O motivo por que na vida espiritual não conseguimos nos tornar espiritualmente mais fiéis e a cada dia melhores, é porque consideramos sempre nossos deveres e desafios na sua multidão, e não reduzimos a multidão à unidade.
Esta é a razão por que a sabedoria e a providência divinas reduziram todas as suas leis a uma só lei, e todos os seus preceitos a um só preceito, que é o do amor.
Assim o declarou o apóstolo Paulo, o qual a este preceito um e único a que se reduzem todos os outros, chamou vínculo da perfeição: “E, sobre tudo isto, revesti-vos do amor, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3.14).
A perfeição desatada constitui-se em infinitas virtudes, e infinitos atos de cada uma delas; porém atada e reduzida à unidade, é uma só virtude. E o que concluímos disso tudo?
Concluímos que a perfeição desatada e sem este vínculo, pela multidão em que se divide, é quase impossível de ser alcançada; porém, atada pelo vínculo do amor, pela unidade a que se reduz, torna-se acessível a todos nós.
Ouçamos, quanto a isto, o ensinamento do próprio Legislador divino, Jesus Cristo:
"Respondeu-lhe Jesus: Se alguém me amar, guardará a minha palavra. Meu pai o amará, e viremos para ele e nele faremos morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras...” (Jo 14.23,24).
Para observarmos a diferença destes termos, não é necessário muito esforço. Aos seus mandamentos, Jesus os chama em um momento minha palavra, e em outro momento minhas palavras.
Quando lhe chama minhas palavras, diz que não se guardam; e quando lhes chama minha palavra, diz que se guardam. Por quê?
"Respondeu-lhe Jesus: Se alguém me amar, guardará a minha palavra. Meu pai o amará, e viremos para ele e nele faremos morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras...” (Jo 14.23,24).
Para observarmos a diferença destes termos, não é necessário muito esforço. Aos seus mandamentos, Jesus os chama em um momento minha palavra, e em outro momento minhas palavras.
Quando lhe chama minhas palavras, diz que não se guardam; e quando lhes chama minha palavra, diz que se guardam. Por quê?
O próprio Texto Sagrado dá a resposta. É por que, no esforço para a cumprir, uns consideram a Lei de Cristo atada e unida pelo vínculo da perfeição, que é o amor; e outros a consideram desatada e desunida pela falta desse vínculo.
Quando a perfeição é considerada de maneira desatada, os mandamentos tornam-se muitos, e devido à sua multidão, é muito difícil obedecê-los; porém, quando a perfeição é considerada atada e unida, levando esses mandamentos a se tornarem um só pelo vínculo da perfeição, torna-se facílimo obedecê-los.
Quando a perfeição é considerada de maneira desatada, os mandamentos tornam-se muitos, e devido à sua multidão, é muito difícil obedecê-los; porém, quando a perfeição é considerada atada e unida, levando esses mandamentos a se tornarem um só pelo vínculo da perfeição, torna-se facílimo obedecê-los.
Assim como o apóstolo Paulo, escrevendo aos colossensses, reduziu a perfeição ao vínculo de uma só virtude, como já vimos; da mesma forma, escrevendo aos romanos, depois de relacionar todos os mandamentos, os reduziu a um só (Rm 13.9), e concluiu:
“De sorte que o cumprimento da lei é o amor”
“De sorte que o cumprimento da lei é o amor”
PR. JEFFERSON MAGNO COSTA
Nenhum comentário:
Postar um comentário