Jefferson Magno Costa
Colocaram a túnica de José diante de Jacó, falsamente manchada do sangue do rapaz, quando na verdade o sangue era de um cabrito (Gn 37.31).
E qual foi a reação de Jacó assim que viu a túnica? Concluiu, sem ter perguntado nada a ninguém, que José havia morrido. Uma fera o matara, pensou o patriarca.
Como José não aparecera nem vivo nem morto entre os seus irmãos que acabavam de lhe trazer aquela túnica ensanguentada, Jacó concluiu que uma fera despedaçara e comera o seu filho (Gn 37.33).
Após chegar a essa conclusão, o velho e sofrido homem de Deus caiu em prantos, sem que ninguém conseguisse consolá-lo de sua dor (Gn 37.34,35).
Aqui entre nós, e falando bem baixinho para que o grande patriarca Jacó não nos escute: Como existem pessoas cegamente crédulas na falsa realidade que os seus olhos sem fé as levam a enxergar!
Ei, Jacó, com todo o respeito aos seus cabelos brancos e à sua dor: os que trouxeram essa túnica ensanguentada até você, por acaso disseram que o sangue é de José? Não.
Algum deles afirmou que viu José ser morto? Não. Algum deles assegurou que viu José ser despedaçado? Não. Algum deles garantiu que viu José ser engolido por uma fera? Não.
Então, Jacó (e mais uma vez sem querer faltar com o respeito à sua dor de pai), onde está sua fé nas promessas que o Senhor fez ao seu pai Isaque e ao seu avô Abraão, promessas que alcançam frontalmente você, abraçam todos os seus filhos e se estendem aos descendentes dos seus filhos?
E qual foi a reação de Jacó assim que viu a túnica? Concluiu, sem ter perguntado nada a ninguém, que José havia morrido. Uma fera o matara, pensou o patriarca.
Como José não aparecera nem vivo nem morto entre os seus irmãos que acabavam de lhe trazer aquela túnica ensanguentada, Jacó concluiu que uma fera despedaçara e comera o seu filho (Gn 37.33).
Após chegar a essa conclusão, o velho e sofrido homem de Deus caiu em prantos, sem que ninguém conseguisse consolá-lo de sua dor (Gn 37.34,35).
Aqui entre nós, e falando bem baixinho para que o grande patriarca Jacó não nos escute: Como existem pessoas cegamente crédulas na falsa realidade que os seus olhos sem fé as levam a enxergar!
Ei, Jacó, com todo o respeito aos seus cabelos brancos e à sua dor: os que trouxeram essa túnica ensanguentada até você, por acaso disseram que o sangue é de José? Não.
Algum deles afirmou que viu José ser morto? Não. Algum deles assegurou que viu José ser despedaçado? Não. Algum deles garantiu que viu José ser engolido por uma fera? Não.
Então, Jacó (e mais uma vez sem querer faltar com o respeito à sua dor de pai), onde está sua fé nas promessas que o Senhor fez ao seu pai Isaque e ao seu avô Abraão, promessas que alcançam frontalmente você, abraçam todos os seus filhos e se estendem aos descendentes dos seus filhos?
Você se esqueceu daqueles dois sonhos proféticos de José? Em um deles os feixes de feno que os irmãos de José atavam curvavam-se diante do feixe de José, e no outro José era reverenciado pelo sol, pela lua e pelas estrelas, significando que você, a mãe de José (ou sua tia ou madrasta) e os irmãos de José um dia se inclinariam diante dele? (Gn 37.5-10).
Não foi você mesmo, Jacó, quem interpretou esse sonho? E não foi você mesmo quem guardou esse sonho profético no coração? (Gn 37.11).
Homem de Deus, abra os seus olhos para essa realidade: esse sonho ainda não se cumpriu! Então, como é que você permite que seus olhos o levem a esquecer tudo isso ao verem uma túnica ensanguentada?
Como justo, você não sabe que devemos crer muito mais naquilo que a nossa fé consegue enxergar do que naquilo com que os nossos olhos conseguem nos enganar? “Porque andamos por fé, e não por vista” (2Co 5.7).
Você, Jacó, homem justo e grande servo de Deus, ao longo de todos os seus anos de vida, tem descoberto “a justiça de Deus de fé em fé”, e sabe que “o justo viverá da fé” (Rm 1.17).
E por que agora está duvidando das promessas de Deus, e deixando de ser fortificado na fé, dando glória a Deus? (Rm 4.20).
