terça-feira, 16 de novembro de 2021

A CIÊNCIA HUMANA CONFIRMA A CIÊNCIA BÍBLICA

Jefferson Magno Costa

     Por ser a Palavra de Deus, a Bíblia contém declarações baseadas em conhecimentos científicos só alcançados pelos homens de ciência dezenas de séculos após elas terem sido registradas pelos escritores sagrados. 
     Nenhum outro livro sobre a face da terra registrou informações científicas com tantos anos de antecedência, como o fez a Bíblia. 
     Essas antecipações bíblicas no terreno da ciência só foram confirmadas quando o conhecimento humano evoluiu ao nível em que se encontra atualmente. A que devemos isto senão ao fato de que a Bíblia é a Palavra de Deus?

QUANDO A CIÊNCIA TORNA-SE PERIGOSA

     O grande progresso tecnológico alcançado pela humanidade no presente século tem ensoberbecido milhões de pessoas. A ciência está sendo olhada pela maioria dos estudantes como uma deusa todo-poderosa. 

     A confiança que depositam nela é ilimitada. Só ela pode proporcionar certeza ao homem – afirmam os materialistas e ateus. 
     Um crítico do comportamento humano observou que hoje, o “ópio do povo” não é mais a religião, conforme afirmou o filósofo Karl Marx, e sim a ciência.
     É neste contexto que nós, os evangélicos, devemos estar preparados para demonstrar que a Palavra de Deus é anterior e superior aos mais avançados conhecimentos científicos.

      Porém, devemos deixar bem claro que a Bíblia não é um simples manual de ciência. Se o fosse, hoje não passaria de um livro superado, ou estaria sujeita a revisões de geração em geração – se quisesse manter sua atualidade. 
     Sim, porque além dos compêndios de ciência tornarem-se ultrapassados dentro de dez anos, sabe-se que os erros e mudanças no pensamento dos cientistas ocorrem às centenas, ano após ano. 
     Na Biblioteca do Louvre, em Paris, há cerca de oito quilômetros de estantes contendo livros de ciência que, num período de 50 anos, tornaram-se ultrapassados.
       Porém, a Bíblia é o mais atual de todos os livros. Suas verdades permanecem inalteradas através dos séculos, e sua influência sobre a humanidade é cada vez maior: 

     “...Toda a carne é erva, e toda a sua glória como a flor da erva; seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do Senhor. Na verdade o povo é erva; seca-se a erva, e cai a sua flor, mas palavra de nosso Deus permanece eternamente” (Is 40.6,7,8).

POR QUE A BÍBLIA NÃO ERRA

      Conforme afirmação do doutor e apologista norte-americano Harry Rimmer, “não se admite qualquer espécie de erro em um livro que deve a sua origem e autoridade à sabedoria perfeita de Deus. Deus, o onipotente, conhece os fatos, em todos os casos, independentemente da finalidade com que se escreveu a Bíblia. 

     "Por conseguinte, se se encontram nela erros da ciência, fica automaticamente provada a falsidade da sua pretendida inspiração, e refutada a sua autoridade divina.”
     Veremos a seguir que, apesar de terem vivido em épocas antigas e distanciadas umas das outras, e sob a influência de culturas diversas (a persa, a egípcia, a caldaica e a babilônica), os escritores judeus, os homens inspirados por Deus para escreverem os livros que hoje compõem a Bíblia, não lançaram mão dos conhecimentos científicos de suas respectivas épocas, pois séculos depois esses conhecimentos, em sua maioria, mostrar-se-iam errados, falhos. 
      Ora, este fato, bem analisado, por si só prova que a Bíblia não é um amontoado de histórias, lendas ou superstições (conforme afirmam os materialistas e ateus), e sim a Revelação de Deus aos homens. 
     Pois quem inspiraria (ou orientaria) os seus escritores a incluírem naquilo que escreveram, verdades científicas muito adiantadas para suas épocas, só confirmadas séculos mais tarde, e a deixarem de lado as superstições e erros que circulavam entre os povos da Antiguidade?


MOISÉS E A CIÊNCIA DOS EGÍPCIOS
      Se Moisés tivesse tão-somente feito uso dos conhecimentos científicos adquiridos no país onde ele havia sido educado, o Egito, ele teria descrito a criação do mundo conforme a crença egípcia. 

     Na antiga pátria dos faraós, ensinava-se que a Terra havia surgido de um imenso ovo, chocado inexplicavelmente em pleno espaço. Após vagar sem rumo, esse ovo completou o que hoje conhecemos por mitose (isto é: dividiu-se em dois, quatro, oito etc.), originando assim a Terra e os outros corpos celestes. 
      Estes eram os conhecimentos geológicos (relacionados à origem e evolução do Universo) dos egípcios.
Porém, quão imensamente superior posicionou-se Moisés diante da ciência egípcia ao escrever, inspirado pelo Espírito Santo: “No princípio criou Deus os céus e a terra”! (Gn 1.1). 

