Jefferson Magno Costa
Nasceu em Atenas, e após converter-se ao cristianismo, viajou em busca das lições dos melhores mestres da teologia residentes na Itália, na Síria e na Palestina.
Após um longo período treinando a dialética (a arte de discutir e usar argumentos lógicos), estudando as Escrituras e lendo as obras dos maiores teólogos do seu tempo, Clemente acumulou muita informação útil ao crente, e desenvolveu argumentos inteligentíssimos para usá-los tanto em suas aulas de teologia quanto em suas atividades evangelísticas.
O historiador Eusébio de Cesaréia disse que, entre os teólogos cristãos, Clemente era o mais culto e perspicaz mestre de filosofia; e Jerônimo, o eruditíssimo biblicista, afirmava que entre os Pais da Igreja, ninguém superava Clemente em cultura sólida e diversificada.
Ainda teremos muito o que falar sobre os escritos riquíssimos, as descobertas de novidades no texto bíblico, as "pérolas de exegese", e a teologia ampla e sólida de Clemente de Alexandria.
Porém, e por enquanto, brindaremos o leitor com uma observação perspicaz que o grande teólogo ateniense fez sobre o único nome que Deus deu ao primeiro casal, e porque deu esse único nome. Eis o texto de Clemente:
“Quando Deus criou Adão e Eva, diz a Palavra de Deus que: 'Macho e fêmea os criou; e os abençoou, e chamou o seu nome Adão, no dia em que foram criados' (Gn 5.2, [conforme Almeida Revista e Corrigida. O texto da Almeida Revista e Atualizada, diz: 'homem e mulher os criou, e os abençoou, e lhes chamou pelo nome de Adão, no dia em que foram criados'.]).
Adão e Eva eram duas criaturas diferentes. Por que Deus então não lhes deu dois nomes também diferentes, e sim o mesmo nome, 'Adão'?
Após um longo período treinando a dialética (a arte de discutir e usar argumentos lógicos), estudando as Escrituras e lendo as obras dos maiores teólogos do seu tempo, Clemente acumulou muita informação útil ao crente, e desenvolveu argumentos inteligentíssimos para usá-los tanto em suas aulas de teologia quanto em suas atividades evangelísticas.
O historiador Eusébio de Cesaréia disse que, entre os teólogos cristãos, Clemente era o mais culto e perspicaz mestre de filosofia; e Jerônimo, o eruditíssimo biblicista, afirmava que entre os Pais da Igreja, ninguém superava Clemente em cultura sólida e diversificada.
Ainda teremos muito o que falar sobre os escritos riquíssimos, as descobertas de novidades no texto bíblico, as "pérolas de exegese", e a teologia ampla e sólida de Clemente de Alexandria.
Porém, e por enquanto, brindaremos o leitor com uma observação perspicaz que o grande teólogo ateniense fez sobre o único nome que Deus deu ao primeiro casal, e porque deu esse único nome. Eis o texto de Clemente:
“Quando Deus criou Adão e Eva, diz a Palavra de Deus que: 'Macho e fêmea os criou; e os abençoou, e chamou o seu nome Adão, no dia em que foram criados' (Gn 5.2, [conforme Almeida Revista e Corrigida. O texto da Almeida Revista e Atualizada, diz: 'homem e mulher os criou, e os abençoou, e lhes chamou pelo nome de Adão, no dia em que foram criados'.]).
Adão e Eva eram duas criaturas diferentes. Por que Deus então não lhes deu dois nomes também diferentes, e sim o mesmo nome, 'Adão'?
Porque Deus os havia casado, e quando é Deus quem faz o casamento, ambos os cônjuges tornam-se realmente uma só carne, ambos passam a ter um só nome, o mesmo nome.
Antes que Deus criasse Eva, só existia Adão. Mas depois que da costela de Adão Deus criou Eva, Adão foi dividido (Gn 2.23):
Antes que Deus criasse Eva, só existia Adão. Mas depois que da costela de Adão Deus criou Eva, Adão foi dividido (Gn 2.23):
'E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne: esta será chamada varoa, porque do varão foi tomada'. E o que era um só indivíduo, tornou-se dois.
"Mas Deus os casou (Gn 2.22,24), e as duas pessoas distintas foram reunidas e tornaram-se uma só carne, e Deus os chamou de Adão, dando aos dois um só nome.”
Jefferson Magno Costa
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