sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

E AGORA, DRUMMOND?


Jefferson Magno Costa
     Em dezembro de 2009 visitei com minha esposa a cidade mineira de Itabira, onde nasceu Carlos Drummond de Andrade, o maior poeta brasileiro de todos os tempos. Estive na fazenda onde ele viveu sua infância e adolescência, na casa onde morou no centro da cidade, no colégio onde estudou, no museu e no memorial, onde são preservados alguns de seus objetos pessoais, que enriquecem a múltipla memória do poeta.
     Comecei a ler Drummond ainda na minha adolescência. Posso recitar, de memória, muitos de seus poemas. Porém, não ignoro que em 1987, ele partiu para a eternidade afirmando não crer na existência de Deus.
     Tendo nascido no início do século passado (1902), o menino Drummond foi aluno de estabelecimentos de ensino dirigidos por padres. Contudo, sua obra revela que esse seu contato com pedagogos e sacerdotes católicos não lhe forneceu respostas para as futuras perguntas que ele faria, e não o aproximou de Deus.
     Entre os temas que alicerçam o imenso edifício poético deixado por ele – a vida, o amor, a morte, o homem solitário nas grandes cidades, sua infância em Minas, sua angústia, o eterno adeus a parentes e amigos, sua luta com as palavras, a difícil imposição de existir –, nota-se a quase ausência de assuntos ligados à alma, à vida eterna, a Deus.
     Certa vez, durante uma entrevista, Drummond definiu sua posição diante desses assuntos: “Tenho um pensamento tranquilo a respeito das coisas sobrenaturais. Eu sou – parece pretencioso – agnóstico, aquela pessoa que não tem argumento nem para negar Deus nem para crer em sua existência. Não é posição de mineiro, é visão filosófica antiquíssima. Como não consegui achar uma solução para este problema, para que me atazanar com isto?”
     Mas esse aparente desdém, esse dar de ombros, essa aparente indiferença com relação a Deus tinha raízes que se lançavam no poço de Mara (de águas existenciais amargosas – Êxodo 15.23), de onde fluiu o tom de resignação e amargura que norteou grande parte dos poemas produzidos por ele em sua maturidade e velhice. Já no seu primeiro livro, publicado em 1930, Drummond, um jovem de 28 anos, revelava como tinha sido sua vida até ali: uma tentativa de mostrar-se superior aos contratempos existenciais.
     Mas o jovem poeta não pôde esconder o sentimento de orfandade e vazio que havia dentro de sua alma, e acusou Deus de tê-lo abandonado:



Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
 
As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
 
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus,
pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
 
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.
 
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.
 
Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
 
Eu não devia te dizer mas essa lua mas esse conhaque botam a gente comovido como o diabo.
 
(Poema de sete faces, de ALGUMA POESIA, 1930)

     O distanciamento da grande questão que divide a humanidade e define o nosso destino eterno – a crença ou descrença na existência de Deus – foi delineando pouco a pouco o rumo que tomou a poesia de Drummond, uma poesia de resignação e lucidez, de análise terrivelmente amarga, existencialista (o mais legítimo existencialismo a Jean-Paul Sartre) da condição humana. Para Drummond, o homem é um órfão, entregue à sua própria sorte, e terá que viver por imposição ou teimosia:

O amor não nos explica. E nada basta,
nada é de natureza assim tão casta
que não macule ou perca a sua essência

ao contrário furioso da existência.


Nem existir é mais que um exercício
de pesquisar da vida um vago indício,
a provar a nós mesmos que, vivendo,
estamos para doer, estamos doendo.
(O relógio do Rosário, de CLARO ENIGMA, 1951).

     Um dos pontos mais altos e expressivos da obra do poeta mineiro é o poema José:
         
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?

Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
 
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais,
José, e agora?
 
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocassse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
 
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?

(José, de JOSÉ, 1942)

     “E agora, José?” tornou-se a frase conotativa da situação de desespero e perplexidade existencial em que subitamente mergulham muitos seres humanos, especialmente aqueles que jamais tiveram um encontro pessoal de salvação com Jesus, que disse certa vez: 

     "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vossas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mt 11.28-30).
     Além de ter sido um dos quatro maiores poetas da América Latina (só o nicaraguense Ruben Dario, o chileno Pablo Neruda e o argentino Jorge Luis Borges tiveram envergadura literária tão relevante como a sua), Drummond tornou-se o grande “analista” do ser humano, que dispõe de inúmeros recursos modernos, mas descobre que isto de nada lhe vale quando vem a angústia; quando, mesmo vivendo em uma cidade superpopulosa, a solidão e a tristeza são suas companheiras de todos os dias.
     José simboliza o próprio Drummond, ou todos os homens sem Jesus e sem esperança de salvação, materialmente ricos, porém espiritualmente pobres, miseráveis, perdidos nas pequenas e grandes cidades, distantes da companhia paternal e da graça de Deus:

Sozinho no escuro
qual bicho do mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha José,
José, para onde?