“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1). Portanto, Jacó, não é muito melhor você crer nos sonhos proféticos do seu filho do que na túnica supostamente manchada com o sangue dele?
É verdade que você tem nas mãos uma túnica ensanguentada. Porém, a aparência nem sempre corresponde à realidade. O que parece ser a mortalha de um José morto, continua sendo a túnica de um José vivo. As manchas que parecem ser do sangue do seu filho, na verdade são manchas do sangue de um cordeiro.
Isto tudo é e será assim se você pode crer, Jacó, “porque tudo é possível ao que crer” (Mc 9.23).
Homem de Deus, abra os seus olhos para essa realidade: esse sonho ainda não se cumpriu! Então, como é que você permite que seus olhos o levem a esquecer tudo isso ao verem uma túnica ensanguentada?
Como justo, você não sabe que devemos crer muito mais naquilo que a nossa fé consegue enxergar do que naquilo com que os nossos olhos conseguem nos enganar? “Porque andamos por fé, e não por vista” (2Co 5.7).
Você, Jacó, homem justo e grande servo de Deus, ao longo de todos os seus anos de vida, tem descoberto “a justiça de Deus de fé em fé”, e sabe que “o justo viverá da fé” (Rm 1.17).
E por que agora está duvidando das promessas de Deus, e deixando de ser fortificado na fé, dando glória a Deus? (Rm 4.20).
“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1). Portanto, Jacó, não é muito melhor você crer nos sonhos proféticos do seu filho do que na túnica supostamente manchada com o sangue dele?
É verdade que você tem nas mãos uma túnica ensanguentada. Porém, a aparência nem sempre corresponde à realidade. O que parece ser a mortalha de um José morto, continua sendo a túnica de um José vivo. As manchas que parecem ser do sangue do seu filho, na verdade são manchas do sangue de um cordeiro.
Isto tudo é e será assim se você pode crer, Jacó, “porque tudo é possível ao que crer” (Mc 9.23).
Jacó, lembre-se de algo que pode aumentar a sua fé. Considere o que aconteceu com o seu avô e o seu pai. Deus mandou que Abraão sacrificasse Isaque.
Abraão subiu o monte Moriá levando consigo o fogo e o cutelo (facão), enquanto Isaque transportava a lenha para o sacrifício.
No alto do monte, Abraão edificou o altar, atou a vítima, que era o seu próprio filho Isaque, e levantou a mão com o cutelo para desfechar o golpe fatal.
Se nesse exato momento alguém que por acaso estivesse acompanhando de longe o desenrolar daquela cena, e por não querer ver Isaque ser morto pelo próprio pai, fechasse os olhos e abaixasse a cabeça, e só abrisse os olhos e erguesse a cabeça quando o cordeiro que Deus providenciara para substituir Isaque estivesse terminando de arder no altar, e já se transformando em cinzas, o que pensaria aquela pessoa?
Que aquelas cinzas eram de Isaque. Essa seria a impressão daquela pessoa, mas não seria a realidade. Porque perto dali estaria Isaque, livre, vivo, alegre, e com as esperanças confirmadas de que nele se cumpririam as promessas que Deus fizera ao seu pai e a todos os seus descendentes, inclusive a você, Jacó, e ao seu filho José.
Pois se desta maneira as aparências podem enganar o olhar dos seres humanos; se desta maneira, num abrir e fechar de olhos, a morte pode ser confundida com a vida; se as cinzas que pareciam ser de Isaque eram de um cordeiro, por que você também não exercita a sua fé, Jacó, e crê que o que aconteceu ao seu pai Isaque foi o mesmo que aconteceu ao seu filho José?
Se as cinzas de um cordeiro não se distinguem das cinzas de Isaque, quem lhe garante que esse sangue que você pensa ser do seu filho não é também de outro cordeiro?
Ora, na verdade Jacó tinha diante de si todos esses motivos fortíssimos, eloquentes, impactantes para não crer que José tivesse morrido.
Porém, nenhum desses argumentos, nem os sonhos proféticos eram suficientes para aliviar a dor do patriarca, e acender no seu coração qualquer esperança de que o seu filho ainda estivesse vivo. Esta era sua opinião, mas não a realidade.
Enquanto tudo isto acontecia em Canaã, José estava no Egito, não só vivo, mas muito bem disposto, no centro da execução do plano que Deus traçara para a sua vida, caminhando para se tornar a segunda pessoa mais poderosa do país dos Faraós (Gn 41.40-44).
