real, e para banir de uma vez por todas a incredulidade de seus corações, Jesus achou por bem se deixar tocar e apalpar, e comeu entre eles, querendo certamente dizer-lhes com isto: “Fantasma não comem mel e peixe” (Lc 24.39-43).
     Conforme observação do apologista Pedro Cerruti, os apóstolos não procederam “como crédulos exaltados, mas antes como críticos exigentes, que negam, duvidam, verificam e não se rendem senão à evidência atestada por todos os sentidos”.
     3) Cristo lhes apareceu em lugares diversos, e em diferentes horas do dia e da noite. E isto não ocorre em casos de alucinação. Geralmente tem que haver um lugar e um horário adequados para a alucinação acontecer.
     Ele apareceu de manhã às mulheres, próximo à sua sepultura (Mt 28.9,10); à tarde em uma estrada, aos discípulos de Emaús (Lc 24.13-33); a Pedro, em plena luz do dia (Lc 24.34), a sete discípulos, junto ao mar de Tiberíades, durante uma manhã (Jo 21.1-22), e a 500 crentes em um monte da Galiléia (1 Co 15.6).
     4) O interessante é que as alucinações costumam tornar a acontecer durante um certo período de tempo, e vão se tornando mais intensas, conforme a pessoa for sendo submetida à sua influência. Porém, quanto às aparições de Jesus, elas ocorreram durante um período de 40 dias, e de repente pararam, sem que ninguém mais voltasse a dizer que O tinha visto (sem levarmos em conta o caso muito especial do apóstolo Paulo, 1 Co 15.8).
     Portanto, a conclusão a que chegamos é que Cristo, Senhor do Universo e Salvador da humanidade, venceu a morte e ressuscitou, estabelecendo assim o caminho de esperança para todos nós, que cremos nele e o aceitamos como Salvador. Já não tememos a morte, pois Ele nos proporcionará a vida Eterna. A garantia de que, mesmo que morramos, ressuscitaremos um dia para reinar eternamente com Cristo está em sua Palavra, a Bíblia (Jo 5.28,29).
Jefferson Magno Costa

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