ENTRE O POETA E DEUS HAVIA UMA PEDRA NO MEIO DO CAMINHO
     Após mudar-se de Itabira para o Rio de Janeiro, Carlos Drummond de Andrade cresceu na sua poesia, ampliou seu horizonte temático, universalisou-se, mas procurou manter-se sempre indiferente a Jesus, àquele que seria o Caminho, a Solução, a Porta de salvação para o personagem poético José, e para ele mesmo, Drummond. Entre o poeta e Deus havia uma pedra no meio do caminho:

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
(No meio do caminho, de ALGUMA POESIA, 1930)

     Mas não foi Deus quem colocou essa pedra no meio do caminho do poeta. Foi o próprio Drummond. A pedra da indiferença, do orgulho, da autossuficiência. “Sinceramente, sou uma pessoa terrivelmente corajosa, porque não espero nada de coisa nenhuma. Não tenho religião, não tenho partido político. Vivo em paz com meu critério moral. Vivo em paz com a minha consciência”.
     Ao fazer essa declaração à imprensa em 1982, quando estava com 80 anos de idade, Drummond revelou que continuava sendo o mesmo poeta que escrevera o poema José em 1942, ou o poema Coisa miserável, em 1934: um poeta amargo, cético e serenamente fiel ao seu ateísmo.

“HÁ NO HOMEM UM VAZIO DO TAMANHO DE DEUS”
     Quando Drummond mudou-se para o Rio de Janeiro em 1934, escreveu Coisa miserável, o poema que melhor revela o sentimento de orfandade e abandono existencial em que ele vivia, a nudez de sua alma solitária, amargurada, despida de Deus, desprovida de qualquer esperança na vida eterna:

Coisa miserável,
suspiro de angústia
enchendo o espaço,
vontade de chorar,
coisa miserável,
miserável.

Senhor, piedade de mim,
olhos misericordiosos
pousando nos meus,
braços divinos
cingindo meu peito,
coisa miserável
no pó sem consolo,
consolai-me.

Mas de nada vale
gemer ou chorar,
de nada vale
erguer mãos e olhos
para um céu tão longe,
para um deus tão longe
ou, quem sabe? para um céu vazio.

É melhor sorrir
(sorrir gravemente)
e ficar calado
e ficar fechado
entre duas paredes
sem a mais leve cólera
ou humilhação.
 
     No Poema da necessidade, escrito em 1940, Drummond reconhece:

É preciso crer em Deus.

     Mas o poeta resolveu manter-se fiel ao seu posicionamento agnóstico, ao seu triste estado de orfandade espiritual e resignação. Órfão de Deus, em toda a sua amarga e terrível plenitude:

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.

Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.


Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teu ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos

                                                  [edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.


(Os ombros suportam o mundo, de SENTIMENTO DO MUNDO, 1940)

O POETA DIANTE DA MORTE
     Drummond jamais aceitou o fato de sua filha, Maria Julieta, ter morrido antes dele. Achou que isto fora uma injustiça de Deus. Amava profundamente a filha, e logo após o sepultamento dela, pediu à cardiologista que o tratava que lhe receitasse “um infarte fulminante”. Anos antes, o poeta revelara sua atitude diante da morte:
     “Aceito a idéia da morte. Como não tenho religião, não vou pedir a Deus para prolongar a minha vida, para me dar uma morte serena. Aceito a minha sorte. Não adiantaria ficar choramingando 'quero viver, quero viver!'. Só quero morrer tanquilo comigo mesmo. Eu me desejo uma boa morte".
     E foi em um completo estado de rejeição a Deus que o poeta partiu para a eternidade. Teve Drummond uma boa morte?
     Quando o genial romancista russo Fiódor Dostoiévski escreveu a frase "Há no homem um vazio do tamanho de Deus", referiu-se tanto à necessidade que o ser humano tem de crer na existência do seu Criador, quanto às provas que o Criador colocou dentro de Sua criatura, acerca de Sua existência. (Veja o Salmo 139.7-12).
     Como o deslizar das águas de um imenso rio, o tempo passa levando consigo todas as gerações humanas que vêm e vão, uma após a outra. Porém, imutável sobre o incontável número de seres humanos que desaparecem tragados pela morte, pairam a idéia e a certeza da existência de Deus, brilhando como um sol no céu do Universo, proclamando sempre ao ser humano (quer ele tenha sido Drummond, ou eu, ou você): “Eu sou o Senhor teu Deus...”, Deuteronômio 5.6.


Jefferson Magno Costa

Inajá Martins de Almeida
Caro Pastor Jefferson
Estou a chorar, por fora e por dentro.
O peito oprimido pela riqueza do poeta Drummond.
A forma como os retalhos do magistral poeta foram alinhavados neste brilhante texto me levou a um sismar perene: o que pode o homem fazer sem a presença de Deus em seu viver, quando Ele mesmo diz que sem Ele nada poderemos fazer?.
Sou grata por Ele ser o meu Senhor eternamente, essa Pedra Angular em meu caminho.

