Jefferson Magno Costa
Ninguém hoje espere ingenuamente tornar-se um escritor hábil, seguro de seu ofício e influenciador de sua geração sem, antes, esforçar-se para conhecer as regras e as riquezas expressionais de sua língua.
Só conseguiremos atuar impactante e eficientemente como escritores evangélicos se nos esforçarmos para redescobrir e dominar os amplos recursos da língua portuguesa.
É nosso dever estudá-la permanentemente, com a mesma persistência que o aclamado poeta François Coppé demonstrou no estudo do francês. Ele chegou a responder a uma norte-americana que lhe perguntou se ele falava inglês: “Não, minha senhora... Continuo a aprender francês”.
A língua que foi enaltecida por Camões, Vieira, Bernardes, Herculano, Camilo, Garret, Machado de Assis, Eça de Queiroz, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Fernando Pessoa, Drummond, Florbela Espanca, Henriqueta Lisboa, Cecília Meireles e tantos outros escritores notáveis necessita hoje mais e mais de embaixadores evangélicos que a enobreçam, enriqueçam, prestigiem e divulguem-na pelo mundo inteiro por meio de obras-primas de interesse cristão e universal.
Assim fizeram em inglês os nossos irmãos em Cristo John Bunyan, com O Peregrino; John Milton, com O Paraíso Perdido; C. S. Lewis, com a série Nárnia e outras obras. Isto só para citarmos alguns dos grandes escritores evangélicos que escreveram e ultrapassaram as fronteiras evangélicas, conquistando também milhares de leitores no mercado secular.
Nós, escritores evangélicos, estamos em dívida para com nossa língua, a portuguesa; língua que o poeta Manuel Bandeira usou para, em um soneto, honrar o imortal autor de Os Lusíadas. Disse Bandeira:
A CAMÕES
Quando n'alma pesar de tua raça
A névoa da apagada e vil tristeza,
Busque ela sempre a glória que não passa,
Em teu poema de heroísmo e de beleza.
Gênio purificado na desgraça,
Tu resumiste em ti toda a grandeza:
Poeta e soldado... Em ti brilhou sem jaça
O amor da grande pátria portuguesa.
E enquanto o fero canto ecoar na mente
Da estirpe que em perigos sublimados
Plantou a cruz em cada continente,
Não morrerá, sem poetas nem soldados,
A língua em que cantaste rudemente
As armas e os barões assinalados.
Só conseguiremos atuar impactante e eficientemente como escritores evangélicos se nos esforçarmos para redescobrir e dominar os amplos recursos da língua portuguesa.
É nosso dever estudá-la permanentemente, com a mesma persistência que o aclamado poeta François Coppé demonstrou no estudo do francês. Ele chegou a responder a uma norte-americana que lhe perguntou se ele falava inglês: “Não, minha senhora... Continuo a aprender francês”.
A língua que foi enaltecida por Camões, Vieira, Bernardes, Herculano, Camilo, Garret, Machado de Assis, Eça de Queiroz, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Fernando Pessoa, Drummond, Florbela Espanca, Henriqueta Lisboa, Cecília Meireles e tantos outros escritores notáveis necessita hoje mais e mais de embaixadores evangélicos que a enobreçam, enriqueçam, prestigiem e divulguem-na pelo mundo inteiro por meio de obras-primas de interesse cristão e universal.
Assim fizeram em inglês os nossos irmãos em Cristo John Bunyan, com O Peregrino; John Milton, com O Paraíso Perdido; C. S. Lewis, com a série Nárnia e outras obras. Isto só para citarmos alguns dos grandes escritores evangélicos que escreveram e ultrapassaram as fronteiras evangélicas, conquistando também milhares de leitores no mercado secular.
Nós, escritores evangélicos, estamos em dívida para com nossa língua, a portuguesa; língua que o poeta Manuel Bandeira usou para, em um soneto, honrar o imortal autor de Os Lusíadas. Disse Bandeira:
A CAMÕES
Quando n'alma pesar de tua raça
A névoa da apagada e vil tristeza,
Busque ela sempre a glória que não passa,
Em teu poema de heroísmo e de beleza.
Gênio purificado na desgraça,
Tu resumiste em ti toda a grandeza:
Poeta e soldado... Em ti brilhou sem jaça
O amor da grande pátria portuguesa.
E enquanto o fero canto ecoar na mente
Da estirpe que em perigos sublimados
Plantou a cruz em cada continente,
Não morrerá, sem poetas nem soldados,
A língua em que cantaste rudemente
As armas e os barões assinalados.
Escrever é preciso. Sim, mas escrever com arte, com profissionalismo, com clareza, objetividade, concisão e eficiência. Escrever, acima de tudo, para a glória de Deus. Escrever como um ato sacrificial, ministerial, holocausteando o nosso talento, o nosso dom Àquele de quem recebemos esse talento. Devemos apresentar-nos como sacerdotes diante do Senhor; diante desse mesmo Deus que inspirou Moisés, Davi e Isaías, e abriu apocalíptica e esplendorosamente os mistérios do Céu para o apóstolo João, na ilha de Patmos.
Nós, que temos um lastro, uma herança tão rica e tão bela, composta de obras literárias que vêm sendo escritas por exímios artistas da palavra, estamos hoje, em muitos aspectos, em uma situação de lamentável desconhecimento, não aproveitando as riquezas do nosso idioma.
Mas sejamos perseverantes. Leiamos os clássicos. Estudemos a língua portuguesa. Façamos tudo isto para honra, glória e enaltecimento do soberano, sublime e doce nome de Jesus.
Jefferson Magno Costa
Nós, que temos um lastro, uma herança tão rica e tão bela, composta de obras literárias que vêm sendo escritas por exímios artistas da palavra, estamos hoje, em muitos aspectos, em uma situação de lamentável desconhecimento, não aproveitando as riquezas do nosso idioma.
Mas sejamos perseverantes. Leiamos os clássicos. Estudemos a língua portuguesa. Façamos tudo isto para honra, glória e enaltecimento do soberano, sublime e doce nome de Jesus.
Jefferson Magno Costa
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