     Qual é a explicação para esse distanciamento abissal entre o conhecimento dos egípcios e o conhecimento de Moisés, senão que a Bíblia é a carta que Deus enviou a nós, usando como escritores homens por Ele inspirados? 
     Empregamos aqui o termo inspiração, não conforme o sentido que ele comumente tem, e sim como o define Webster: “A influência sobrenatural do Espírito de Deus sobre a mente humana, pela qual os profetas, apóstolos e escritores sacros foram habilitados para exporem a verdade divina sem nenhuma mistura de erro.”
       Até hoje os cientistas nenhuma descoberta fizeram, nenhuma invenção ou argumento produziram que pudesse provar o contrário do que Moisés afirmou, tanto no primeiro versículo do primeiro capítulo de Gênesis, como nos demais livros que compõem o Pentateuco.

      Que explicação podemos dar, segundo nossos recursos de interpretação puramente humanos, a um fato visivelmente sobre-humano? Um homem passa toda a sua infância e juventude aprendendo determinadas coisas, alcança a sua maturidade com todos aqueles conhecimentos armazenados em seu cérebro, conforme lemos em Atos 7.22: 

     “Moisés foi educado em toda a ciência dos egípcios”, e de repente passa a escrever livros revelando conhecimentos e convicções totalmente contrários e superiores a tudo o que lhe haviam ensinado! O que é isto senão a mão de Deus escrevendo através deste homem? Eis outra prova de que a Bíblia é a Palavra de Deus.

OS EGÍPCIOS E A ORIGEM DOS SERES HUMANOS

       Consideremos a crença dos egípcios acerca da origem do próprio homem, ou seja, sua ciência antropológica. Ao observarem que o rio Nilo, em cujas margens as principais cidades do Egito haviam sido construídas, transbordava todos os anos (de julho a setembro), inundando extensas regiões agrícolas e depositando sobre a terra um lodo fertilizante, os egípcios passaram a acreditar que o primeiro homem havia sido gerado de certos vermes brancos encontrados naquele lodo proveniente da enchente anual do rio. 

     Tendo sido educado “Em toda a ciência dos egípcios”, o lógico seria MoisÉs fazer uso de tais crendices ao escrever sobre o aparecimento do homem sobre a face da Terra. Mas o que escreveu Moisés? “Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente”, Gn 2.7.
       Os “altos” conhecimentos científicos dos egípcios acerca da origem do homem são hoje vistos como infantilidades, tolices, porém nenhum antropólogo conseguiu até hoje apresentar qualquer argumento que provasse um mínimo erro sequer no que afirmou Moisés. 

     Quem teria inspirado o grande legislador a escrever verdades imensas e eternas, a não ser o próprio Senhor, o Deus que conhece todas as coisas?

A CRENÇA DOS CALDEUS SOBRE A ORIGEM DA TERRA E DO HOMEM

      Fazendo uso de duas curiosas lendas, os caldeus (povo de cuja descendência surgiram os babilônicos) explicavam aos seus filhos como a Terra havia sido criada, e como os seres humanos tinham aparecido no mundo.

       Os antigos habitantes da região onde a soberba cidade de Babilônia foi construída, acreditavam que a terra era um ser vivo, um monstro adormecido, cuja pele estava coberta de vegetais e rochas – as escamas do monstro! 
     Como pulgas no pelo de um cão, ou vermes arrastando-se entre as escamas desse monstro, assim eram vistos os homens pelos caldeus. E no meio de todos esses absurdos, diziam que a causa dos terremotos eram os estremecimentos do monstro quando algum explorador de metais preciosos cavava um buraco bem fundo em sua pele!
       Outra lenda em que os avós e compatriotas de Nabucodonosor (ou seja: todos os babilônicos) acreditavam, contava a história da batalha entre o deus babilônico Marduque e o monstro Tiamate, que reinava sobre o caos.

