Jefferson Magno Costa
Ao completarem 10 anos, cada menino de certa tribo da Amazônia deveria passar uma noite sozinho na perigosa floresta.
O maior atirador de flechas da tribo levou certa vez seu filho de 10 anos para ser submetido sozinho a esse teste de coragem dentro da mata. Era noite de lua cheia, mas nenhuma réstia de luz conseguia alcançar o escuro lugar onde o indiozinho sentara-se a fim de esperar o amanhecer.
Encolhido ao pé de uma daquelas árvores imensas, o menino começou a ouvir silvos, chiados, algo andando sobre folhas secas, rugidos, uivos. Seu coração batia aceleradamente.
Sentindo-se muito tenso e cansado, o indiozinho cochilou um pouco, mas foi acordado pelo rugido de uma onça que certamente estava bem perto dali. Passaram-se longas horas. Ele sentiu muito medo. Parecia que aquela noite jamais ia acabar.
Cochilou outra vez e foi acordado pelo canto de um pássaro pousado em um galho a poucos metros de sua cabeça. Aquele canto significava que estava amanhecendo. O teste de coragem acabara.
Ao levantar-se para ir embora, o menino teve a grata surpresa de ver seu pai com seu arco e suas flechas escondido atrás de uma árvore bem perto daquela junto da qual ele passara a noite!
Pai e filho se abraçaram. Mesmo que seus olhinhos assustados não tivessem conseguido vê-lo, o forte guerreiro manteve-se pronto para defendê-lo caso ele fosse atacado por algum animal selvagem. O menino poderia até ter dormido despreocupadamente naquele perigoso lugar, pois seu pai o estava guardando.
Prezado leitor, você também tem um Pai celestial que jamais lhe abandonará. Ele só precisa que você o reconheça e o confesse como Pai.
Estamos falando de Jesus Cristo, o Filho de Deus. Foi ele mesmo quem disse: “Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 10.32).
E é ele mesmo quem nos garante que jamais nos abandonará: “Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que essa se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Isaías 49.15).
Entregue sua vida a Ele, confesse-o como seu Pai e Salvador, e você jamais terá motivos para sentir medo dos escuros da vida. Vá a uma igreja evangélica.
Jefferson Magno Costa
E quando o indiozinho entra tanto floresta adentro, a ponto de não se lembrar mais como sair? E quando o medo não acaba quando chega a manhã? O que explica o fato dele cometer tamanha idiotice a ponto de se afastar do local seguro onde o pai o guardava sob sentinela?? Há esperança para esse tipo de indiozinho, que escapa quando tem oportunidade e acaba se perdendo????? Como será sua vida na aldeia quando (e se) ele voltar??? é... não é nada fácil ser esse tipo de indiozinho...
ResponderExcluirIrmã Susana, são muitas as possibilidades de situações nas quais o indiozinho poderia se envolver. Porém, a principal lição que ele aprendeu naquela noite que passou sozinho no escuro da floresta, é que, mesmo que não o vejamos, há sempre um Pai nos vigiando e nos guardando.
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