Em Canaã estava a opinião sobre José: que ele fora morto e devorado por uma fera; mas no Egito estava a realidade: que ele fora conduzido por Deus para ser enaltecido pelo Faraó e tornar-se futuramente o salvador de sua família e de inúmeros outros povos.
No alto do monte, Abraão edificou o altar, atou a vítima, que era o seu próprio filho Isaque, e levantou a mão com o cutelo para desfechar o golpe fatal.
Se nesse exato momento alguém que por acaso estivesse acompanhando de longe o desenrolar daquela cena, e por não querer ver Isaque ser morto pelo próprio pai, fechasse os olhos e abaixasse a cabeça, e só abrisse os olhos e erguesse a cabeça quando o cordeiro que Deus providenciara para substituir Isaque estivesse terminando de arder no altar, e já se transformando em cinzas, o que pensaria aquela pessoa?
Que aquelas cinzas eram de Isaque. Essa seria a impressão daquela pessoa, mas não seria a realidade. Porque perto dali estaria Isaque, livre, vivo, alegre, e com as esperanças confirmadas de que nele se cumpririam as promessas que Deus fizera ao seu pai e a todos os seus descendentes, inclusive a você, Jacó, e ao seu filho José.
Pois se desta maneira as aparências podem enganar o olhar dos seres humanos; se desta maneira, num abrir e fechar de olhos, a morte pode ser confundida com a vida; se as cinzas que pareciam ser de Isaque eram de um cordeiro, por que você também não exercita a sua fé, Jacó, e crê que o que aconteceu ao seu pai Isaque foi o mesmo que aconteceu ao seu filho José?
Se as cinzas de um cordeiro não se distinguem das cinzas de Isaque, quem lhe garante que esse sangue que você pensa ser do seu filho não é também de outro cordeiro?
Ora, na verdade Jacó tinha diante de si todos esses motivos fortíssimos, eloquentes, impactantes para não crer que José tivesse morrido.
Porém, nenhum desses argumentos, nem os sonhos proféticos eram suficientes para aliviar a dor do patriarca, e acender no seu coração qualquer esperança de que o seu filho ainda estivesse vivo. Esta era sua opinião, mas não a realidade.
Enquanto tudo isto acontecia em Canaã, José estava no Egito, não só vivo, mas muito bem disposto, no centro da execução do plano que Deus traçara para a sua vida, caminhando para se tornar a segunda pessoa mais poderosa do país dos Faraós (Gn 41.40-44).
Em Canaã estava a opinião sobre José: que ele fora morto e devorado por uma fera; mas no Egito estava a realidade: que ele fora conduzido por Deus para ser enaltecido pelo Faraó e tornar-se futuramente o salvador de sua família e de inúmeros outros povos.
É verdade que antes de galgar aquela altíssima posição no Egito, José foi colocado por seus irmãos dentro de uma cisterna, foi vendido aos midianitas, vendido a Putifar, caluniado e encarcerado.
Porém, como Deus havia determinado que o honraria diante de sua família e diante de todo o Egito e dos povos que se relacionavam com o Egito naquela época, não foram suficientes irmãos invejosos, cisterna, midianitas, Putifar, mulher adúltera de Putifar ou cárcere do Egito para impedir.
E finalmente o Senhor usou Faraó para erguer José a uma posição de honra e amplos poderes. O Senhor resgatou José sobretudo da suposta morte para a qual Jacó achava que o havia perdido.
E finalmente o Senhor usou Faraó para erguer José a uma posição de honra e amplos poderes. O Senhor resgatou José sobretudo da suposta morte para a qual Jacó achava que o havia perdido.
Eis, portanto, qual era a opinião que Jacó e os demais parentes de José faziam dele, considerando-o morto em Canaã; e qual era a realidade que Deus estabelecera para aquele moço fiel, mantendo-o vivo e imensamente honrado no Egito.
Portanto, o que os nossos olhos carnais e incrédulos veem, levando-nos, inclusive, a esquecer das promessas de Deus para a nossa vida, muitas vezes está muito aquém do que os nossos olhos da fé conseguem enxergar.
"Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele" (Hb 10.38); "Porque andamos por fé, e não por vista" (2 Co 5.7).
Jefferson Magno Costa
Portanto, o que os nossos olhos carnais e incrédulos veem, levando-nos, inclusive, a esquecer das promessas de Deus para a nossa vida, muitas vezes está muito aquém do que os nossos olhos da fé conseguem enxergar.
"Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele" (Hb 10.38); "Porque andamos por fé, e não por vista" (2 Co 5.7).
Jefferson Magno Costa
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