Jefferson Magno Costa
Prezada irmã Inajá Martins, termos sido alcançados pelo amor e pela salvação de nosso Senhor Jesus Cristo, como pessoas comuns que somos, sem possuirmos mérito algum (todos os méritos estão em Cristo; "todas as fontes estão em Tí", segundo disse em um poema o grande e saudoso poeta Joanyr de Oliveira), só a Sua infinita misericórdia, só a Sua maravilhosa graça explicam.

Adelino Alves Bonfim
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra
e tinha um coração
de pedra.
Um cego que não queria ver
e tropeçou
na sua pedra.

Pastor Jefferson; Drummond foi um grande poeta, mas também um grande cego. Não conseguiu ver Deus, apesar de Deus lhe dar 80 e poucos anos para enxergá-lo. Um abraço.

6 comentários:

  1. MUITO BOM!LINDO BLOG! Eu acredito que Deus criou o homem e deixou o manual de instrução, a “BÍBLIA SAGRADA!” A Bíblia é a divina revelação da palavra de Deus e não produtos enlatados, eu costumo dizer que: “As pessoas precisam parar de comer tudo o que dão. E começar a questionar! ” Alguém escuta alguma coisa de alguém, e saem falando, sem questionar, sem saber se é verdade ou não. As pessoas precisam se perguntar! Será que a minha crença esta de acordo com a lei de Deus? Será que a religião que eu nasci sempre me falou a verdade? Quando uma pessoa morre pra onde ela vai? Ela volta? A bíblia apoia o homossexualismo? Quem não herdara o reino de Deus? O que devo saber sobre idolatria, imagens e escultura? O que devo saber sobre o único batismo? Será que tem uma sequência para salvação? A quem eu devo me confessar, quem pode me perdoar? Religião salva alguém? Essas e outras perguntas e respostas em: www.aunicaverdadeemsuapropriabiblia.blogspot.com Você pode dizer, eu já sou salvo amém! Vamos atrás de quem não esta, “Se você quer se dar bem com o mundo seja hipócrita, mas se você quer se dar bem com Deu seja verdadeiro!” divulgue este site, porque : “Eis que vêm dias, diz o Senhor Jeová, em que enviarei fome sobre a terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. E irão vagabundos de um mar até outro mar, e do norte até ao oriente; correrão por toda parte, buscando a palavra do Senhor, e não a acharão." ( Amós cap 8 ver 11 e 12 )Fale para outras pessoas, por que “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns têm por tardia: mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. ”(II Pedro cap. 3 ver 8) e “Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo o homem. (I A Timóteo cap 2 ver 5 e 6) Seja sua bíblia, católica ou evangélica, aqui você vai tirar suas duvidas. www.aunicaverdadeemsuapropriabiblia.blogspot.com E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertara (João cap 8 ver 32) Se você tiver coragem de perguntar, a bíblia terá coragem de responder!

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  2. Obrigado pelas palavras de incentivo e pelo reconhecimento ao conteúdo do nosso blog. Que todos os meus leitores visitem o seu blog. É o meu desejo.

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  3. Para um especialista em Drummond como você, o perfil que emerge de sua análise é perfeito e mostra como a poesia é reveladora da alma humana. Um dos poemas que você mencionou foi a inspiração para este que escrevi há alguns anos. Aí vai:

    AMOR INÚTIL

    O amor se torna inútil,
    Quando, na forma de verbo,
    Perde o objeto direto!

    O amor se torna inútil,
    Quando, na forma de verbo,
    É apenas um predicado!

    O amor se torna inútil,
    Quando, na forma de verbo,
    Se volta para o sujeito!

    O amor se torna inútil,
    Quando, em forma de sentença,
    É apenas uma frase!

    O amor se torna inútil,
    Quando enche mil páginas
    E se esgota no mar das palavras!

    O amor se torna inútil,
    Quando, sob o ritmo dos vocábulos
    Se excusa de amar e corrigir!

    Abraços e parabéns pela boa exegese de Drummond!

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  4. Caro amigo poeta pastor pregador escritor blogueiro (sem vírgula mesmo, e desfalcado de outras funções) Geremias Couto. Que grata surpresa encontrar um comentário seu no meu blog, acompanhado desse poema capaz de orgulhar (ou até mesmo causar inveja) o (ou no) próprio Drummond, por tê-lo inspirado! Precisamos marcar um dia destes - o mais breve que sua agenda permitir; a minha já está flexibilizada para isto - para botarmos muitos assuntos interessantes em dia. Parabéns pelo seu blog engajadíssimo, que reflete nitidamente sua perspicácia, cultura e lucidez. Na minha opinião, está entre os dez melhores da globosfera gospel.
    Um abraço do amigo
    Jefferson

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  5. Amigo Geremias do Couto, usei o termo globosfera provocativa e intencionalmente no lugar de blogosfera. Na minha opinião, ambos os termos se equivalem. As feras da blogosfera também são feras globais, pois o talento delas tem repercussão global, planetária. São feras em seus blogs cujos rugidos se espalham pelo globo. Portanto, por analogia, existe uma globosfera.(É claro que estou fazendo uma exegese hilária do termo blogosfera, que na verdade não tem nada a ver com "feras". Foi só um trocadilho miguelvazliniano). Um abraço.

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