Jefferson Magno Costa
Sempre que ouvimos falar dos apóstolos e celebrar suas belas ações, logo gememos por achar que estamos muito aquém deles. Mas não suspeitamos sequer que haja nisto uma falha de raciocínio, de avaliação, e vivemos com a idéia de que nos é impossível atingir semenlhantes alturas de santitade e poder.
E se nos perguntarem porque pensamos assim, logo apresentamos essa desculpa estúpida: porque era Paulo, porque era Pedro, porque era João. Mas que significa era Paulo, era Pedro, era João?
Digam-me: Não é verdade que aqueles homens participaram da mesma natureza que nós? Que foram introduzidos no mundo pelo mesmo caminho? Que foram nutridos com os mesmos alimentos? Que respiraram o mesmo ar? Que se utilizaram das mesmas coisas? Inclusive, não havia alguns entre eles que possuíam mulher e filhos, que exerciam profissões para viver, e alguns, inclusive, foram lançados no abismo de todos os vícios?
"Mas eles tiveram em abundância o benefício da graça de Deus". Ah! Então é isso? Mas prestem atenção neste detalhe: Se nos mandassem ressuscitar mortos, dar luz a olhos cegos, tornar leprosos sadios, fazer paralíticos andarem, libertar possessos, curar enfermos de muitas outras enfermidades, a desculpa alegada teria cabimento.
Mas quando se trata de nos conduzirmos no temor do Senhor e darmos provas de submissão, qual a superioridade que eles tinham sobre nós? Nós também gozamos da graça divina e do poder do Espírito Santo, tanto quanto para operar milagres quanto para termos uma conduta irreprensível. A promessa do Senhor Jesus também é para nós: "Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai", João 14.12.
Portanto, se não nos conduzimos de maneira poderosa e santa, e por causa unicamente de nossa fraqueza e relaxamento. (Trecho do Sermão Sobre a Contrição, pregado na Igreja de Antioquia no ano 387 por João Crisóstomo, o maior pregador da língua grega após o apóstolo Paulo. Traduzido e adaptado para o leitor do século 21).
Jefferson Magno Costa
Sempre que ouvimos falar dos apóstolos e celebrar suas belas ações, logo gememos por achar que estamos muito aquém deles. Mas não suspeitamos sequer que haja nisto uma falha de raciocínio, de avaliação, e vivemos com a idéia de que nos é impossível atingir semenlhantes alturas de santitade e poder.
E se nos perguntarem porque pensamos assim, logo apresentamos essa desculpa estúpida: porque era Paulo, porque era Pedro, porque era João. Mas que significa era Paulo, era Pedro, era João?
Digam-me: Não é verdade que aqueles homens participaram da mesma natureza que nós? Que foram introduzidos no mundo pelo mesmo caminho? Que foram nutridos com os mesmos alimentos? Que respiraram o mesmo ar? Que se utilizaram das mesmas coisas? Inclusive, não havia alguns entre eles que possuíam mulher e filhos, que exerciam profissões para viver, e alguns, inclusive, foram lançados no abismo de todos os vícios?
"Mas eles tiveram em abundância o benefício da graça de Deus". Ah! Então é isso? Mas prestem atenção neste detalhe: Se nos mandassem ressuscitar mortos, dar luz a olhos cegos, tornar leprosos sadios, fazer paralíticos andarem, libertar possessos, curar enfermos de muitas outras enfermidades, a desculpa alegada teria cabimento.
Mas quando se trata de nos conduzirmos no temor do Senhor e darmos provas de submissão, qual a superioridade que eles tinham sobre nós? Nós também gozamos da graça divina e do poder do Espírito Santo, tanto quanto para operar milagres quanto para termos uma conduta irreprensível. A promessa do Senhor Jesus também é para nós: "Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai", João 14.12.
Portanto, se não nos conduzimos de maneira poderosa e santa, e por causa unicamente de nossa fraqueza e relaxamento. (Trecho do Sermão Sobre a Contrição, pregado na Igreja de Antioquia no ano 387 por João Crisóstomo, o maior pregador da língua grega após o apóstolo Paulo. Traduzido e adaptado para o leitor do século 21).
Jefferson Magno Costa
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