quinta-feira, 23 de setembro de 2021

PORQUE LÚCIFER FOI EXPULSO DO CÉU

EM SUA SOBERBA, LÚCIFER PREFERIU SER EXPULS DO CÉU A SUPORTAR CONVIVER COM A SUPERIORIDADE DE DEUS
PR. JEFFERSON MAGNO COSTA

Os mais perigosos talentos que existem são os que levam os seus possuidores a se destacarem imensamente no terreno da fama com relação às demais pessoas.
     Se não houver alguma interferência da parte de Deus para levar esse mega talentoso a se conscientizar de que tem sempre que se humilhar e descer de sua posição de destaque e altíssimo brilho, para viver como uma pessoa comum e simples mortal, o orgulho e a soberba (que é o câncer do orgulho em seu estado terminal) o destruirão.
     A Palavra de Deus é clara: "A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda" (Pv 16.18).
     




 






Que teria sido de Saulo se o próprio Jesus não tivesse descido do Céu e o derrubado para frear seu orgulho e o transformar em um Paulo?
     






 






E entre os continuadores do gigantesco trabalho de reflexão teológica do apóstolo Paulo, o que teria sido do teólogo africano Agostinho de Hipona (354-430 d.C.) - um dos pais da Igreja-, caso o seu orgulhoso coração não tivesse sido amolecido como resposta às lágrimas e orações que sua mãe Mônica fazia por ele a Deus?
     Sua genialidade e capacidade de argumentação eram tão superiores à capacidade das demais pessoas, que antigos cristãos utilizaram durante muito tempo o seu nome para fazerem um pedido a Deus:
     “Senhor, não permita que os nossos inimigos tenham capacidade de usar contra nós a lógica infalível que o nosso irmão Agostinho usa contra eles”.
     





 

Caso Agostinho, com toda a sua cultura, eloquência e genialidade, não tivesse descoberto o caminho da humildade, certamente teria acontecido a ele o que aconteceu com outros dois grandes e geniais teólogos daqueles primeiros séculos do cristianismo, o romano Tertuliano (160-220 d.C.) e o egípcio Orígenes de Alexandria  (184-253 d.C.), que naufragaram no mar da soberba.
     
 Mas não é de admirar que o vaso de barro tenha caído e se quebrado. Muito mais digno de nossa admiração e espanto é ver o caso de Lúcifer, de natureza angelical, cujas excelências só eram superadas pelas excelências do próprio Criador, ser contamin ado pela vaidade e o orgulho, e cair do alto da soberba como ele caiu.
     Não satisfeito com a altíssima posição que ocupava, e com as qualidades e o esplendoroso brilho que o destacava entre todas as criaturas celestiais, Lúcifer teve a pretensão de superar o próprio Deus.
     Preferiu correr o risco de ser derrubado de sua posição e expulso do Céu, como realmente aconteceu, a ter que suportar a superioridade do Deus que o criara. Nele a soberba alcançou o seu mais diabólico, desastroso e extremo grau.
     Havia sido criado como o maior e mais excelente de todos os espíritos angélicos. Porém, em algum momento ele passou a contemplar-se no espelho de sua mente, e a considerar o quanto era inteligente, charmoso, talentoso, endinheirado, pregador eloquente, famosíssimo, com um fã-clube imenso, líder de audiência na televisão. Então nasceu dentro dele a vaidade e a soberba: 

 "Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu esplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti" (Jr 28.17).
     Ele passou a ser exemplo diante dos reis e dos governadores, dos demais pregadores, dos cantores, dos pastores, dos escritores, dos editores, dos blogueiros, dos gerentes, dos obreiros, dos profissionais de todas as categorias, dos evangélicos em geral; exemplo da queda desastrosa que pode acontecer na vida e no ministério de quem se ensoberbece. "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes" (1Pe 5.5b).
     Sua soberba crescera tanto, que Lúcifer já não se contentava mais em ser menos que o próprio Deus: 
     "E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei da banda dos lados do Norte. Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. E, contudo, levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo" (Is 14.13-15).;
     O que aconteceu com Lúcifer foi o mesmo que aconteceu com o primeiro homem quando ele mesmo, Lúcifer, levou o primeiro casal ao sentimento soberbo de pretender ser como Deus: "...e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal" (Gn 3.5). 
     As consequências para o anjo Número Um, Lúcifer, e para aquele que tinha sido criado como "coroa da Criação" (Gn 1.26), o homem, foram muito parecidas. Com a diferença de que para o homem, houve resgate e oportunidade de restauração; para Lúcifer, não. Adão, querendo ser mais do que era, perdeu a posição de dignidade na qual havia sido colocado no meio da Criação, e tornou-se semelhante a um animal embrutecido:

     "Todavia, o homem que está em honra não permanece; antes, é como os animais, que perecem(...); o homem que está em honra, e não tem entendimento, é semelhante aos animais, que perecem" (Sl 49.12,20. Veja também Romanos 1.18-32).
     Do mesmo modo Lúcifer, querendo ser como Deus, perdeu a dignidade de anjo, e de anjo formosíssimo foi derrubado à condição de monstro asqueroso, tornando-se o pavoroso dragão vermelho (Ap 12.3). 
     Nasceu-lhe uma cauda de rato tão grande (o prolongamento, o aliciamento, o envolvimento dos outros anjos com sua natureza soberba), que ele arrastou e derrubou com ela a terça parte das hierarquias angélicas (Ap 12.4). 
     De um cara que se achava "o cara", tornou-se o maior Rabudo e Chifrudo do Universo.
     O mais espantoso ainda é saber que hoje, no meio da turma que conhece e prega a Bíblia, mas adotou a filosofia do "tô nem aí", cresce todos os dias o número dos que contraíram o vírus da síndrome de Lúcifer.
     Mas para essa galera do orgulho, tenho uma grande notícia: soberba e orgulho têm cura. Quem dá a receita da cura é ninguém mais, ninguém menos que o próprio Deus, aquele que mais se irrita com a atitude desses metidinhos a semi-deuses ou a vice-Deus:

     "E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra" 2 Crônicas 7.14. (A terra do coração deles). 
PR. JEFFERSON MAGNO COSTA
 

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