segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

A BÍBLIA, O MAIS "SUPERINTERESSANTE" DE TODOS OS LIVROS

Jefferson Magno Costa

                           Li uma matéria pseudojornalística publicada na revista
Superinteressante (edição 259, de dezembro de 2008), assinada pelo jornalista José Francisco Botelho, que muito despertou minha atenção.
     Aliás, “superinteressou” minha curiosidade, assim que li seu título: Quem escreveu a Bíblia? E o subtítulo era para deixar o mais distraído e entediado dos leitores superinteressado no assunto:
     "A religião diz que veio de Deus. Mas novas evidências revelam como os textos sagrados foram escritos – e manipulados – pelos homens. Conheça os verdadeiros autores da Bíblia. E o real significado do que eles disseram."
     Enquanto lia essa matéria, não sei o que achei mais superinteressante: se a ingenuidade do jornalista em tentar parecer um sujeito bem-informado, erudito, mas revelando-se alguém dotado de uma enciclopédica ignorância, ou se a demonstração de imprudência e falta de respeito pelos seus milhares de leitores de formação católica ou evangélica, por parte de uma empresa que tem promovido a cultura e beneficiado a nação brasileira com publicações de grande relevância, como a Abril Cultural, editora das revistas Veja e Superinteressante, entre outras.
     Já no primeiro parágrafo da matéria, o senhor Francisco Botelho apresenta um grave atestado de incultura e desinformação ao afirmar que a Bíblia foi escrita no século 10 a.C. por um só homem.
     Afirma também que, do século 10 ao ano 1 da Era Cristã (durante 1000 anos, portanto), outras pessoas “reescreveram, rasuraram e compilaram aquele texto”.
     Qualquer cristão de cultura mediana sabe que a Bíblia teve um único autor, o Espírito Santo, que inspirou cerca de 40 homens para escrevê-la. Ela foi escrita em três continentes e durante um período de quase dois mil anos. Portanto, esse argumento de que, de repente, uma pessoa “pegou pena, nanquim e folhas de papiro e começou a contar uma história mágica”, dando assim início à Bíblia, conforme argumenta o nobre jornalista em sua matéria venenosa, é puro besteirol e asneira.
     É coisa de quem não teve o mínimo cuidado de informar-se cuidadosamente para falar de um assunto extremamente sério.
     O tempo de que dispomos não nos permite refutar agora todos os pontos absurdos defendidos pelo digníssimo jornalista. Mas, desde já, sou-lhe grato por ter-me dado, mesmo não intencionalmente, a ideia de escrevermos um livro para refutar suas afirmações absurdas e infundadas. Gracias, muchacho!
     Quero aproveitar os poucos minutos de que disponho para esclarecer alguns pontos desse rico e diversificado assunto, que foi desastrosamente comentado pelo ilustre jornalista.
     Um deles é seu espanto diante do fato de Moisés ter escrito sobre sua própria morte; isso colocaria em dúvida se Moisés teria escrito ou não o Pentateuco.
     Meu caro Botelho, certamente você não sabe que os apologistas cristãos, supertreinados em enfrentar ataques de Botelhos à autenticidade e confiabilidade da Bíblia ao longo dos séculos, dispõem de duas respostas para esse questionamento; ambas fortes, ambas consistentes, ambas conclusivas.
     Na primeira delas, admite-se que Moisés tenha descrito sua própria morte usando seu dom profético, pois ele era profeta, caro Botelho, conforme está declarado no Antigo Testamento, em Deuteronômio 18.15, e confirmado no Novo Testamento, em Atos 3.22.
      O capítulo 4 de Êxodo mostra que Moisés tinha poderes que lhe foram conferidos por Deus.
     Além do mais, tanto o Antigo como o Novo Testamento confirmam que Moisés escreveu o Pentateuco. Veja Êxodo 20.22 a 23.33; Deuteronômio 31.9; Marcos 7.10; 10.3-5; 12.19; João 1.17, entre outros textos bíblicos. Mas sua morte também pode ter sido descrita por seu sucessor (Josué). O capítulo final de Deuteronômio pode ter sido escrito por este ou outra pessoa próxima a Moisés.
     Em sua matéria tendenciosa, o desinformado jornalista saiu atirando para tudo quanto é lado e, entre tantos alvos, ele tentou atingir a autenticidade dos evangelhos, afirmando que “foi graças ao trabalho dos monges copistas que livros como a Ilíada e a Odisséia chegaram até nós. Mas alguns deles eram muito malandros: costumavam interpolar textos nas Escrituras Sagradas para agradar a reis e imperadores”.
     Ora, Botelho desconhece que, desde os tempos dos massoretas, os copistas do Antigo Testamento e todos os demais copistas das Sagradas Escrituras costumavam contar os versículos, as palavras e até mesmo as letras de cada livro copiado, para terem certeza de que as cópias não haviam acrescentado ou eliminado qualquer coisa que fosse.
     Além do mais, enquanto A Ilíada tem 643 cópias manuscritas, os Anais de Tácito têm duas, e a História de Tucídides tem oito, o Novo Testamento tem 5.685 cópias manuscritas, parciais ou completas, que foram cuidadosamente produzidas à mão a partir do século II até o século XV.
     Todas essas cópias confirmam a rigorosa fidelidade e autenticidade do Novo Testamento e dos Evagelhos.
     Em breve, escreverei um livro apresentando centenas de outras provas sobre a autenticidade e confiabilidade da Palavra de Deus.
Jefferson Magno Costa

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