       Estudiosos e pesquisadores de arqueologia e história sabem hoje da existência dessa antiga lenda, graças à descoberta da biblioteca do rei Assurbanipal, nas ruínas de Nínive. As escavações realizadas ali no final do século XIX trouxeram à luz dos tempos modernos cerca de 25 mil livros, no formato de tabletes (ou seja: quadrados, de diversos tamanhos), todos eles de barro cozido. 
     A escrita usada era a cuneiforme (em forma de cunha). E foi entre esses milhares de livros de barro que os pesquisadores encontraram os pedaços de um que contava como a Terra e o Céu haviam-se originado. Ei-la:
       Entre os milhares de deuses babilônios, havia um cujo nome era Marduque. Certo dia esse deus viu-se diante do terrível monstro Tiamate. Naquela época (diz a lenda) nada existia, só os “deuses”. Ambos começaram a lutar até que Marduque conseguiu matar o monstro. 

      Não querendo desperdiçar aquele imenso corpo, Marduque enrolou o cadáver em sua própria cauda (do monstro), e quando estava pisando sobre ele para achatá-lo, o monstro começou a se partir, dando origem à terra e aos outros corpos celestes.
Ao visitar o nosso planeta ainda desabitado, Marduque cuspiu sobre a Terra, e onde o cuspe caía nasciam homens já adultos e de pé. 

      Por sua vez, os homens começaram a cuspir, e nasceram as mulheres. Elas surgiam da Terra, exatamente do lugar onde o cuspe dos homens caía. Quando havia mulheres suficientes para todos os homens, estes pararam de cuspir.
      Ora, é claro que as mulheres não iam concordar em ser deixadas para trás nesse campeonato de cospe-cospe. Elas começaram a cuspir, e foi desse modo que nasceram todos os animais sobre a Terra.
       Tamanha tolice faria parte da Bíblia se ela não fosse a Palavra de Deus. Sabe-se que os profetas e patriarcas judeus viveram sob a influência das culturas caldaica, persa, egípcia, assíria, hitita, cananéia, grega e romana. 

      Porém, nenhum deles reproduziu nos livros que escreveram as crendices absurdas desses povos. Por quê? O apologista Harry Rimmer apresenta-nos uma excelente resposta:
       "O Espírito de Deus não somente revelou aos escritores aquilo que era certo, mas também os fez rejeitar tudo o que era errado. Por causa dessa providência e sabedoria de um Autor onisciente, conserva-se a Bíblia em harmonia com as descobertas da nossa geração, para que a possamos considerar ainda mais aceitável, no dia em que uma ciência verdadeiramente moderna revelar-nos alguns dos segredos do Universo."


O QUE SUSTENTA A TERRA NO ESPAÇO?

      Além de crerem em todas essas fantasias e infantilidades, as nações antigas, que tiveram o povo hebreu como peregrino, escravo e vizinho, também faziam uso de diversas fantasias para explicar como a Terra permanece suspensa no espaço. 

      Os egípcios não a imaginavam de forma redonda (apesar de acreditarem que ela havia surgido de um ovo), e sim de forma plana e quadrada, com cinco gigantescos pilares sustentando-a, um em cada canto, e o quinto no meio. Uma nação, cuja arquitetura produziu as imensas e admiráveis pirâmides, jamais poderia admitir que a Terra não tivesse embaixo de si um alicerce sólido.
       Da mesma forma os gregos, com toda a sua evolução científica, artística e filosófica, não conseguiram explicar de maneira menos fantasiosa o modo como a Terra mantém-se suspensa no espaço. Diziam eles que um gigante chamado Atlas fora condenado por Zeus (o deus supremo dos gregos) a sustentar a Terra eternamente sobre os seus ombros, conforme os padeiros carregam cestos de pão – com a cabeça sempre curvada para frente. 

      Porém, se alguém lembrasse de perguntar em que o gigante Atlas apoiava os seus pés, os gregos não sabiam responder, e mudavam de assunto.
       Os antigos hindus também faziam uso de uma explicação interessante, quando a conversa caía sobre esse tema. Diziam eles que a Terra estava apoiada sobre as costas de um imenso elefante. O elefante, por sua vez, estava apoiado no casco de uma grande tartaruga, e esta nadava nas águas de um imenso oceano cósmico, espacial.

       Diante de tantas explicações tolas, era de se esperar que a Bíblia tivesse sido afetada por tais crendices, pois os judeus viveram entre esses povos. Porém, quão grandiosamente acima dessas infantilidades estiveram os homens a quem Deus usou como escritores da Bíblia! Quão grandiosamente acima de todas essas fantasias estava o patriarca Jó quando escreveu, por volta do XVI Séculos a.C., sob a inspiração do Espírito Santo: “Ele (Deus) estende o norte sobre o vazio, e faz pairar a terra sobre o nada” (Jó 26.7).

       Nenhum cientista teria definição melhor para a invisível força da gravidade do que esta empregada por Jó. Mas como o velho patriarca veio a saber isto? Ele aprendeu com o maior físico do Universo: Deus!

 
Jefferson Magno Costa

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