quinta-feira, 2 de setembro de 2010

CONFIRMADO: CATÁSTROFES CLIMÁTICAS ASSOLARÃO A HUMANIDADE

Jefferson Magno Costa        
(Em 1983, pedi baixa da Marinha do Brasil, onde servi como Fuzileiro Naval, para trabalhar como jornalista do jornal O Mensageiro da Paz, órgão oficial das Assembleias de Deus no Brasil, cuja redação ficava no bairro Vicente de Carvalho, no Rio de Janeiro. Três anos depois (1986), escrevi a seguinte matéria, que curiosamente torno a publicar neste blog para, juntos, eu e você, verificarmos que percentual os cientistas conseguiram prever, há 25 anos, sobre a alarmante situação climática em que o nosso planeta se encontra hoje. Eis a matéria):
     Em decorrência da poluição indiscriminada da atmosfera, o aquecimento de até cinco graus na temperatura da Terra poderá causar sérios desequilíbrios climáticos, como enchentes, secas, desertificação, erupções vulcânicas e terremotos, agravando ainda mais a situação do planeta.
     Um desastre climático de proporções mundiais se abaterá sobre a humanidade no decorrer da década de 2000, quando o aquecimento da Terra provocará o derretimento do gelo polar, elevando o nível das águas nas regiões costeiras e causando grandes inundações. Este alerta foi dado pela agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, e tornado oficial pelo Governo Americano, que além de advertir sobre o fato de que a Terra sofrerá uma catastrófica redução em sua capacidade de produzir alimentos, fez um dramático apelo às nações, sugerindo que sejam realizadas pesquisas e desenvolvidos programas, a fim de evitar que o desequilíbrio climático se torne uma calamidade mundial.
     Segundo os cientistas, a causa desse fenômeno é o aumento de bióxido de carbono na atmosfera – um gás produzido pelo uso do petróleo e seus derivados, e pela queima de florestas – pois desde tempos muitos anteriores à Revolução Industrial, a humanidade vem fazendo uso de combustíveis fósseis, principalmente petróleo e carvão. O uso indiscriminado desses combustíveis tem envolvido a Terra, em todos os seus 360 graus de circunferência atmosférica, de uma espessa camada de bióxido de carbono, e este gás impede a expulsão do calor para o espaço, aumentando sensivelmente a temperatura do planeta, e causando o que os cientistas chamam de “efeito estufa”.
     O gás carbônico resultante da queima de combustíveis se distribui homogeneamente na atmosfera e na troposfera, ou seja, na camada que vai da superfície da Terra a até cerca de 15 quilômetros de altura, formando um invólucro, sob o qual todos estamos. Segundo a Organização Meteorológica Mundial, o maior responsável pela liberação de gás carbônico no mundo são os Estados Unidos (27 por cento), seguidos da Rússia, Europa e dos países em desenvolvimento (com destaque especial para a China). Sabe-se que os oceanos absorvem parte desse gás, como também o fazem as árvores, durante o processo de fotossíntese, mas ignora-se em que quantidade.
     Conscientizados da gravidade destes fatos, técnicos da Organização Metereológica Mundial mantêm o programa “Vigilância Mundial do Tempo”, que tem como objetivo detectar e acompanhar toda e qualquer alteração climática sobre a Terra. Em vários países, muitos observatórios estão funcionando com este fim, como o observatório de Mauna Loa, no Havaí, onde são feitas medições da concentração de dióxido de carbono na atmosfera. No século XIX, tal concentração variava entre 270 e 290 partículas por milhão. Em outras palavras: em um volume contendo um milhão de partículas de ar, apenas 270 eram gás carbônico. Em pouco mais de cem anos, essa concentração subiu, em relação ao século passado, entre 17 e 26 por cento.
     Porém, as medições de Mauna Loa indicam que, na década de 70, a concentração de gás passou a crescer com maior rapidez, o que leva a crer que nos próximos dez anos atingirá um crescimento superior a dez por cento, vindo a dobrar, no ano 2100, a atual taxa de concentração, caso essa progressão continue.
     O Diretor do Departamento de Estudos Estratégicos da AMM, John Hoffman, advertiu que “do ano 1990 ao ano 2000 haverá grandes mudanças, e teremos de nos preparar para conviver com elas”. O Astrônomo-chefe do Observatório Nacional, no Brasil, Ronaldo de Freitas Mourão, afirmou que “se os homens não entenderem que não podem continuar desmatando a Terra, e que a fonte de energia mais pura é o Sol, e não o petróleo ou a energia nuclear, breve as condições de vida na Terra serão as mínimas possíveis”.

DISCORDÂNCIAS NA CHINA E NA ALEMANHA
     Concordando com a possibilidade de o fenômeno ocorrer no início da próxima década, mas discordando do quadro de suas manifestações, cientistas chineses reuniram dados meteorológicos relativos a mil anos, e verificaram que todas as vezes que ocorre um alinhamento de planetas, tem início sobre a Terra uma era glacial – o que contraria as previsões americanas.
     Lembrando que o último alinhamento de planetas foi registrado em dezembro do ano passado, os chineses estão prevendo o congelamento de grandes extensões de terra em diversas regiões do Globo. Haverá – dizem eles – um resfriamento médio de dois graus centígrados na temperatura do planeta, a expansão dos territórios gelados e o aparecimento de gelo em regiões onde até agora esse elemento é inexistente.
     Outro cientista discordou totalmente das catástrofes nas previsões americanas. O pesquisador alemão Hermann Flohan, da Universidade de Bonn, apresentou um trabalho onde prevê, como resultado das alterações climáticas provocadas pelo “efeito estufa”, a expansão de florestas em direção aos pólos, chuvas, diminuição de desertos e aumento das áreas de cultivo de cereais. O cientista alemão afirmou que “um aumento de até quatro graus centígrados na temperatura da Terra não conseguirá derreter a calota polar antártica, embora nasçam árvores no Continente Ártico e a Escandinávia vá se transformar numa ilha, devido ao derretimento parcial do Oceano Glacial Ártico”.
     Porém, enquanto a discussão prossegue, a Organização Metereológica Mudial já reuniu mais de mil trabalhos científicos sobre o “efeito estufa”. Vale salientar que a comunidade científica concorda apenas em que haverá um aumento de temperatura em decorrência da concentração de gás garbônico, mas as consequências continuam a ser objeto de controvérsias.
     Para quem leu o livro O Alinhamento dos Planetas, de autoria do pastor norte-americano N. Lawrence Olson, editado pela CPAD em 1980, a expectativa do fenômeno não se constitui novidade, pois entre os efeitos do alinhamento, o livro prevê que “um aumento excessivo de calor na Terra poderá causar o degelo das calotas polares, que soltaria enorme quantidade de água, inundando cidades”.
     Para nós, indubitavelmente esse fenômeno será mais um dos sinais do retorno de Cristo. “Num abrir e fechar de olhos” (1 Co 15.52), Cristo arrebatará a sua Igreja. Portanto, devemos estar atentos para os sinais dos tempos, como aconselhou o apóstolo Pedro: “Aguardando, e apresentando-vos para a vida do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão” (PE 3.12), pois “O dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há, se queimarão”. 2 Pe 3.10.
Jefferson Magno Costa

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